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12 conselhos profissionais de Jack Ma, o homem mais rico da China

Após se aposentar com 54 anos, o criador da Alibaba já deixou anos de conselhos no estilo Yoda que o transformaram em modelo na China

Jack Ma: "Desistir é o maior fracasso” (Dario Pignatelli/Bloomberg)

Jack Ma: "Desistir é o maior fracasso” (Dario Pignatelli/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2018 às 15h00.

Última atualização em 11 de setembro de 2018 às 15h00.

Hong Kong - Jack Ma, cofundador da Alibaba Group Holding, anunciou na segunda-feira passada o plano de deixar a gigante do comércio eletrônico e entregar as responsabilidades à direção do grupo.

Desde a fundação da empresa, em 1999, com outras 17 pessoas, em Hangzhou, na China, Ma se tornou o rosto característico da empresa -- e, por meio de seu sucesso, também do setor de tecnologia do país.

Ele deu conselhos estilo Yoda ao longo dos anos que o transformaram em modelo na China e em assunto de dezenas de livros. Veja uma amostra:

Sobre sua abordagem para a liderança:

“As pessoas inteligentes precisam de um tolo para liderá-las. Quando a equipe é formada por um monte de cientistas, é melhor ter um ignorante na liderança. Ele terá um modo de pensar diferente. É mais fácil vencer se você contar com pessoas que veem as coisas de diferentes perspectivas.”

Sobre a importância das mulheres no comando:

“As mulheres entendem aquilo que as torna melhores que os homens, a maior arma que Deus dá a elas é a gentileza. Elas compreendem a tolerância.”

Sobre a importância da perseverança:

“Hoje é difícil, amanhã será mais difícil ainda, mas o dia depois de amanhã será lindo.”

Sobre a determinação:

“Se você não desistir, ainda terá uma chance. Desistir é o maior fracasso.”

Sobre o combate à tentativa do eBay de entrar na China:

“O eBay pode ser um tubarão no oceano, mas eu sou um crocodilo no rio Yangtzé. Se lutarmos no oceano, perderemos -- mas se lutarmos no rio, venceremos.”

Sobre prioridades de gestão:

“Em primeiro, o cliente; em segundo, os funcionários; em terceiro, os acionistas.”

Sobre a distração gerada por rivais:

“Não se concentre nos concorrentes, concentre-se em seus clientes.”

Sobre o papel da tecnologia:

“Não é a tecnologia que muda o mundo. São os sonhos por trás da tecnologia que mudam o mundo.”

Sobre a contratação das pessoas certas:

“Nunca nos falta dinheiro. Faltam pessoas com sonhos que estejam dispostas a morrer por esses sonhos.”

Sobre a perspectiva para os jovens trabalhadores:

“Se os jovens reverenciarem o futuro, agirem com consciência no presente e agradecerem pelo passado, terão oportunidades.”

Sobre os controles à internet e o envolvimento das empresas ocidentais na China:

“Se o Facebook e essas empresas vierem aqui, terão que seguir as regras e as leis. O Google foi embora -- nós não os expulsamos. Quando se faz negócios em qualquer país, é preciso seguir as regras e as leis.”

Sobre estratégia filantrópica:

“Para fazer filantropia bem, é preciso usar meios comerciais e ter um coração filantrópico; não use meios filantrópicos tendo um coração comercial.”

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