Futuro: Jovens da geração Z ganham cada vez mais espaço entre os consumidores (We Are/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2022 às 14h25.
Última atualização em 28 de dezembro de 2022 às 14h51.
Por Diego Cidade, fundador da Academia do Universitário
Para começar a explicar sobre processo de onboarding, podemos começar pela tradução do termo, que em portugues significa "integração". Então, esse processo nada mais é do que a integração do estagiário de forma geral, dentro da empresa, desde o ambiente até as suas próprias atividades.
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O ponto de atenção é que não existe um modelo exato a ser seguido, entretanto, o onboarding está ligado ao desenvolvimento e aprendizagem.
E quando falamos da geração Z, para um processo de aprendizagem efetivo não podemos encaixar nos modelos e métodos tradicionais de sala de aula.
Isso se dá, pois esses jovens lidam com atividades simultâneas desde cedo: ler e ouvir música, utilizar o celular e ouvir um podcast, assistir televisão e rolar feed das redes sociais. E não tem jeito, essas são características que acabam sendo levadas para a vida acadêmica e profissional.
Características do perfil da maioria dos jovens da geração Z:
● imediatistas;
● independentes;
● nômades digitais;
● interativos;
● comunicação virtual;
● absorção de múltiplas informações;
● multitarefas;
● criativos.
Por isso, métodos de aprendizagem dinâmicos e com presença forte de tecnologia têm se destacado, até porque os recursos acabam sendo mais amplos e diversificados.
No ambiente de trabalho, a seguinte metodologia tem ganhado destaque em onboarding baseado no perfil desses profissionais que estão dominando o mercado de trabalho:
É conhecida como aprendizagem on-the-job, esse modelo foi criado em 1990, a partir de um estudo que resultou na percepção de que a expansão da aprendizagem e o estímulo à novas experiências se dão a partir de diversas situações. Dessa forma, ele vêm sendo adaptado e utilizado nos ambientes organizacionais, principalmente em onboardings.
A metodologia é dividida em três etapas de aprendizagem, que acontecem simultaneamente:
1. 70% de aprendizado com experiências próprias — proveniente de sua vivência como profissional, seus desafios, sua experiência, sua rotina e suas responsabilidades.
2. 20% de aprendizado com os outros — resultado das interações com os outros no ambiente de trabalho e dos feedbacks que surgirem, além de ser fundamental a identificação e observação de profissionais, que possam servir como modelos e inspiração.
3. 10% de aprendizado em cursos — correspondem ao aprendizado adquirido por meio de treinamentos, participação em congressos, seminários, workshops e cursos, leituras e certificações.
Como aplicar essa metodologia?
No RHZ, podcast da Academia do Universitário voltado para empresas aperfeiçoarem seus Programas de Estágio. A Gabriela Hazin, gerente de desenvolvimento humano e organizacional na Raízen explica no episódio como o modelo é aplicado na empresa:
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