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Como colocar seu perfil no LinkedIn no topo das buscas do Google

Especialista ensina algumas técnicas de SEO que podem ser aplicadas a sua página na principal rede profisssional online

LinkedIn (Justin Sullivan/Getty Images)

LinkedIn (Justin Sullivan/Getty Images)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 08h55.

São Paulo - Rede social preferida de mais de 90% dos recrutadores americanos e uma das queridinhas dos headhunters brasileiros, o LinkedIn já assumiu o papel de principal vitrine do trabalho de todo profissional que marca presença na rede.

Mas ter um perfil no site não é suficiente para atrair a atenção dos melhores olheiros do mercado de trabalho. É preciso também estar entre os primeiros resultados da busca do site e até do Google. “Se o recrutador for fazer uma busca no site, não irá chegar à terceira página. Ele sempre ficará focado na primeira”, diz André Telles, CEO da agência Mentes Digitais.

Para que seu nome (e currículo) fique na primeira página dos sistemas de busca interna e externa do LinkedIn, Telles adaptou alguns conceitos de Search Engine Optimization (SEO), que auxilia no ranqueamento nos mecanismos de buscas, para o contexto da rede social profissional.Confira.

1. Todos os holofotes às palavras-chave

A base de todo sistema de buscas são as palavras-chave. Por isso, muito critério e olhar estratégico ao escolher aquelas que irão compor seu perfil na rede social.

Prefira termos que tenham relação com sua área de atuação e especialidade. Não tenha medo de repeti-las ao longo dos campos da página no LinkedIn. “Tente deixar a principal palavra chave no início da apresentação e frases”, diz o especialista.

Por exemplo, se, ao longo da sua carreira, você trabalhou no departamento de contabilidade, repita a palavra “contador” no início de todas as descrições de trabalhos anteriores.


2. Nesse caso, menos não é mais

Na busca interna do LinkedIn, geralmente, ficam favorecidas as páginas ou pessoas que têm alguma relação com o usuário que procura a informação. Isso significa que quanto maior o número de conexões, mais chances de aparecer nas buscas você terá.


Antes de sair adicionando todos os perfis que encontrar pela frente, é importante ter em mente que, no LinkedIn, ter uma nova conexão significa também mais trabalho de networking mais para frente.

Em outros termos, de nada vale ter uma lista imensa de contatos se você não mantém qualquer relação além de um primeiro clique com cada um deles. Você perderá pontos caso um headhunter peça referências para um de seus contatos e ele não saiba dar informações.

3. Socialize-se

A mesma lógica vale para a participação em grupos no LinkedIn. Quanto maior o seu envolvimento neles, maiores as chances de aparecer nas buscas de recrutadores participam dos mesmos grupos que você.

Para isso, faça um mapeamento de todos os grupos ligados a sua área de atuação. Se o headhunter quiser prospectar nomes potenciais para uma determinada oportunidade, provavelmente irá começar por algum deles.


4. Relevância como palavra de ordem

Agora, a lição de casa não termina quando seu perfil estiver 100% completo e a lista de contatos for de tirar o fôlego. Para entrar na mira dos headhunters (e até do sistema de buscas), é essencial se tornar relevante dentro da rede.

Montar grupos, participar ativamente deles e fazer comentários relevantes em seu perfil conta pontos para o que Telles chama de “capital social”. Mas isso não é atrativo apenas para o mercado de trabalho.

Os robôs dos sistemas de busca também premiam os mais ativos e relevantes na rede. “Os mecanismos entendem que um conteúdo é relevante quando a taxa de rejeição não é alta", diz o especialista. Isso significa que quanto mais interessantes e recorrentes forem seus post, melhor. Rechear seu perfil com detalhes sobre seu trabalho - incluindo apresentações e portfólio - também conta pontos na lógica final.

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