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Conselhos para conciliar carreira e maternidade (sem crises)

Disciplina e clareza são palavras de ordem para quem encara a rotina malabarista de ser profissional e mãe - entre outros papeis

Mãe e bebê (Dreamstime)

Talita Abrantes

Publicado em 13 de maio de 2012 às 08h00.

São Paulo – Sutilmente (e com de uma maneira mais lenta do que esperávamos), mais mulheres estão chegando ao topo das grandes empresas. Para quem decidiu encarar a dupla missão de ser  mãe  e executiva estão reservados alguns bons anos de rotina para lá de malabarista. Mas que pode ser feliz sim, dizem especialistas e mulheres que experimentam esta sina.

“Naturalmente, a gente gosta do assunto família, mas também queremos ser bem sucedidas. É possível ser os dois e ser feliz nos dois papeis”, diz a coach Jaqueline Weigel. Mas como? Confira as dicas abaixo:

Tempo ideal?

Em nome da carreira e com os dedos cruzados pelo momento ideal, há quem adie a estreia na maternidade para o resto da vida. Mas Jaqueline alerta: momento perfeito não existe.

“Livre-se da ilusão de que as condições externas que vão determinar a hora certa para a maternidade”, afirma. “Você que precisa planejar e abrir espaço na sua vida para que isso aconteça”.

Isso significa que, na prática, você terá sim que abrir mão de algumas coisas. Temporariamente. “O mundo não acaba se você perder alguma coisa. Mais para frente outras oportunidades surgirão”, diz a especialista.

Simone Nogueira, diretora de Comunicação Corporativa da L’Oréal Brasil e mãe de Aline (6 anos), é um exemplo disso. Depois do seu casamento, ela levou seis anos para engravidar.

“Muitas vezes, eu planejei, mas recebia a proposta para mudar de área, aí eu desistia”, conta. “Quando decidi que era agora ou nunca e engravidei, novamente fui convocada para mudar de departamento”.


“A vida da empresa tem um ritmo próprio e a nossa tem outro. Se vocês estão prontos emocionalmente, vai fundo. Tudo se ajeita depois”, diz Simone.

Planejamento? Sempre

A base para não fazer da combinação entre carreira e maternidade um caos é o planejamento de carreira como um todo – e não só sobre quando é a hora para engravidar.

“Se você não planeja a sua carreira e a sua vida, as coisas simplesmente vão acontecendo. E elas acontecem de um jeito inapropriado. Por isso, o caos se instala”, afirma a especialista. “A vida é feita de ciclos, de escolhas, perdas e ganhos. Este é o grande jogo da vida que a gente joga muito mal”.

Clareza e disciplina: palavras de ordem

Mas para jogar bem este jogo é preciso ter clareza de quem você é, de quais são seus papeis e de quanto tempo deve dedicar para cada um deles em nome de uma vida equilibrada. “Você não pode ficar no trabalho pensando o dia todo no filho ou no trabalho, enquanto está com o filho”, diz Jaqueline.

Para Simone, o percurso entre sua casa e a escola de Aline, o telefonema que faz todos os dias para a filha no meio da tarde e o período que dedica para auxiliá-la nas tarefas da escola, além dos finais de semana, se tornaram momentos sagrados na rotina das duas.

“O tempo é curto, mas é precioso. Cada momento que a gente está junto, faço questão de dar qualidade”, afirma a executiva.

Mas como conseguir isso? “Com clareza, disciplina, inteligência emocional, organização, planejamento e consciência”, diz Jaqueline.

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São Paulo – Sutilmente (e com de uma maneira mais lenta do que esperávamos), mais mulheres estão chegando ao topo das grandes empresas. Para quem decidiu encarar a dupla missão de ser  mãe  e executiva estão reservados alguns bons anos de rotina para lá de malabarista. Mas que pode ser feliz sim, dizem especialistas e mulheres que experimentam esta sina.

“Naturalmente, a gente gosta do assunto família, mas também queremos ser bem sucedidas. É possível ser os dois e ser feliz nos dois papeis”, diz a coach Jaqueline Weigel. Mas como? Confira as dicas abaixo:

Tempo ideal?

Em nome da carreira e com os dedos cruzados pelo momento ideal, há quem adie a estreia na maternidade para o resto da vida. Mas Jaqueline alerta: momento perfeito não existe.

“Livre-se da ilusão de que as condições externas que vão determinar a hora certa para a maternidade”, afirma. “Você que precisa planejar e abrir espaço na sua vida para que isso aconteça”.

Isso significa que, na prática, você terá sim que abrir mão de algumas coisas. Temporariamente. “O mundo não acaba se você perder alguma coisa. Mais para frente outras oportunidades surgirão”, diz a especialista.

Simone Nogueira, diretora de Comunicação Corporativa da L’Oréal Brasil e mãe de Aline (6 anos), é um exemplo disso. Depois do seu casamento, ela levou seis anos para engravidar.

“Muitas vezes, eu planejei, mas recebia a proposta para mudar de área, aí eu desistia”, conta. “Quando decidi que era agora ou nunca e engravidei, novamente fui convocada para mudar de departamento”.


“A vida da empresa tem um ritmo próprio e a nossa tem outro. Se vocês estão prontos emocionalmente, vai fundo. Tudo se ajeita depois”, diz Simone.

Planejamento? Sempre

A base para não fazer da combinação entre carreira e maternidade um caos é o planejamento de carreira como um todo – e não só sobre quando é a hora para engravidar.

“Se você não planeja a sua carreira e a sua vida, as coisas simplesmente vão acontecendo. E elas acontecem de um jeito inapropriado. Por isso, o caos se instala”, afirma a especialista. “A vida é feita de ciclos, de escolhas, perdas e ganhos. Este é o grande jogo da vida que a gente joga muito mal”.

Clareza e disciplina: palavras de ordem

Mas para jogar bem este jogo é preciso ter clareza de quem você é, de quais são seus papeis e de quanto tempo deve dedicar para cada um deles em nome de uma vida equilibrada. “Você não pode ficar no trabalho pensando o dia todo no filho ou no trabalho, enquanto está com o filho”, diz Jaqueline.

Para Simone, o percurso entre sua casa e a escola de Aline, o telefonema que faz todos os dias para a filha no meio da tarde e o período que dedica para auxiliá-la nas tarefas da escola, além dos finais de semana, se tornaram momentos sagrados na rotina das duas.

“O tempo é curto, mas é precioso. Cada momento que a gente está junto, faço questão de dar qualidade”, afirma a executiva.

Mas como conseguir isso? “Com clareza, disciplina, inteligência emocional, organização, planejamento e consciência”, diz Jaqueline.

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