7 empresas que levam trainees para fora do Brasil
Bosch, Embraco e Whirlpool são algumas das empresas que têm atraído jovens profissionais com seus módulos e treinamentos internacionais
Camila Pati
Publicado em 7 de outubro de 2012 às 09h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h17.
São Paulo – Responsáveis por programas de trainee são unânimes: módulos e oportunidades de viagens ao exterior são um chamariz para os candidatos. “A geração que está entrando nos programas de trainee está buscando ter essa experiência internacional”, diz Carlos Lienstadt, diretor corporativo de RH da Embraco. “A gente entende também que atrai a atenção dos jovens profissionais. Além disso, é um benefício para a empresa conseguir estruturar e capitalizar esta troca de informações”, concorda Fernanda Leal, gerente de desenvolvimento organizacional da Whirpool. As possibilidades de atividades e treinamentos fora do país são muitas e os destinos também são diversificados. Confira 7 programas de trainee que oferecem a oportunidade de seus participantes carimbarem o passaporte.
Presente em mais de 80 países, a empresa, que fabrica produtos para refrigeradores, forma trainees para torná-los líderes de comportamento global. Os aprovados recebem projetos, muitas vezes internacionais, para tocar deste o início. "O trainees podem ir para o exterior durante o programa, que dura um ano”, diz Carlos Lienstadt, diretor corporativo de RH da Embraco. Trainees que mais se destacam em seus projetos recebem outro para tocar fora do Brasil. É o caso de Iago Muraro, que já concluiu o trainee em marketing, e vai participar de um projeto de fortalecimento do relacionamento da Embraco com clientes. Está de malas prontas uma temporada de 4 meses fora do país. “Vou para China, Estados Unidos, Itália, Turquia e França, agora no fim de outubro”, diz.
A fabricante de produtos farmacêuticos, presente em mais de 80 países, tem programa de trainee de 2 anos. Ficam 8 meses no Brasil e 16 no exterior. “O trainee passa os oito primeiros meses no Brasil, depois vai trabalhar na sede da companhia na Dinamarca, onde terá a oportunidade de conhecer melhor as políticas e filosofia da empresa”, diz Fabiana Cymot, gerente de RH da Novo Nordisk. Nos últimos 8 meses do programa, o profissional pode ser enviado para qualquer um dos 81 países em que a empresa atua para participar de algum projeto, dentro de sua área de atuação. “Isto é definido de acordo com as oportunidades que surgem. Mas, obrigatoriamente ele terá essa vivência”, diz Fabiana.
O grupo que é resultado da fusão da TAM S.A e da LAN Airlines S.A. tem um programa de trainee que é internacional do início ao fim. O objetivo é treinar os futuros executivos e líderes da companhia. Os aprovados vão passar 2 anos trabalhando em Santiago, no Chile. Após esse período, podem ser transferidos para qualquer país da América Latina onde haja escritórios da companhia.
Na Bosch, que atua em mais de 150 países e tem sede na Alemanha, o módulo internacional é uma etapa obrigatória para os trainees. O programa da empresa dura 2 anos. “Precisamos que eles vivam essa diversidade cultural que existe na empresa. Por isso, no próprio dia a dia os trainees são desafiados em projetos internacionais para prepará-los para essa vivência”, diz Karina Ude, gestora de Recursos Humanos da Bosch. A maioria dos trainees é enviada para a Alemanha, mas não é a regra. “Podem ser enviados para qualquer país dependendo da necessidade”, diz ela. A estada fora do Brasil leva em média de 4 a 6 meses.
A empresa do setor de eletrodomésticos presente em 70 países dá possibilidades para os trainees atuarem no exterior. “Trainees são alocados em áreas específicas para atuar em projetos de visibilidade na companhia”, diz Fernanda Leal, gerente de desenvolvimento organizacional da Whirlpool. Como os projetos podem ser inscritos por gestores do Brasil e também de outros países, o trainee já pode, logo no começo, atuar no exterior. É o que aconteceu com a trainee Vanessa Giangiacomo, que está na Argentina há 7 meses trabalhando na área de gerenciamento de marca. “Recebi a proposta porque já tinha trabalhado na área ”, diz ela, que volta ao Brasil em dezembro. Além disso, há o Summer Job, oferecido aos trainees que se destacam. “Durante 3 meses, o trainee fica em outro país. A ideia é que possa contribuir e voltar com visão de negócio mais relevante”, diz Fernanda.
Os trainees da multinacional participam do programa de 1 ano no Brasil, dividido em módulos de 3 meses. O jovem profissional durante este período pode passar por diferentes áreas e localidades da Philip Morris no Brasil. Além disso, ao longo do ano, cada um deverá trabalhar em um projeto, que será supervisionado por um coach e apresentado ao corpo diretivo no final do ano. O autor do projeto melhor avaliado ganhará um módulo internacional, em uma das afiliadas da Philip Morris Internacional. Esta etapa atuando em outro país dura em média 3 meses.
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