Carreira

‘Como eu posso melhorar?’: a filosofia profissional que impulsionou carreira de executiva do varejo

Aos 20 anos, Marcellye Miranda entrou no Na Prática. Doze anos depois, lidera estratégia e dados no GPA — e ainda usa os aprendizados do programa

Marcellye Cristine Rodrigues Miranda, GPAGerente Senior de Estratégia Comercial, Inteligência de Mercado e Analytics Avançados na GPA

Marcellye Cristine Rodrigues Miranda, GPAGerente Senior de Estratégia Comercial, Inteligência de Mercado e Analytics Avançados na GPA

Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 05h00.

Antes de ocupar uma cadeira estratégica no Grupo Pão de Açúcar, liderando inteligência de mercado, analytics avançado e estratégia comercial, Marcellye Cristine Rodrigues Miranda já percorria caminhos pouco comuns. 

Técnica em química na adolescência, engenheira mecânica por formação, vencedora de um concurso mundial de engenharia que a levou aos EUA, França e Rússia, ela acumulava experiências internacionais antes mesmo de se formar.

Foi nesse período, entre idas e vindas da faculdade, que ela conheceu o Na Prática, então em sua primeira versão. “Faz muitos anos, mas lembro bem: foi entre 2012 e 2013”, diz. 

A formação, que mais tarde seria reestruturada como Execução de Alta Performance, marcou o que ela descreve hoje como “um salto de maturidade”.

A força de uma rede que dura mais de uma década

Entre tantos marcos da carreira, um permanece como fio contínuo, sendo a rede formada no programa. “Eu mantenho amizades de 11 ou 12 anos. Pessoas que mudaram muito ao longo da vida e que me ajudam até hoje”, afirma. 

Há ex-colegas que hoje estão em consultorias globais, no terceiro setor, em MBAs internacionais ou em grandes corporações, e esse ecossistema se tornou um recurso essencial.

“Quando assumi uma área de dados, chamei um amigo do Na Prática para um café. Queria entender as dificuldades que ele tinha vivido e usar aquilo nos meus primeiros 90 dias.” A prática de recorrer a essa rede se tornou parte orgânica do seu modo de liderar.

As lições que moldaram a liderança

Entre os módulos do curso, a autorresponsabilização é um conceito permanece vivo. Para Marcellye, que cresceu estudando em escola pública e percorreu trajetórias complexas, a ideia já existia de forma intuitiva, mas o Na Prática deu contornos práticos e aplicáveis.

“Quando meu time diz ‘o comercial não está nos escutando’, minha primeira reação é: o que nós podemos fazer diferente para sermos escutados?”, explica. O pensamento, que nasceu no curso ainda na juventude, virou uma lente de trabalho que ela leva para todas as mesas onde senta hoje.

O impacto foi profundo, e aos 20 e poucos anos, ela já tinha clareza sobre como assumir responsabilidade acelerava a própria evolução. 

"Me permitiu chegar mais rápido a espaços que talvez eu não chegasse tão facilmente"Marcellye Cristine Rodrigues Miranda

Hoje, entre seus pares, ela é a mais jovem — e isso nunca impediu seu avanço.

Marcellye Cristine Rodrigues Miranda, GPAGerente Senior de Estratégia Comercial, Inteligência de Mercado e Analytics Avançados na GPA

Entre engenharia, varejo e dados: uma carreira em movimento

Depois do intercâmbio em Budapeste, Marcellye voltou ao Brasil e seguiu na engenharia: cálculos de bombeamento, tubulação, ar-condicionado e projetos industriais. 

Mas decidiu mudar de rota. Deu dois passos para trás e entrou como estagiária na Ambev, um gesto incomum para quem vinha acumulando experiências internacionais, mas essencial para a guinada rumo ao mundo corporativo.

Dali, passou pelo programa de trainee do Walmart, pela área comercial, por consultorias orientadas a dados, pelo setor de saúde e, por fim, voltou ao varejo, agora pelo lado mais estratégico da análise, monetização de dados e inteligência comercial.

Hoje, no GPA, lidera iniciativas de alto impacto que conectam dados, tecnologia, estratégia e decisão executiva.

O salto que continua

Quando lembra da etapa do “Salto”, uma das propostas práticas do Na Prática, ela resgata a essência do que construíram: um projeto de networking vivo. “Não foi exatamente o que desenhamos, mas o objetivo foi cumprido.” 

A rede seguiu existindo, adaptada ao tempo, às mudanças de país, às mudanças de carreira.

E é por isso que, mesmo depois de mais de uma década, Marcellye diz que o curso segue presente não como memória, mas como ferramenta. “Os aprendizados ainda refletem na forma como lidero e como interajo com meu time”, ela conta.

Em um mercado em que dados, estratégia e execução se tornaram competências centrais, sua trajetória mostra como maturidade profissional não nasce de um cargo, mas sim da prática diária, das escolhas difíceis, das perguntas certas e das redes que ajudamos a construir.

O Na Prática convoca todos os jovens profissionais entre 22 e 35 anos a assumir o protagonismo da própria carreira

O Na Prática nasceu com a missão de transformar o potencial de jovens em resultados concretos para suas carreiras e para o Brasil. 

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