7 comportamentos que prejudicam (e muito) os concurseiros
Especialistas citam erros comportamentais que atrapalham e atrasam o caminho até a tão sonha aprovação no concurso público
Camila Pati
Publicado em 28 de junho de 2013 às 08h38.
São Paulo – O conhecimento técnico impulsiona as chances de um concurseiro conquistar o seu lugar ao sol na carreira pública, mas o preparo emocional faz toda a diferença durante a trajetória. De acordo com especialistas, alguns comportamentos podem colocar a perder todo o esforço e diminuir as chances de aprovação.
EXAME.com conversou com o psicólogo Fernando Elias José, especialista em preparo emocional de candidatos a concursos públicos , e com Alessandro Sanchez, coordenador de cursos para concursos públicos da LFG, para tentar desvendar os comportamentos e erros que mais atrapalham os candidatos. Confira quais são:
1Falta de objetivos claros
Pecar no planejamento é o primeiro erro e o que mais atrasa a vida do concurseiro, segundo José. Candidatos sem meta costumam prestar um sem número de provas e acumular resultados negativos e frustrações.
“É preciso ter claro o concurso que ele quer e seguir uma coluna mestra do que estudar”, diz José. Ele ressalta que a tentação em prestar outros concursos é grande, mas é importante não perder o foco. “Muitos concurseiros acabam perdendo tempo, porque cada banca é uma banca, cada edital é um edital, as matérias mudam”, explica.
2“Salto-alto” na hora da prova
Excesso de confiança (que José chama de salto-alto) na hora da prova pode revelar que o conhecimento adquirido é superficial e sem consistência, de acordo com ele. “A pessoa sente que precisa mostrar isso para os outros, mas quem está confiante de verdade não precisa demonstrar”, diz.
Para exemplificar, José conta ter presenciado uma vez uma concurseira após a prova dizer em alto e bom som que quem quisesse consultar o gabarito da prova que viesse falar com ela. “Mas ela não estava com o gabarito, estava passando as suas respostas da prova como se fossem as corretas. Aí você me pergunta: ela passou? Não”, lembra.
3Deixar-se abater pela opinião alheia
Por outro lado, deixar-se influenciar por opiniões negativas também pode ser bastante prejudicial. “É o quanto ele dá de importância e de informação para o outro criticá-lo”, diz José.
Permitir que estas opiniões interfiram na autoconfiança é uma armadilha da qual muitos candidatos precisam se desvencilhar principalmente nos instantes que antecedem a prova. “Por isso, a recomendação é para o concurseiro evitar ficar conversando com os colegas antes da prova. Ele deve chegar quietinho e ficar na dele”, recomenda.
4Falta de controle da ansiedade
É totalmente compreensível que a ansiedade seja uma das companheiras mais inoportunas na vida de um concurseiro. Mas perde, e muito, quem não desenvolve mecanismos para controlar este sentimento de angústia. “Está comprovado que a ansiedade pode causar o temido ‘branco, que é uma interrupção do pensamento’”, lembra José.
Ele recomenda aos mais ansiosos que resgatem o esforço concreto e abram espaço para o pensamento de que fizeram o melhor. “Respiração e alongamento antes da prova podem quebrar a ansiedade”, diz. Confira quais são os alongamentos recomendados pela fisioterapeuta Rossana Quessa.
5Deixar de conversar com familiares para evitar a pressão
Conflitos com familiares ávidos pela aprovação do concurseiro são contraproducentes, diz Alessandro Sanchez, coordenador de cursos para concursos públicos da LFG. “Muitos concurseiros trabalham apenas meio período ou nem trabalham para se dedicar aos estudos e muitos contam com a ajuda financeira da família. E, depois um tempo começam a sofrer pressão para passar”, diz o especialista.
O erro dos candidatos é justamente não estabelecer um diálogo com a família para minimizar esta pressão. “Por exemplo, ele deve explicar que para determinadas carreiras não há como estabelecer tempo até a aprovação”, diz.
6Desorganização e indisciplina
Horários de estudo e de lazer precisam estar bem definidos na rotina de quem pretende seguir a carreira pública. Não adianta estudar uma mesma matéria por 10 horas seguidas, sem planejamento e método.
Da mesma forma que acontece com o corpo que deve ser treinado para adquirir resistência física, a mente também precisa se acostumar à rotina de estudos.
“A gente recomenda que para quem não está acostumado a estudar que escolha duas matérias por dia e comece com períodos curtos, iniciando pelo assunto que de que gosta menos e finalizando com uma matéria da qual goste mais”, diz Sanchez.O especialista recomenda: vá com calma e aumente gradativamente o tempo de estudo. “Assim o cérebro assimila melhor a matéria”, diz.
7Não investir na identificação de suas fraquezas
Assim como os profissionais devem saber seus pontos fortes e fracos, os concurseiros também devem estar alertas para identificar o que dominam e quais são as suas limitações. Não dar importância para este aspecto é um erro que pode comprometer o desempenho na hora da prova, segundo Sanchez.
Ele indica que candidatos lembrem-se do que os impede de estudarem com eficiência e empreendam uma mudança de comportamento, deixando hábitos nocivos de lado.
Fazer simulados utilizando provas anteriores é um bom mecanismo para ajustar métodos e corrigir deficiências, de acordo com o especialista.
São Paulo – O conhecimento técnico impulsiona as chances de um concurseiro conquistar o seu lugar ao sol na carreira pública, mas o preparo emocional faz toda a diferença durante a trajetória. De acordo com especialistas, alguns comportamentos podem colocar a perder todo o esforço e diminuir as chances de aprovação.
EXAME.com conversou com o psicólogo Fernando Elias José, especialista em preparo emocional de candidatos a concursos públicos , e com Alessandro Sanchez, coordenador de cursos para concursos públicos da LFG, para tentar desvendar os comportamentos e erros que mais atrapalham os candidatos. Confira quais são:
1Falta de objetivos claros
Pecar no planejamento é o primeiro erro e o que mais atrasa a vida do concurseiro, segundo José. Candidatos sem meta costumam prestar um sem número de provas e acumular resultados negativos e frustrações.
“É preciso ter claro o concurso que ele quer e seguir uma coluna mestra do que estudar”, diz José. Ele ressalta que a tentação em prestar outros concursos é grande, mas é importante não perder o foco. “Muitos concurseiros acabam perdendo tempo, porque cada banca é uma banca, cada edital é um edital, as matérias mudam”, explica.
2“Salto-alto” na hora da prova
Excesso de confiança (que José chama de salto-alto) na hora da prova pode revelar que o conhecimento adquirido é superficial e sem consistência, de acordo com ele. “A pessoa sente que precisa mostrar isso para os outros, mas quem está confiante de verdade não precisa demonstrar”, diz.
Para exemplificar, José conta ter presenciado uma vez uma concurseira após a prova dizer em alto e bom som que quem quisesse consultar o gabarito da prova que viesse falar com ela. “Mas ela não estava com o gabarito, estava passando as suas respostas da prova como se fossem as corretas. Aí você me pergunta: ela passou? Não”, lembra.
3Deixar-se abater pela opinião alheia
Por outro lado, deixar-se influenciar por opiniões negativas também pode ser bastante prejudicial. “É o quanto ele dá de importância e de informação para o outro criticá-lo”, diz José.
Permitir que estas opiniões interfiram na autoconfiança é uma armadilha da qual muitos candidatos precisam se desvencilhar principalmente nos instantes que antecedem a prova. “Por isso, a recomendação é para o concurseiro evitar ficar conversando com os colegas antes da prova. Ele deve chegar quietinho e ficar na dele”, recomenda.
4Falta de controle da ansiedade
É totalmente compreensível que a ansiedade seja uma das companheiras mais inoportunas na vida de um concurseiro. Mas perde, e muito, quem não desenvolve mecanismos para controlar este sentimento de angústia. “Está comprovado que a ansiedade pode causar o temido ‘branco, que é uma interrupção do pensamento’”, lembra José.
Ele recomenda aos mais ansiosos que resgatem o esforço concreto e abram espaço para o pensamento de que fizeram o melhor. “Respiração e alongamento antes da prova podem quebrar a ansiedade”, diz. Confira quais são os alongamentos recomendados pela fisioterapeuta Rossana Quessa.
5Deixar de conversar com familiares para evitar a pressão
Conflitos com familiares ávidos pela aprovação do concurseiro são contraproducentes, diz Alessandro Sanchez, coordenador de cursos para concursos públicos da LFG. “Muitos concurseiros trabalham apenas meio período ou nem trabalham para se dedicar aos estudos e muitos contam com a ajuda financeira da família. E, depois um tempo começam a sofrer pressão para passar”, diz o especialista.
O erro dos candidatos é justamente não estabelecer um diálogo com a família para minimizar esta pressão. “Por exemplo, ele deve explicar que para determinadas carreiras não há como estabelecer tempo até a aprovação”, diz.
6Desorganização e indisciplina
Horários de estudo e de lazer precisam estar bem definidos na rotina de quem pretende seguir a carreira pública. Não adianta estudar uma mesma matéria por 10 horas seguidas, sem planejamento e método.
Da mesma forma que acontece com o corpo que deve ser treinado para adquirir resistência física, a mente também precisa se acostumar à rotina de estudos.
“A gente recomenda que para quem não está acostumado a estudar que escolha duas matérias por dia e comece com períodos curtos, iniciando pelo assunto que de que gosta menos e finalizando com uma matéria da qual goste mais”, diz Sanchez.O especialista recomenda: vá com calma e aumente gradativamente o tempo de estudo. “Assim o cérebro assimila melhor a matéria”, diz.
7Não investir na identificação de suas fraquezas
Assim como os profissionais devem saber seus pontos fortes e fracos, os concurseiros também devem estar alertas para identificar o que dominam e quais são as suas limitações. Não dar importância para este aspecto é um erro que pode comprometer o desempenho na hora da prova, segundo Sanchez.
Ele indica que candidatos lembrem-se do que os impede de estudarem com eficiência e empreendam uma mudança de comportamento, deixando hábitos nocivos de lado.
Fazer simulados utilizando provas anteriores é um bom mecanismo para ajustar métodos e corrigir deficiências, de acordo com o especialista.