(Brado/Divulgação)
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Publicado em 15 de outubro de 2024 às 10h00.
No transporte de cargas interestadual, o uso integral das rodovias apresenta um problema claro: a alta emissão de GEE (gases de efeito estufa). Com operação orientada pela sustentabilidade, a Brado conseguiu desenvolver uma solução.
A empresa projeta que os clientes da operação de mercado interno pelo Corredor Central deixem de emitir cerca de 20 mil toneladas de CO2 em 2024 e 2025, o equivalente a mais de 4 mil veículos.
A Brado possui uma estrutura própria composta por 20 locomotivas, mais de 5 mil contêineres e 2,2 mil vagões, equipamentos, armazéns e terminais.
Por meio da sua estrutura, a empresa atende ao transporte de cargas para exportação e também para o abastecimento do mercado interno, formando um modelo de transporte híbrido.
Nos últimos cinco meses, a empresa consolidou uma operação ferroviária híbrida em direção a Goiás.
Desde o final de abril, ela transporta bens de consumo das indústrias paulistas aos mercados consumidores de Goiás, Distrito Federal, oeste de Minas Gerais e sul de Tocantins.
A importação ocorre desde o início das operações, com a inauguração da rota comercial pela Ferrovia Norte-Sul no final de 2023. As cargas que chegam ao porto de Santos seguem pela ferrovia até o terminal da Brado em Sumaré, onde o trem recebe os contêineres de bens de consumo para o mercado interno.
O mix de produtos segue por mais de 1,2 mil quilômetros até Anápolis (GO), de onde as mercadorias são transferidas do trem para caminhões que fazem a distribuição para cidades próximas, incluindo Goiânia e Brasília (DF).
“Estamos levando para a região o modelo de sucesso implantando no fluxo entre São Paulo e Mato Grosso. São mais de 40 produtos atendidos na operação, democratizando o transporte de cargas pela ferrovia e abastecendo o mercado de consumo no interior do País”, afirma Daniel Salcedo, diretor comercial da Brado.
Para o diretor, o novo fluxo é promissor e deve gerar resultados significativos em curto prazo. “A região, além de populosa, vem se destacando em crescimento econômico nos últimos anos. A renda das famílias, consumidoras finais das operações de mercado interno, também vem aumentando”, conclui.
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