Carreira

As oito principais perguntas e melhores respostas em uma entrevista de emprego

Especialista em Recursos Humanos aponta alguns questionamentos comuns nos processos seletivos

É fundamental responder, diretamente, ao que foi perguntado, pois muitos candidatos fogem do que o entrevistador questiona e acabam sendo mal avaliados (gpointstudio/Thinkstock)

É fundamental responder, diretamente, ao que foi perguntado, pois muitos candidatos fogem do que o entrevistador questiona e acabam sendo mal avaliados (gpointstudio/Thinkstock)

AO

Agência O Globo

Publicado em 26 de setembro de 2022 às 17h15.

A entrevista de emprego é a etapa em que o recrutador faz perguntas ao candidato para compreender melhor sua experiência e seu perfil pessoal e profissional. É fundamental responder, diretamente, ao que foi perguntado, pois muitos candidatos fogem do que o entrevistador questiona e acabam sendo mal avaliados.

— Muitos candidatos se preparam para entrevista lendo sobre a empresa. E quando vamos para a entrevista, passamos a maior parte do tempo falando, ou seja, respondendo ao entrevistador. Portanto, a melhor forma de se preparar é: fazer uma gravação de vídeo respondendo as principais perguntas que são feitas e controlando o tempo para avaliar os cenários — afirma Eduardo Felix, especialista em Recursos Humanos.

Os candidatos precisam estar preparados para qualquer tipo de surpresa. Clarissa Frossard, diretora-executiva da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), separou as oitos principais perguntas e respostas nas entrevistas de emprego:

1. Por que você quer trabalhar em nossa empresa?

É comum os recrutadores perguntarem o que motiva os profissionais a quererem trabalhar na empresa. Ao profissional cabe mostrar que fez a lição de casa, estudou e se identificou com o local pretendido. Apesar das razões óbvias serem conseguir uma colocação profissional, obter uma nova oportunidade de carreira e ganhar dinheiro, é importante falar sobre a cultura da empresa, os movimentos e realizações mais recentes, que acredita e se identifica com os valores. Ao responder essa pergunta, vale dar aquela valorizada na companhia, mas sempre com o cuidado de não parecer “forçado” ou artificial demais.

2. Você poderia nos contar a sua trajetória profissional?

Faça um breve resumo sobre a sua carreira acadêmica e profissional. Preste atenção para não se estender demais. Faça um resumo daquilo que é mais importante e deixe de lado as informações que agregam menos ao seu perfil e que não o credenciariam para a oportunidade em questão. Tente elencar em tópicos os seus empregos anteriores, contando os principais desafios, aprendizados e conquistas em cada um deles.

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Serão questionados os motivos das entradas e saídas das empresas anteriores. Se estiver trabalhando, fale sobre seu atual momento profissional e as razões que o impulsionaram a buscar uma nova oportunidade.

3. Quais as suas habilidades e competências?

Explore e contextualize, dizendo onde e como aplica os seus conhecimentos e certificados. Use essa explanação para se credenciar para a oportunidade. Se tiver mobilidade, disponibilidade para viagens e flexibilidade exemplifique e assinale as vivências.

4. O que fez para se aprimorar e avançar em conhecimentos técnicos ou relacionais e comportamentais?

Mencione todas as atividades de melhoria da performance nas últimas funções, desde aquelas que foram financiadas pela empresa anterior até as eventualmente pagas do próprio bolso.

5. Está participando de outras oportunidades de emprego?

Seja sincero, mas limite ao mínimo as suas respostas, já que o que importa é manter o foco no emprego sobre a mesa. Para mostrar interesse, busque por informações sobre a posição e a empresa, seus produtos e serviços, navegue pelo site da empresa, procure seu perfil nas redes sociais e já vá pensando como poderá agregar de positivo a essa organização.

6. Conhece alguém que trabalha na empresa?

Esta pergunta é delicada e pode ser decisiva porque há organizações que não contratam familiares. Não minta para o entrevistador, isso pode prejudicar.

7. Perguntas clássicas sobre se aperfeiçoar, avançar na carreira e preferências pessoais também são comuns.

A dica é ser genuíno e falar pautado na vivência e personalidade. Não inventar competências ou características que não têm, tampouco falar de experiências profissionais que não adquiriu. Mentir pode prejudicar, principalmente se for ocupar um cargo em que não está preparado para exercer. É comum, ainda, que seja perguntado sobre paixões e motivações. Isso é uma forma de mensurar o que motiva o candidato a seguir em frente. Sendo assim, importante citar algumas das paixões e como elas podem influenciar positivamente na performance de trabalho.

8. Você é fluente em alguma língua estrangeira?

Nesse momento, é preciso ser sincero e só dizer se é fluente em determinado idioma se realmente for. Deixe claro ao recrutador o nível de proficiência. Também diga que pretende continuar estudando o idioma para, em breve, alcançar a fluência. É melhor ser sincero e “perder alguns pontinhos” na entrevista do que ser chamado para uma prova ou teste de nível e desapontar.

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