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10 passos para você gastar (e viver) melhor

Consumir somente o que você realmente precisa e pode pagar traz benefícios para o bolso e para seu bem-estar

Algumas medidas simples podem contribuir na qualidade da relação com o dinheiro (Wilson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 15h40.

São Paulo - A vida hoje é mais corrida e estressante do que no tempo de nossos avós. E grande parte de toda essa tensão tem origem na competitividade e no consumismo desenfreado: para ser feliz, parece que é preciso ter o último modelo de celular, o melhor carro na garagem do prédio e ser o mais bem-vestido do escritório. Que tal rever seus parâmetros para fazer o dinheiro sobrar? Acredite: atitudes simples podem ajudá-lo a relaxar e ainda a equilibrar o orçamento.

Viva de acordo com seus recursos

Mesmo sendo tão básica, essa noção anda fora de moda e muita gente não consegue entendê-la. Significa comprar apenas o que você pode pagar, evitando dívidas. Na maioria dos casos é preciso juntar a quantia necessária antes de adquirir alguma coisa. Assim, dá para ganhar um período para refletir se realmente quer ou precisa daquilo. Adeus à cobrança de juros, ao estresse para pagar o cartão de crédito no fim do mês e ao consumo por impulso.

Faça uma lista dos desejos

Todos nós temos algum sonho de consumo, seja uma televisão nova, seja uma viagem especial. Antes de sacar o cartão de crédito no primeiro impulso, escreva seus desejos numa lista. No dia do pagamento, tire a lista da gaveta. Esse exercício ajuda a ser mais disciplinado ao longo do mês, a poupar para realizar uma vontade e a seguir a primeira regra: a de viver de acordo com seus recursos.

Aproveite  os momentos

Desfrutar as pequenas alegrias da vida é essencial para nos sentirmos bem. Atualmente, a correria nas grandes cidades faz com que as pessoas passem cada vez mais tempo no trabalho e, frequentemente, queiram compensar, com o consumo, a falta de prazer e o pouco contato com a família e os amigos. Para melhorar a qualidade de vida, é preciso mudar o comportamento.


O dinheiro é fruto de seu trabalho e, portanto, de seu tempo. Ao usá-lo para consumir em excesso você aplica mal seu tempo e não tem resposta à falta de autoconhecimento e de contato com pessoas queridas.

Em vez de se presentear com roupas ou com o último modelo de celular, experimente valorizar cada momento em que está fazendo coisas de que gosta e junto de pessoas que são importantes: conversar sem pressa com os colegas no almoço, dirigir para o trabalho ouvindo sua música preferida, preparar o jantar e até mesmo gastar tempo em um ritual só seu antes de dormir.

Anote seus gastos

A maioria de nós não sabe exatamente como usa o dinheiro. Durante um ou dois meses, anote numa planilha absolutamente tudo o que gastar, do aluguel e mensalidade da pós-graduação à conta do pet shop e aquele cafezinho.

Denise Hills, responsável pelo programa Uso Consciente do Dinheiro, do Itaú-Unibanco, lembra que as pessoas trabalham em média 40 horas por semana para ter um retorno financeiro, mas nem todas dedicam parte de seu tempo para organizar o orçamento. Com a planilha de gastos, você vai perceber como as pequenas compras são responsáveis por boa parte de suas despesas e enxergar em que é possível economizar — sem sofrimento.

Longe dos  shoppings

A melhor maneira de não gastar o que você não pode é manter-se longe dos shoppings. É claro que, se você realmente precisar de algo específico, a visita está justificada. Mas evite passear em frente às vitrines. Pergunte a si mesmo se realmente precisa daquilo que vai adquirir, antes de sair abrindo a carteira.

Tenha apenas um cartão

Escolha um único cartão de crédito para emergências e cancele todos os outros. Além de se livrar das anuidades, será mais fácil controlar as compras. Para quem tem dificuldade em segurar o impulso, é bom lembrar que alguém terá de trabalhar para sempre — ou você ou seu dinheiro.


Por isso, procure investir da melhor maneira o resultado de seu trabalho. Se você tiver alguma dívida, concentre esforços para quitá-la e, depois, invista as economias numa aplicação para grandes compras, como um carro ou a reforma da casa.

Use bem o carro

Não é à toa que a garantia de fábrica do automóvel só é mantida se você fizer todas as revisões. Independentemente da idade do carro, faça manutenção regular das peças, troque óleos e filtros nas datas certas.

Esse hábito simples melhora sua vida, diminuindo o estresse e a ansiedade de ter um veículo que pode dar problema a qualquer instante. Avalie bem se um segundo carro é mesmo necessário. Automóveis têm alto custo de manutenção, incluindo impostos, seguro, combustível e estacionamento.

Vá para a rua

Ir de carro a praticamente todos os lugares é tão comum atualmente que muita gente nem cogita a possibilidade de caminhar — até levar um susto e ganhar a recomendação do cardiologista. Não espere seu corpo reclamar: faça as atividades do dia a dia em seu bairro a pé. Saiba que viagens curtas, com o motor do carro ainda frio, são as principais responsáveis por desgastes e maior consumo de combustível.

Invista na carreira

Faça o que estiver ao seu alcance para aumentar seu valor profissional. Se ainda não for possível inscrever-se numa pós-graduação, procure cursos de curta duração que tenham relação direta com o trabalho e invista em aprender um idioma.

Não deixe o discurso negativo da rádio-peão desanimar você: as boas empresas investem na retenção de quem cuida do autodesenvolvimento, entrega resultados e demonstra que está pronto para mais desafios.

Escolha o  bairro certo

Os valores de imóveis dentro da mesma cidade variam muito. Se o aluguel ou a prestação do financiamento está alto demais para seu orçamento, considere mudar-se para outro bairro mais barato, levando em conta também a proximidade com o trabalho e com meios de transporte público. Se o seu sonho é a casa própria, a regra de contrair a menor dívida possível continua valendo. O ideal é juntar reservas que permitam realizar os sonhos junto com o crédito.

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São Paulo - A vida hoje é mais corrida e estressante do que no tempo de nossos avós. E grande parte de toda essa tensão tem origem na competitividade e no consumismo desenfreado: para ser feliz, parece que é preciso ter o último modelo de celular, o melhor carro na garagem do prédio e ser o mais bem-vestido do escritório. Que tal rever seus parâmetros para fazer o dinheiro sobrar? Acredite: atitudes simples podem ajudá-lo a relaxar e ainda a equilibrar o orçamento.

Viva de acordo com seus recursos

Mesmo sendo tão básica, essa noção anda fora de moda e muita gente não consegue entendê-la. Significa comprar apenas o que você pode pagar, evitando dívidas. Na maioria dos casos é preciso juntar a quantia necessária antes de adquirir alguma coisa. Assim, dá para ganhar um período para refletir se realmente quer ou precisa daquilo. Adeus à cobrança de juros, ao estresse para pagar o cartão de crédito no fim do mês e ao consumo por impulso.

Faça uma lista dos desejos

Todos nós temos algum sonho de consumo, seja uma televisão nova, seja uma viagem especial. Antes de sacar o cartão de crédito no primeiro impulso, escreva seus desejos numa lista. No dia do pagamento, tire a lista da gaveta. Esse exercício ajuda a ser mais disciplinado ao longo do mês, a poupar para realizar uma vontade e a seguir a primeira regra: a de viver de acordo com seus recursos.

Aproveite  os momentos

Desfrutar as pequenas alegrias da vida é essencial para nos sentirmos bem. Atualmente, a correria nas grandes cidades faz com que as pessoas passem cada vez mais tempo no trabalho e, frequentemente, queiram compensar, com o consumo, a falta de prazer e o pouco contato com a família e os amigos. Para melhorar a qualidade de vida, é preciso mudar o comportamento.


O dinheiro é fruto de seu trabalho e, portanto, de seu tempo. Ao usá-lo para consumir em excesso você aplica mal seu tempo e não tem resposta à falta de autoconhecimento e de contato com pessoas queridas.

Em vez de se presentear com roupas ou com o último modelo de celular, experimente valorizar cada momento em que está fazendo coisas de que gosta e junto de pessoas que são importantes: conversar sem pressa com os colegas no almoço, dirigir para o trabalho ouvindo sua música preferida, preparar o jantar e até mesmo gastar tempo em um ritual só seu antes de dormir.

Anote seus gastos

A maioria de nós não sabe exatamente como usa o dinheiro. Durante um ou dois meses, anote numa planilha absolutamente tudo o que gastar, do aluguel e mensalidade da pós-graduação à conta do pet shop e aquele cafezinho.

Denise Hills, responsável pelo programa Uso Consciente do Dinheiro, do Itaú-Unibanco, lembra que as pessoas trabalham em média 40 horas por semana para ter um retorno financeiro, mas nem todas dedicam parte de seu tempo para organizar o orçamento. Com a planilha de gastos, você vai perceber como as pequenas compras são responsáveis por boa parte de suas despesas e enxergar em que é possível economizar — sem sofrimento.

Longe dos  shoppings

A melhor maneira de não gastar o que você não pode é manter-se longe dos shoppings. É claro que, se você realmente precisar de algo específico, a visita está justificada. Mas evite passear em frente às vitrines. Pergunte a si mesmo se realmente precisa daquilo que vai adquirir, antes de sair abrindo a carteira.

Tenha apenas um cartão

Escolha um único cartão de crédito para emergências e cancele todos os outros. Além de se livrar das anuidades, será mais fácil controlar as compras. Para quem tem dificuldade em segurar o impulso, é bom lembrar que alguém terá de trabalhar para sempre — ou você ou seu dinheiro.


Por isso, procure investir da melhor maneira o resultado de seu trabalho. Se você tiver alguma dívida, concentre esforços para quitá-la e, depois, invista as economias numa aplicação para grandes compras, como um carro ou a reforma da casa.

Use bem o carro

Não é à toa que a garantia de fábrica do automóvel só é mantida se você fizer todas as revisões. Independentemente da idade do carro, faça manutenção regular das peças, troque óleos e filtros nas datas certas.

Esse hábito simples melhora sua vida, diminuindo o estresse e a ansiedade de ter um veículo que pode dar problema a qualquer instante. Avalie bem se um segundo carro é mesmo necessário. Automóveis têm alto custo de manutenção, incluindo impostos, seguro, combustível e estacionamento.

Vá para a rua

Ir de carro a praticamente todos os lugares é tão comum atualmente que muita gente nem cogita a possibilidade de caminhar — até levar um susto e ganhar a recomendação do cardiologista. Não espere seu corpo reclamar: faça as atividades do dia a dia em seu bairro a pé. Saiba que viagens curtas, com o motor do carro ainda frio, são as principais responsáveis por desgastes e maior consumo de combustível.

Invista na carreira

Faça o que estiver ao seu alcance para aumentar seu valor profissional. Se ainda não for possível inscrever-se numa pós-graduação, procure cursos de curta duração que tenham relação direta com o trabalho e invista em aprender um idioma.

Não deixe o discurso negativo da rádio-peão desanimar você: as boas empresas investem na retenção de quem cuida do autodesenvolvimento, entrega resultados e demonstra que está pronto para mais desafios.

Escolha o  bairro certo

Os valores de imóveis dentro da mesma cidade variam muito. Se o aluguel ou a prestação do financiamento está alto demais para seu orçamento, considere mudar-se para outro bairro mais barato, levando em conta também a proximidade com o trabalho e com meios de transporte público. Se o seu sonho é a casa própria, a regra de contrair a menor dívida possível continua valendo. O ideal é juntar reservas que permitam realizar os sonhos junto com o crédito.

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