São Paulo – Cento e quarenta caracteres. Este foi o espaço que o aclamado estatístico Nate Silver usou, no último sábado, para explicar a essência de um bom currículo.

Após anunciar uma série de oportunidades profissionais em seu site, o guru das pesquisas eleitorais americanas usou o Twitter para ensinar que tipo de currículo gostaria de receber. 

Em uma tradução livre, ele escreveu: “A dica mais importante de currículo/carta de apresentação: evite a desordem. Torne fácil a compreensão sobre quem você é, o que você faz e o que torna você uma boa escolha”. 

Most important resume/cover letter tip: avoid clutter. Make it EASY to figure out who you are, what you do, what makes you a good fit.

— Nate Silver (@fivethirtyeight) January 11, 2014

Na prática, isso significa que, em termos de currículo, objetividade é tudo. O primeiro passo para isso é limar todas as frases ou palavras vazias do documento. Deixe para o recrutador a tarefa de decidir se você é um profissional criativo, proativo ou com potencial para a liderança.

A você cabe a missão de elencar todos os fatos e dados que mostrem suas conquistas e perfil profissional. Dados numéricos sempre caem bem no currículo. Por isso, quando mais objetiva for a conquista, melhor.

Prefira frases curtas e use verbos na terceira pessoa. Deixe os mínimos detalhes para a entrevista.

A seguir selecionamos alguns vídeos de carreira que podem ajudá-lo a compor um bom currículo. Aproveite: 

1 O que não colocar no currículo

Muita gente investe em prolixidade - mesmo na hora em que é preciso encantar o recrutador em uma rápida leitura. João Marco, da Michael Page, lista o que não precisa aparecer no currículo.

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2 Como ser objetivo no currículo

Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, e André Magro, gerente da Hays Human Resources, explicam como escolher as informações do currículo:

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3 O que eu faço com todos os cargos?

Devo colocar todos os cargos que tive em uma mesma empresa no currículo? A resposta depende do tamanho da sua experiência e da relevância de cada um deles, segundo Renato Grinberg, autor do livro “O instinto do sucesso” (Editora Gente).

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