Trator na fábrica da Caterpillar (Arquivo/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 15h19.
Piracicaba - O investimento constante na liderança tem sido um dos principais focos da Caterpillar, sediada em Piracicaba, no interior de São Paulo, subsidiária da americana fabricante de máquinas pesadas. Em 2011, a empresa investiu 827 000 reais na capacitação dos gestores, resultando em 9 000 horas de treinamento.
Anualmente, todos eles participam de atividades que abordam temas como a identificação do perfil gerencial, a liderança baseada em valores, a seleção por competências e a troca de experiências entre os executivos. E tem ainda as sessões de coaching, as palestras com profissionais renomados, como o consultor de empresas Oscar Motomura e o filósofo e professor Mario Sergio Cortella, além de fóruns mensais com a área de recursos humanos para tratar de assuntos relacionados às suas equipes.
Para a Caterpillar, ter chefes bem preparados está diretamente relacionado a um bom ambiente de trabalho. Por isso, uma das metas até 2015 é que ao menos 80% deles sejam responsáveis por gerir um clima positivo em seus times, seguindo uma ferramenta da consultoria Hay Group. Hoje, esse índice já chega a 70%.
Anualmente também é realizada uma pesquisa de clima global do grupo, cujos resultados são detalhadamente divulgados aos gestores, que devem criar um plano de ação em conjunto com cada setor. Outra iniciativa importante é a avaliação de desempenho, feita para toda a empresa e acompanhada de um feedback formal.
Depois, as informações registradas no sistema servem como base para transferências e promoções e, dependendo do resultado, podem definir um aumento no salário ou impactar a remuneração variável. É o caso dos profissionais da fábrica, que recebem participação nos lucros de acordo com o desempenho obtido no ano.
Em 2011, 30% dos empregados tiveram algum tipo de movimentação interna. Com tantas oportunidades de crescer e de se desenvolver, é de esperar que o tempo de casa dos funcionários da Caterpillar seja alto — oito anos, em média. por Renata Avediani, de Piracicaba (SP)
PONTO(S) POSITIVO(S) | PONTO(S) A MELHORAR |
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A área de saúde e qualidade de vida conta com vários programas para prevenção e tratamento de doenças, incentivo à boa alimentação e prática de esportes. | A empresa não oferece ginástica laboral, o auxílio-creche tem um valor simbólico e falta um programa de preparação dos funcionários para a aposentadoria. |