Exame Logo

5 dicas para engajar a equipe em tempos de pandemia e isolamento

Apesar das vantagens do modelo de trabalho, que incluem menos tempo de deslocamento, o home office não é um mar de flores

Home office: entre os desafios encontrados pelas empresas estão a integração de novos funcionários, acompanhamento da produtividade e a eficácia de processos de brainstorming (Yapanda/Getty Images)

Victor Sena

Publicado em 25 de janeiro de 2021 às 12h32.

Última atualização em 25 de janeiro de 2021 às 12h34.

Com a extensão da pandemia do coronavírus, que completa um ano em março, parte dos profissionais mantêm-se como trabalhadores remotos.

Apesar das vantagens do modelo de trabalho, que incluem menos tempo de deslocamento, o home office não é um mar de flores. Em 2020, um levantamento mostrou como a aprovação desse modelo de trabalho pelos brasileiros oscilou. No pós-pandemia, a tendência é de um modelo flexível de trabalho remoto, como apontou a edição especial de tendências de 2021 da EXAME.

Veja também

Entre os desafios encontrados pelas empresas estão a integração de novos funcionários, acompanhamento da produtividade e a eficácia de processos de brainstorming. A saúde mental dos funcionários, que ganhou mais relevância durante a pandemia, também entra na lista.

À EXAME, a especialista em inteligência de negócios e fundadora da Wish International, Natasha de Caiado Castro, deu dicas para as empresas melhorarem a experiência dos trabalhadores que estão precisando lidar com o isolamento.

Experiências Híbridas

Apesar do home-office distanciar as pessoas fisicamente, é possível proporcionar atividades que promovem a socialização entre os colegas e toda a equipe que vão além da reunião virtual para bater papo.

Uma das dicas de Natasha é que as empresas reúnam toda a equipe remotamente, enviem à residência de cada colaborador objetivos para que realizem atividades inovadoras. Isso permite maior socialização.

Experiências Virtuais

Os shows presenciais não estão acontecendo, no entanto, apresentações musicais, talk shows ou stand-ups podem ser realizados remotamente.

“Eventos corporativos de entretenimento são importantes, já que proporcionam ambiente de descontração, integração, engajamento e maior criatividade de toda a equipe”, diz.

Para a executiva, a companhia pode contratar artistas para realizar apresentações ao vivo para a corporação.

Gamificação

A criação de um jogo virtual interativo, em que os colaboradores tornam-se avatares dentro de um ambiente virtual é divertido e gera maior humanização dentro da empresa.

A gamificação também pode ser aplicada a outros processos, basta inspirar-se em características de propor uma história, uma jornada, desafios e vitórias.

“Engage for good”

A expressão traduzida para o português ‘Engajamento para algo bom’ significa que a empresa deve reunir os colaboradores - alguns podendo estar afastados emocionalmente - e levar todos para uma única direção que envolve benfeitorias para a sociedade.

“A missão escolhida deve impactar o coração da equipe, que inclui pessoas que podem estar com medo e inseguras devido à pandemia. Isso faz com que o time fique engajado e, assim, encontre um objetivo em comum, já que estará ajudando a sociedade a atravessar este período difícil”, explica a especialista.

Democratização dos canais

O ideal é que a comunicação dentro da empresa seja feita de forma horizontal, apontando que indivíduos de diferentes cargos possuem o mesmo nível de importância dentro da empresa.

Esse é outro desafio colocado às empresas que estão com sua equipe em home office.

Também é importante ficar atento à falta de igualdade na comunicação quando parte da equipe está trabalhando presencialmente e, com isso, “aparece” mais e consegue executar as coisas com mais facilidade.

Acompanhe tudo sobre:Gestão de pessoasgestao-de-negociosHome officePandemia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Carreira

Mais na Exame