A distribuidora Cervantes mimetiza as práticas da Ambev

Montes Claros - “A empresa não mede esforços para melhorar e é aberta às novidades que os funcionários trazem”, diz um gestor. Na Cervantes, não existe distribuição de lucros, mas de resultados. Realizada desde 2000, a companhia se apoia num programa de produtividade e participação nos resultados, apontado como a melhor prática da Confederação Nacional das Revendas Ambev, da qual faz parte.

“Nossa missão é repassar as práticas de gestão que a Ambev nos transmite, mas também buscar novas e inovadoras formas de gerenciar melhor os profissionais”, diz Mariana Bastos, gerente de projetos. Uma das premissas de sua política de gestão de pessoas é não oferecer benefícios diferentes de acordo com o cargo.

Todos recebem o mesmo pacote, com exceção do plano de saúde, que, por uma questão sindical, acaba deixando o pessoal da área de transporte em desvantagem em relação à turma do comercial, cujo convênio médico é considerado o melhor da região. Apesar de não haver um planejamento do desenvolvimento profissional, a Cervantes oferece ao time, antes de procurar no mercado, todas as vagas disponíveis.

E, por acreditar que o planejamento de carreira seja individual, a empresa estimula os estudos, com ajuda de 40% do valor do curso de graduação ou técnico para quem tem até três anos de casa, e de 60% para quem já passou desse tempo. As avaliações de desempenho, antes anuais, passaram a ser semestrais.

Como seu negócio não permite uma jornada flexível de trabalho, a Cervantes procura sempre compensar as horas extras. Uma coisa chama a atenção no depósito da empresa — no entra e sai de caminhões, quando se carregam e descarregam caixas e engradados de bebidas, quase não se vê a presença de mulheres, situação que não ocorre nos cargos de gestão. A explicação é que os cargos de base exigem muito esforço físico. por Luiz De França, de Montes Claros (MG)

Montes Claros - “A empresa não mede esforços para melhorar e é aberta às novidades que os funcionários trazem”, diz um gestor. Na Cervantes, não existe distribuição de lucros, mas de resultados. Realizada desde 2000, a companhia se apoia num programa de produtividade e participação nos resultados, apontado como a melhor prática da Confederação Nacional das Revendas Ambev, da qual faz parte.

“Nossa missão é repassar as práticas de gestão que a Ambev nos transmite, mas também buscar novas e inovadoras formas de gerenciar melhor os profissionais”, diz Mariana Bastos, gerente de projetos. Uma das premissas de sua política de gestão de pessoas é não oferecer benefícios diferentes de acordo com o cargo.

Todos recebem o mesmo pacote, com exceção do plano de saúde, que, por uma questão sindical, acaba deixando o pessoal da área de transporte em desvantagem em relação à turma do comercial, cujo convênio médico é considerado o melhor da região. Apesar de não haver um planejamento do desenvolvimento profissional, a Cervantes oferece ao time, antes de procurar no mercado, todas as vagas disponíveis.

E, por acreditar que o planejamento de carreira seja individual, a empresa estimula os estudos, com ajuda de 40% do valor do curso de graduação ou técnico para quem tem até três anos de casa, e de 60% para quem já passou desse tempo. As avaliações de desempenho, antes anuais, passaram a ser semestrais.

Como seu negócio não permite uma jornada flexível de trabalho, a Cervantes procura sempre compensar as horas extras. Uma coisa chama a atenção no depósito da empresa — no entra e sai de caminhões, quando se carregam e descarregam caixas e engradados de bebidas, quase não se vê a presença de mulheres, situação que não ocorre nos cargos de gestão. A explicação é que os cargos de base exigem muito esforço físico. por Luiz De França, de Montes Claros (MG)