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Tribo e L’Occitane fazem parceria para treinamento de lideranças

Projeto envolveu cerca de 60 gestores para trazer um olhar de autoconsciência e humanização, reforçando a identidade e a cultura da empresa

Programa durou cerca de três meses e envolveu cerca de 60 líderes (Hinterhaus Productions/Getty Images)
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Bússola

Publicado em 6 de outubro de 2022 às 20h00.

Por Bússola

Liderança consciente é um tema ainda complexo e abstrato, mas necessário em organizações que visam caminhar para a nova economia. Antes de mais nada, é preciso entender que todo o desafio de negócios é também um desafio de gente e as lideranças são o principal espelho da sua cultura. Por isso, ter uma gestão humanizada e autêntica é uma forma de ativar os seus princípios dentro do seu ambiente. É o caso, por exemplo, da L'Occitane, multinacional de cosméticos, perfumes e cuidados pessoais, que realizou junto da Tribo o projeto Empodera, com o objetivo de desenvolver  o time de liderança e trazer uma reflexão de autoconsciência.

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“Sabemos que são as lideranças diretas que influenciam de forma mais profunda e substancial na experiência de trabalho dos times e, portanto, investir no seu desenvolvimento se reflete no próprio desenvolvimento das equipes e em uma melhor experiência de trabalho”, afirma Stephanie Crispino, CEO da Tribo, consultoria com foco na humanização de culturas, desenvolvendo times e lideranças. Esse olhar mais humanizado reforça um ambiente de segurança psicológica, que deve começar a partir da gestão das organizações e que, ao gerarem um ambiente seguro, cria um ambiente propício para trocas, aprendizados e ressignificação de crenças – o que motiva e melhora o engajamento do time e o faz operar com uma alta performance.

Empresas visionárias e que já miram cada vez mais alcançar esses novos ares saem na frente nesse cenário. “Entendemos que não existe uma fórmula ou passo a passo de como exercer uma liderança autêntica. Na verdade, é preciso investigar com a sua autoconsciência e entender o que é o jeito genuíno de liderar de cada pessoa e dar voz a esse lado autêntico. Isso envolve saber ouvir as vozes do medo, da cobrança, da síndrome da impostora e tantas outras que podem nos autossabotar no dia a dia”, afirma a CEO. O programa com a L’Occitane durou cerca de três meses e envolveu cerca de 60 líderes.

Para as lideranças presentes foi importante encontrar esse espaço de troca e de reconhecimento, pois afinal, elas passam a entender que não caminham sozinhas nessa jornada de buscar a sua forma de liderar, assim como saber que nem sempre terão todas as respostas e que parte da disso vêm da vulnerabilidade que pode ser exercitada cada vez mais.

“Humanização é mais do que necessário em qualquer lugar e na L'Occitane obviamente não é diferente. Nossos líderes, assim como em qualquer empresa, são desafiados e provocados para pensar em novas oportunidades a todo momento. Eles são peças fundamentais para o sucesso ou fracasso da área e, dependendo da situação, essa posição pode se tornar um local solitário. A proposta do programa foi exatamente apoiá-los nessa jornada de vulnerabilidade e humanizar o papel de líder, para que eles pudessem, com outros líderes, refletir sobre a incrível missão que possuem e entender que não estão (e nem precisam estar) sozinhos. O resultado: uma liderança mais humanizada e com relações fortalecidas, que reflete diretamente no time, no negócio e na cultura da empresa”, declra Camila Mendonça, HR Business Partner da L’Occitane.

Investir em pessoas de modo a endereçar os seus principais desafios como liderança, é uma forma de alavancar o seu potencial para gerar resultados e lidar com os próprios desafios da organização. As melhores empresas para o Brasil são aquelas que, no entanto, não param por aí.

Empresas que, além de olhar para resultados, olham para propósito, para pessoas, para cultura e geram valor para os diferentes públicos que atendem tanto interna quanto externamente. As empresas que o Brasil precisa são aquelas que se engajam de fato com uma orientação a impacto positivo e entendem o seu papel na sociedade, engajando-se com as transformações não como estratégia de marketing, mas como estratégia de coerência, de ser internamente o que elas promovem para fora.

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