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5 leis básicas para redes sociais (que muita gente esquece)

Funcionária que xingou chefes no Orkut terá que pagar indenização decide Justiça; veja como não cair no mesmo erro


	Dica número 1 para não queimar seu filme nas redes sociais: seja criterioso na hora de escolher as fotos
 (Reprodução)

Dica número 1 para não queimar seu filme nas redes sociais: seja criterioso na hora de escolher as fotos (Reprodução)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 15h56.

São Paulo – Mais uma brasileira entrou para a lista dos profissionais que se deram mal por escrever demais em uma rede social. A justiça determinou que a ex-funcionária de um pet shop em Curitiba pague em indenização 4 mil reais aos seus antigos patrões por ofendê-los com palavras de baixo calão em sua página na rede social Orkut. 

No sábado passado, o diretor do programa TV Xuxa usou o Twitter para mostrar sua indignação com a audiência do programa e ofendeu os telespectadores que estavam assistindo o desenho “Pica-pau” da Record. Resultado? Levou uma bronca da diretoria da emissora. 

Ambos não estão sozinhos neste tipo de, digamos, gafe digital. De acordo com o especialista em marketing digital André Telles, o problema é que muita gente se esquece de que nosso comportamento online está intimamente ligado a nossa reputação e vida off-line. E com efeitos, muitas vezes, mais perenes do que uma postura no mundo analógico. 

“A internet nunca esquece”, afirma. “Mesmo quando você deleta depois, alguém pode tirar um print do que você postou”. E, pronto. Dali para um processo, demissão ou (‘simplemente’) mancha na reputação é um pulo.

Mas também isso não pode ser desculpa para limar as redes sociais da sua vida. Até porque, segundo estudo, profissionais que usam estas ferramentas têm mais chances de conquistar uma promoção

Confira algumas regras básicas que devem pautar seu comportamento online sem acabar com sua carreira - mas que muita gente teima em esquecer: 

1 Seja criterioso com as fotos (principalmente a do perfil)

Por mais que seja possível limitar o acesso aos seus dados no Facebook, a foto do perfil sempre estará lá – disponível para todos (de chefes a futuros empregadores). Por isso, de acordo com o especialista, atenção redobrada na hora de escolher a imagem que representa quem você é em qualquer rede social.

Isso não significa, é claro, que você tenha que adotar uma pose para lá de formal e sisuda em seus perfis pessoais – e totalmente descolada de quem você é, na prática. Mas, segundo o especialista, a dica é não cometer exageros e sempre ter em mente quais efeitos aquela imagem traria para a sua reputação profissional. 


2 Não fale mal da empresa, do chefe ou de colegas

A tentação para fazer do seu perfil um verdadeiro muro de lamentações pode até ser imensa. E ficar mais aguçada quando as coisas no escritório não estiverem indo tão bem. Mas, controle-se. No melhor dos cenários, um post mal colocado pode render uma demissão por justa causa. E a história da internet brasileira está cheia de casos do tipo para contar. 

3 Seja polido quando reclamar 

Agora, tantas regras não significam que você deva instaurar uma autocensura perpétua e nunca mais expressar seu ponto de vista. Ao contrário. O cuidado, segundo o especialista, é a maneira como você expressa isso. 

“As pessoas precisam de cuidado ao fazer uma crítica”, diz o especialista. “Mesmo que você esteja exaltado, reclame de uma maneira educada”. Afinal, entre outros inúmeros fatores, o mundo dá voltas. E nunca se sabe se o seu próximo destino profissional será exatamente a empresa que você criticou (de forma não polida) nas redes sociais. [

4 Não mate o português (nem o inglês ou outro idioma)

O tom da comunicação na internet é, de fato, informal e próxima da linguagem oral. Mas isso não justifica erros crassos de português – ou outro idioma. “No mínimo, mostra que você não se preocupa com isso”, afirma o especialista. 

5 Separe o público do privado (e ponto)

Apesar de influenciar sua reputação profissional, rede social é o espaço, sim, para você expressar quem você é – e, cá entre nós, ninguém dança conforme a etiqueta corporativa o tempo todo (e nem deve). Mas, para isso, é essencial traçar um limite claro entre aquilo que é aberto para o grande público e o que deve estar restrito às pessoas de seu círculo social mais íntimo. 

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