Como usar o pronome "cujo" do jeito certo em um texto
Você sabe como usar o pronome relativo cujo em uma oração? O professor Diogo Arrais explica
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2015 às 13h59.
*Escrito por Diogo Arrais, professor de Língua Portuguesa, do Damásio Educacional
Ao estudar a composição textual, certamente você já se deparou com Coesão Textual, que corresponde à ligação de natureza gramatical ou lexical entre os elementos de uma frase ou do próprio texto. Por isso, é importante a compreensão gramatical dos principais elementos coesivos.
Em um e-mail corporativo, deparei-me com o seguinte trecho:
“Senhor Fulano,
Os sócios-gerentes que as empresas confio são pessoas íntegras e que merecem a nossa indicação (...)”
Os pronomes relativos (o qual, cujo, que, quem, quanto, onde, como, quando), além da referência ao antecedente, podem garantir maior objetividade à frase, ao parágrafo ou ao texto.
Para o citado trecho, na mensagem eletrônica, percebe-se claramente a ideia de posse entre “os sócios-gerentes” e “as empresas”. Para esse caso, existe justamente o relativo “cujo”.
Conforme o nosso grande mestre Evanildo Bechara, “cujo” reclama antecedente e consequente expressos e exprime que o antecedente é possuidor do ser indicado pelo substantivo a que se refere.
Adaptando a redação às vertentes da língua-padrão, vê-se:
“Senhor Fulano,
Os sócios-gerentes, em cujas empresas confio, são pessoas íntegras e que merecem a nossa indicação (...)”
Em termos mais simples: “as empresas” pertencem aos “sócios-gerentes” e, por isso, há o correto uso do pronome “cujas”, devidamente em concordância nominal.
Ademais, é essencial apontar o respeito às relações regenciais do verbo “confiar”, registrando a preposição EM, antes do relativo em questão.
Sobre os aspectos regenciais, discutamos mais na semana que vem.
Um abraço, até a próxima e siga-me pelo Twitter!
Diogo Arrais
@diogoarrais
Professor de Língua Portuguesa – Damásio Educacional
Autor Gramatical pela Editora Saraiva
*Escrito por Diogo Arrais, professor de Língua Portuguesa, do Damásio Educacional
Ao estudar a composição textual, certamente você já se deparou com Coesão Textual, que corresponde à ligação de natureza gramatical ou lexical entre os elementos de uma frase ou do próprio texto. Por isso, é importante a compreensão gramatical dos principais elementos coesivos.
Em um e-mail corporativo, deparei-me com o seguinte trecho:
“Senhor Fulano,
Os sócios-gerentes que as empresas confio são pessoas íntegras e que merecem a nossa indicação (...)”
Os pronomes relativos (o qual, cujo, que, quem, quanto, onde, como, quando), além da referência ao antecedente, podem garantir maior objetividade à frase, ao parágrafo ou ao texto.
Para o citado trecho, na mensagem eletrônica, percebe-se claramente a ideia de posse entre “os sócios-gerentes” e “as empresas”. Para esse caso, existe justamente o relativo “cujo”.
Conforme o nosso grande mestre Evanildo Bechara, “cujo” reclama antecedente e consequente expressos e exprime que o antecedente é possuidor do ser indicado pelo substantivo a que se refere.
Adaptando a redação às vertentes da língua-padrão, vê-se:
“Senhor Fulano,
Os sócios-gerentes, em cujas empresas confio, são pessoas íntegras e que merecem a nossa indicação (...)”
Em termos mais simples: “as empresas” pertencem aos “sócios-gerentes” e, por isso, há o correto uso do pronome “cujas”, devidamente em concordância nominal.
Ademais, é essencial apontar o respeito às relações regenciais do verbo “confiar”, registrando a preposição EM, antes do relativo em questão.
Sobre os aspectos regenciais, discutamos mais na semana que vem.
Um abraço, até a próxima e siga-me pelo Twitter!