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6 maneiras de usar o WhatsApp para aprender inglês

Rosangela Souza, fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas, propõe exercícios de inglês que você pode fazer diariamente com o popular aplicativo

Tela de smartphone com ícone do WhatsApp (Brent Lewin/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 12h48.

* Escrito por Rosangela Souza, fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas e da ProfCerto

O momento atual da economia exige que cuidemos, mais do que nunca, da nossa empregabilidade. Por isso, todas as ideias para acelerarmos o aprendizado do inglês são bem-vindas.

Mesmo que você não esteja fazendo um curso, é possível dominar um pouco mais o idioma todos os dias. Basta ter dedicação e criatividade.

Até mesmo o WhatsApp , ou qualquer outro aplicativo de mensagens, pode virar um instrumento de aprendizado. O importante é usá-lo para esse objetivo com regularidade, ou seja, você não pode falhar nenhum dia.

Listamos aqui 6 ideias do professor Philip Haines, consultor da Oxford University Press, para você criar uma agenda de estudos com um amigo, fazendo uma atividade rápida por dia no aplicativo, de segunda a domingo. Outra possibilidade é repetir a mesma tarefa durante uma semana inteira, mudando a atividade na semana seguinte.

Estas são ideias para estudantes de nível pré-intermediário, intermediário e avançado, mas podem ser adaptadas a estudantes de nível básico, desde que não iniciantes. É importante ajustar as atividades ao nível da dupla, para não ficar muito fácil, nem muito difícil.

Vamos começar? Você só precisará de um celular com acesso à internet e de um amigo que esteja na mesma situação que você: precisando dominar esta língua com urgência. Confira 6 atividades que vocês podem fazer pelo aplicativo:

1. Faça uma entrevista por áudio
Seu amigo deve gravar qualquer pergunta para você, em inglês, e mandar pelo aplicativo. Combinem antes o nível linguístico das perguntas (básicas, do tipo: what color is your car? / intermediárias: how long have you been married? / avançadas: tell me about the impact of the Brazilian crisis on your segment) .

Você precisará: a) ouvir e tentar entender a pergunta dele b) tentar corrigir a pergunta e mandar a forma correta, caso perceba algum erro c) responder a pergunta. Ele vai: a) ouvir e tentar entender a sua resposta b) corrigir a resposta e mandar a forma correta, caso perceba algum erro. Depois, é você quem vai gravar e enviar a pergunta para ele, repetindo o ciclo. Você pode corrigir vocabulário, estrutura ou pronúncia. Se tiverem dúvidas, ambos podem pesquisar.

2. Compartilhe seu diário
Que tal compartilhar um pouco do seu dia com o seu companheiro de estudos? Você pode combinar de enviar um áudio pela manhã, contando quatro coisas que fará no dia; ou à noite, contando quatro coisas que fez. Pode tirar algumas fotos durante o dia e enviar seu foto/diário à noite, contando o que fez. E ele faz o mesmo.

Procurem não repetir os mesmos verbos, e lembrem-se de falar sobre ações corriqueiras como “to have my hair cut”; tarefas do trabalho, como “to assess the report”; ou mais pessoais, como “to talk to my son about his attitude”. Pratique falar de ações futuras e passadas, e você verá que muitas dúvidas surgirão, especialmente com relação a vocabulário e aos verbos irregulares. Transforme essas dúvidas em aprendizado.

3. Faça ditados
Veja em algum livro de inglês uma frase que tenha uma estrutura ou palavra incomum. Se você e sua dupla tiverem nível avançado, pode ser uma frase extraída de uma palestra do Ted, por exemplo. Grave a frase para seu amigo.

Ele ouvirá, escreverá o que entendeu e enviará a você por mensagem de texto. Você confere com o texto original e corrige. Se houver dúvidas de pronúncia, consultem um bom dicionário online.

4. Grave pequenas apresentações
Pense em um assunto de seu interesse. Se seu nível de conhecimento for básico, você pode narrar o que faz todo dia, descrever sua família, falar sobre o que gosta e não gosta etc. Aos poucos, pesquise e comece a falar sobre suas opiniões, seus desafios na empresa onde trabalha. Se for muito difícil no começo, escreva primeiro. Depois, é só gravar um vídeo.

Você pode ler o seu roteiro nas primeiras vezes, mas procure abandonar o apoio aos poucos. Sempre pesquise antes as palavras novas, tempos verbais e estruturas. Envie o vídeo para seu amigo. Ele vai tentar entender, corrigir o que encontrar de erros e enviar por texto para você a contribuição dele. Se quiser, você pode gravar de novo. E seu amigo pode fazer o mesmo.

5. Descreva um processo ou um sentimento
Quando um estudante tenta descrever um processo em inglês, geralmente encontra dificuldades com verbos e substantivos. Imagine quantos processos realizamos no dia: fazer café, dirigir, ligar o computador e ler emails, etc. Coisas simples mas que, na hora de descrever o passo a passo em inglês, causam confusão. Ao praticar, você aprenderá muito vocabulário e estruturas.

Analogamente, ao contar em inglês como se sente (alegre, triste, cansado, irritado etc) e explicar o porquê, você vai descobrir muitas palavras desconhecidas. Se enviar uma mensagem por texto ou áudio com esse tema, pesquisando antes o que não sabe, aprenderá muito vocabulário importante para conversas pessoais.

6. Conte o que acontece numa obra de ficção
Comece com “o filme (ou a série) é sobre…” Mas não vale contar todo o enredo. Se você gosta de filmes e séries, terá sempre um para descrever ao seu amigo.

Como os temas são inúmeros, você sempre terá de pesquisar palavras novas para fazer a descrição. Em busca de inspiração? Veja 8 palavras em inglês típicas do mundo das séries e também um exercício do idioma para quem é fã de produções da Netflix.

Rosangela Souza é fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas e da ProfCerto. Também é professora de técnicas de comunicação, gestão de pessoas e estratégia no curso de Pós-Graduação ADM da Fundação Getulio Vargas.

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São Paulo - O mundo precisa desesperadamente de mão de obra qualificada. Um estudo do McKinsey Global Institute aponta que, em 2020, faltarão de 38 a 40 milhões de profissionais com ensino superior para atender às exigências do mercado de trabalho global. A demanda é especialmente intensa em alguns setores da economia, e em certos países. Mas quais são os melhores destinos para quem sonha com uma carreira internacional? Em parceria com a Universidade da Pennsylvania e a consultoria BAV, o site U.S. News listou 15 países que buscam mão de obra estrangeira e oferecem uma boa contrapartida para os novos ingressantes no mercado. O levantamento ouviu cerca de 6 mil pessoas com até 35 anos de idade a respeito de 7 atributos que caracterizam um ambiente favorável à imigração : oportunidades de trabalho, estabilidade econômica, abertura ao empreendedorismo, distribuição de renda, inovação, qualidade de vida e grau de desenvolvimento.   O resultado é uma lista dos 15 melhores destinos para começar uma carreira internacional na visão dos entrevistados, e inclui ambientes tão diferentes quanto China e Holanda. Com exclusividade para EXAME.com, Leonardo Freitas, sócio-diretor da Hayman-Woodward, empresa especializada no trânsito de pessoas físicas e jurídicas do Brasil, descreveu as melhores oportunidades de trabalho para estrangeiros nos países que entraram para o ranking. Navegue pelas imagens para ver o ranking e conhecer os setores mais aquecidos em cada mercado, bem como suas principais exigências.
  • 2. 1. China

    2 /17(Thinkstock/gyn9038)

  • Apesar de não esbanjar o mesmo vigor econômico do passado, o país continua no centro das atenções do mundo dos negócios e oferece boas oportunidades de estudo e de trabalho para estrangeiros. Segundo Leonardo Freitas, sócio-diretor da consultoria em expatriação Hayman-Woodward, há espaço para médicos, engenheiros da indústria automotiva, além de especialistas em desenvolvimento de vacinas, novos medicamentos e pesquisas laboratoriais. Inglês é obrigatório para qualquer estrangeiro, mas dominar o mandarim traz uma forte vantagem competitiva. Como as diferenças culturais com o Brasil são enormes, também é importante conhecer os costumes, a etiqueta profissional e a forma de fazer negócios dos locais.
  • 3. 2. Alemanha

    3 /17(Thinckstock)

    Embora falar inglês seja suficiente para se virar no país, ter conhecimentos de língua alemã ajuda a levar a sua carreira a novos patamares, afirma Freitas.  Os profissionais estrangeiros mais buscados são médicos, especialistas em biodiversidade, economistas, profissionais no mercado financeiro e executivos com experiência em economias voláteis.
  • 4. 3. Estados Unidos

    4 /17(ThinkStock)

    Dallas, San José e Los Angeles são, atualmente, as cidades norte-americanas com mercado de trabalho mais promissor. De forma geral, há boas oportunidades no país para engenheiros, advogados, administradores, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e médicos veterinários. Segundo Freitas, o mercado de saúde como um todo tem se aquecido nos últimos anos no país. Apesar de algumas áreas oferecerem mais vagas do que outras, qualquer pessoa com mestrado ou doutorado pode ter chances de sucesso em terras ianques, diz o especialista. É preciso ter algumas características para concorrer: além do domínio completo do inglês, é preciso ter pelo menos 10 anos de profissão e um perfil empreendedor, proativo e flexível quanto às diferenças culturais. Veja mais segredos para ter uma carreira de sucesso nos Estados Unidos.
  • 5. 4. Reino Unido

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    O mercado de trabalho britânico dá chances a profissionais estrangeiros que efetivamente dominam a língua inglesa, inclusive a linguagem técnica da sua área. As principais oportunidades, de acordo com Freitas, são para especialistas em áreas como hotelaria, turismo e gastronomia. Também há espaço para executivos que trabalham em bancos e no mercado financeiro em geral.
  • 6. 5. Canadá

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    Assim como nos Estados Unidos, as melhores oportunidades são oferecidas para quem tem mestrado ou doutorado, é fluente em inglês e acumula pelo menos 10 anos de experiência em sua área. “A vantagem em relação ao caso norte-americano é que a imigração é muito mais fácil”, diz Freitas. “No caso da província de Québec, ela é imediata e permanente para quem fala francês”. O Québec, aliás, faz um esforço contínuo para estimular a entrada de profissionais estrangeiros qualificados — e o Brasil é um dos seus alvos prioritários. Algumas das carreiras mais quentes na região são ciências da computação, biologia, marketing, desenho industrial, finanças, contabilidade e engenharia com diversas ênfases, como civil, mecânica, elétrica e aeronáutica.
  • 7. 6. Japão

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    Para ter chances no mercado de trabalho local, um profissional estrangeiro deve ter domínio pelo menos conversacional da língua japonesa, além de uma compreensão refinada da cultura do país. Também é importante ter no mínimo mestrado ou MBA. Profissionais de áreas bastante específicas ou "hiperespecializados" costumam se dar bem. Engenharia eletrônica e de sistemas, administração, arquitetura e design são carreiras com bastante demanda no mercado japonês em geral, segundo Leonardo Freitas, sócio-diretor da Hayman-Woodward.
  • 8. 7. Coreia do Sul

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    Não é essencial falar o idioma coreano, mas ter domínio pleno do inglês é imprescindível. Segundo Freitas, o mercado local costuma receber bem profissionais que têm apenas bacharelado, sem obrigatoriedade de mestrado ou doutorado. Porém, é preciso ter pelo menos cinco anos de profissão. No momento, diz o especialista, as áreas mais quentes para estrangeiros na Coreia do Sul são finanças, design, manufatura, indústria automobilística e aviação.
  • 9. 8. Suécia

    9 /17(Edward Stojakovic/Flickr/Creative Commons)

    Como em outros países escandinavos, o mercado de trabalho local é aberto a profissionais de tecnologia, saúde e desenvolvimento de novos medicamentos. É preciso ter no mínimo mestrado. Também é importante ser resistente ao frio: os termômetros suecos podem despencar a até 53 graus negativos no inverno. De acordo com Leonardo Freitas, da Hayman-Woodward, o estrangeiro evidentemente conta com mais oportunidades se fala sueco, mas dominar o idioma inglês costuma ser o bastante para as relações profissionais. Não é de se estranhar: a Suécia está em 1º lugar no ranking dos países que melhor falam o inglês como língua não-materna.
  • 10. 9. Rússia

    10 /17(Thinkstock)

    O país investe na atração de profissionais estrangeiros, sobretudo para as áreas de engenharia, construção civil, indústria siderúrgica e metalúrgica, fisioterapia e suporte a profissionais do esporte. É preciso ter pelo menos bacharelado. O domínio do russo é desejável, mas não obrigatório, segundo Freitas. “Para se dar bem, você precisa ser capaz de se adaptar logo à cultura local, muito mais rígida do que a nossa”, afirma o especialista. Segundo ele, os russos não aceitam desculpas ligadas às diferenças culturais quando o assunto é o cumprimento de horários e prazos, por exemplo.
  • 11. 10. Arábia Saudita

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    Há oportunidades na área de aviação, inclusive executiva, engenharia e infraestrutura. Embora o setor de petróleo e gás seja forte no país, a contratação de estrangeiros no setor tem desacelerado nos últimos anos, afirma Freitas. Os melhores empregos exigem pelo menos bacharelado, além de 10 anos de experiência profissional. "O segredo para o sucesso é saber lidar com uma cultura muito diferente da sua", diz o especialista da Hayman-Woodward. “Os sauditas são formais e bem mais severos com brincadeiras ou mentirinhas no ambiente de trabalho”.
  • 12. 11. Holanda

    12 /17(ThinkStock)

    Há boas oportunidades para estrangeiros nas áreas de direito internacional, navegação e logística. De acordo com Freitas, títulos de graduação e pós-graduação importam menos do que experiência na área. Além disso, é preciso ter entre 5 a 7 anos de trabalho para ser elegível aos melhores empregos. Conhecidos por serem poliglotas, os nativos recebem bem profissionais que falam vários idiomas. Enquanto o holandês é dispensável, o inglês é obrigatório. Ter referências profissionais de peso também ajuda a se destacar no mercado local.
  • 13. 12. Dinamarca

    13 /17(Mikkel Frost)

    O mercado de trabalho dinamarquês tem várias semelhanças com o sueco, já descrito anteriormente: mestrado é requisito básico e o maior volume de oportunidades está nas áreas médica, farmacêutica e científica de forma geral. Conhecer a língua local não é obrigatório, já que o inglês costuma mediar boa parte das relações profissionais com estrangeiros. A principal diferença em relação à Suécia, segundo Freitas, é o fato de que o processo imigratório para a Dinamarca costuma ser mais restritivo.
  • 14. 13. Singapura

    14 /17(Getty Images)

    As áreas com maior demanda são o mercado financeiro, sobretudo para especialistas em câmbio, e o setor de exportação e importação de commodities como carne, frango e soja. O mercado de trabalho no país é disputado, segundo Freitas, e os melhores empregos exigem pelo menos 10 anos de experiência, além de mestrado. O inglês é a principal língua para fazer negócios em Singapura, mas dominar o mandarim pode ser um diferencial. Isso porque há muitos clientes, fornecedores e profissionais chineses no país.
  • 15. 14. Austrália

    15 /17(Thinkstock)

    Para ter boas oportunidades no país, é preciso ter no mínimo bacharelado e, preferencialmente, de 7 a 10 anos de experiência profissional, diz Freitas. Dominar o inglês também é requisito para ter sucesso no país. O governo australiano recentemente divulgou a lista com as profissões mais demandadas no país para os próximos 12 meses. As 183 carreiras mencionadas incluem engenharia (diversas ênfases, como civil, naval, química, ambiental, biomédica e eletrônica), contabilidade, arquitetura naval, arquitetura, psicologia e medicina. Veja a lista completa aqui.
  • 16. 15. França

    16 /17(John Schults / Reuters)

    O país costuma ter um processo imigratório rigoroso, mas há boas oportunidades para quem tem pelo menos bacharelado e de 7 a 10 anos de experiência em sua área. Inglês não basta: falar francês é essencial para ser bem aceito no mercado de trabalho. As áreas com mais vagas são a indústria química e as pesquisas na área médica e laboratorial. Também há cada vez mais espaço para engenheiros de produção, de acordo com Freitas.
  • 17. Veja agora as carreiras mais bem pagas nos EUA que não exigem diploma

    17 /17(Thinkstock/Jeffrey Hamilton)

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