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31.593 vagas das melhores empresas para trabalhar

Esse é o número de empregos que serão abertos até dezembro pelas 150 melhores empresas consideradas as melhores para trabalhar pela revista VOCÊ S/A

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Laboratório Sabin, de Brasília: a farmacêutica vai contratar 200 funcionários até o fim do ano  (Cristiano Mariz / VOCÊ S/A)

Laboratório Sabin, de Brasília: a farmacêutica vai contratar 200 funcionários até o fim do ano (Cristiano Mariz / VOCÊ S/A)

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Marcia Kedouk

Publicado em 14 de março de 2013 às, 12h59.

São Paulo - O Guia VOCÊ S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar, que chega às bancas neste mês, traz um levantamento exclusivo com o número de vagas que serão abertas até dezembro pelas 150 companhias de 19 setores, mais o segmento de cooperativas.

Juntas, as melhores pretendem recrutar 31.593 profissionais. O número é um indicador do otimismo dos líderes dessas organizações em relação às perspectivas da economia brasileira. Apenas dois de cada dez executivos que participaram da pesquisa afirmaram que a abertura de novos postos vai depender do comportamento do mercado nos próximos meses.

As empresas do setor de energia são as que mais vão demandar profissionais — a maioria das posições é para técnicos e engenheiros. Depois desse segmento, vem o das cooperativas, principalmente as que atuam na área de saúde, e os bancos e financeiras. Publicado há 15 anos, o Guia VOCÊ S/A reúne empresas que têm como prioridade a gestão de pessoas. A edição de 2012 teve a participação de 1.362.940 funcionários de 505 companhias no Brasil. 

A Schneider Electric, multinacional francesa de energia com escritório em São Paulo, lidera a lista de contratações e deve criar 7.000 novas vagas. Com as recentes aquisições, como a Telvent, fornecedora de produtos e serviços de TI, a Steck, produtora de materiais elétricos, e a CP Eletrônica, desenvolvedora de projetos de gestão de energia, o portfólio da Schneider aumentou e abriu novas frentes.

Outro fator que ajuda a compor essa projeção tão robusta são as obras de infraestrutura no Norte e no Nordeste, dois mercados em pleno desenvolvimento. "Nosso principal investimento é em capital intelectual, especialmente em um segmento tão movimentado como o nosso", diz Rosana Martins, vice-presidente de RH. "Gente gera negócios, soluções e crescimento. É um ciclo virtuoso."


A Schneider Electric tem nove fábricas e 13 escritórios de vendas no país. Rosana pondera, no entanto, que parte das vagas que serão abertas até dezembro está condicionada à assinatura de contratos da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. 

As companhias de bens de consumo entram na esteira desse crescimento, com a Pepsico na dianteira da intenção de contração entre as empresas do segmento listadas no Guia. A dona das marcas Elma Chips, Toddy e Gatorade pretende contratar 1.300 profissionais.

"Geralmente, empregamos para os cargos de base e capacitamos as pessoas para seguir carreira na Pepsico, que tem uma forte universidade corporativa", diz Cristiana Gomes, diretora de RH. As aquisições ajudam na alta estimativa, especialmente depois da compra da Mabel, principal produtora de biscoitos do Brasil, oficializada em novembro do ano passado. O aumento do poder de consumo da classe C e a entrada de produtos no portfólio que atendem a esse público são fatores que impulsionam o crescimento da organização.

As cooperativas também fazem parte do time que mantém as contratações — duas delas puxam os números do setor para cima. A Unimed Rio planeja criar 1.200 postos para suprir as necessidades de um novo hospital na capital fluminense. E a cooperativa de crédito Sicredi, que tem crescido em torno de 25% ao ano, pretende abrir 1.700 vagas, principalmente na região Sul e ainda nos estados do Pará e de Tocantins.

Mais da metade dessas vagas é das áreas operacionais e administrativas, para repor empregados que foram promovidos. "No Brasil, o sistema de cooperativa ainda é pouco conhecido, então existe muito espaço para crescer", diz a diretora superintendente de gestão de pessoas, Viviane Furquim. "As pessoas estão começando a perceber que esse é um modelo de negócio mais sustentável."

Mercado financeiro em alta

Outra integrante do grupo das melhores que está contratando é o Itaú Unibanco. O ano de 2012 deve fechar com um saldo de 7.000 novas vagas,  2.000 delas ainda estão por vir. Mesmo representando uma queda em comparação a 2011, quando houve a abertura de 13.000 postos, é uma quantidade expressiva.


"Os bancos passaram por fusões e aquisições e é natural que aconteça um ajuste de quadro", afirma Bernardo Entschev, presidente da De Bernt Human Capital, com sede em Curitiba, no Paraná.

O varejo, que encabeçava a lista de setores com mais postos disponíveis no segundo semestre do ano passado, em 2012 entrou em compasso de espera. Mas o cenário está bem longe de uma crise. Em agosto, o segmento já havia recebido a boa notícia de que, em vez da aguardada queda nos números de emprego em junho, houve crescimento de 1,5%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se comparado ao mesmo período do ano passado, representa um acréscimo de 9,5%. Mais da metade das empresas do Guia nesse segmento está com vagas disponíveis. Só a rede catarinense de supermercados Angeloni é responsável por 900 delas.

"Caso o quadro na Europa se mantenha regular e o governo brasileiro continue com os pacotes de incentivo, 2013 será um ano melhor ainda", diz Bernardo. Portanto, a previsão é de tempo bom. Se você está procurando emprego ou querendo mudar de ares, prepare o currículo e confira o Guia VOCÊ S/A–As Melhores Empresas para Você Trabalhar. 

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