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SEO Index: As marcas estão preparadas para o Google Page Experience?

Estudo realizado por Neil Patel Brasil aponta estratégias de SEO essenciais para marcas se destacarem e serem bem avaliadas

Estar na primeira página dos resultados de pesquisa do Google é o objetivo de 10 entre 10 empresas no mundo (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

Estar na primeira página dos resultados de pesquisa do Google é o objetivo de 10 entre 10 empresas no mundo (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

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Publicado em 18 de julho de 2021 às 12h00.

Estar na primeira página dos resultados de pesquisa do Google é o objetivo de 10 entre 10 empresas no mundo. Para conseguir esse feito, é preciso se sair bem em um conjunto de métricas, que compõem o Page Experience. A atualização do algoritmo que define os resultados dessas métricas começou a valer em junho. E nem todo mundo está preparado.

O Google vem alertando que os sites que não se adaptarem à nova realidade tenderão a aparecer menos na primeira página de resultados. Para entender como as empresas estão lidando com essa questão, a Neil Patel Brasil, agência de marketing digital especializada em SEO, CRO e mídia online, está lançando o SEO Index, indicador que leva em conta sete tipos de métricas para avaliar a experiência do usuário com determinado website.

O mercado brasileiro foi escolhido para a realização do primeiro estudo do gênero feito pela rede Neil Patel no mundo. Foram analisados os sites de cem marcas dos principais segmentos econômicos, resultando na primeira análise completa do Google Page Experience no País. A pesquisa avaliou o desempenho das marcas e se, de fato, elas estão prontas para a atualização.

De acordo com a análise, Clickbus, Drogaria Pacheco, Porto Seguro, Nubank e Alelo são as mais bem avaliadas e aparecem no topo da lista das marcas com melhor pontuação. São, portanto, as que devem conseguir posições vantajosas nos resultados de busca.

“Entendemos que o tempo de carregamento da página é a questão primordial quando se trata de experiência do usuário. Esse foi o critério que levou Clickbus à primeira posição”, explica Ricardo Zanella, COO da Neil Patel Brasil. Em comum, as marcas mais bem avaliadas apresentaram notas positivas em cinco das sete métricas analisadas.

Critérios de ranqueamento

Não basta ter um site no ar, é preciso que as pessoas cheguem até ele. E o principal gerador de tráfego é a busca do Google. Mas os sites que aparecem na segunda página do resultado da busca recebem menos de 2% dos cliques. Tão importante quanto aparecer na primeira página é estar no topo: os três primeiros resultados orgânicos recebem mais de 60% do total de cliques, segundo o Advanced Web Ranking.

“O Google sempre vai optar pelos resultados que melhor respondem à necessidade do usuário e entregam a melhor experiência de navegação. É por isso que pensar no usuário em primeiro lugar é essencial para obter uma boa colocação”, diz Marcella Merigo, head de SEO da Neil Patel Brasil. O Google usa mais de 200 fatores de ranqueamento em seu algoritmo, entre eles conteúdo de alta qualidade, idade do domínio, otimização para dispositivos móveis, segurança e experiência na página, para citar alguns.

A atualização anunciada pela empresa inclui três novas métricas, conhecidas por Core Web Vitals (ou Métricas Essenciais da Web). Elas passaram a fazer parte dos critérios de ranqueamento em de junho de 2021. Sua função é avaliar a experiência do usuário com foco na velocidade, responsividade e estabilidade visual das páginas. São elas:

LCP (tempo de carregamento): o Largest Contentful Paint mede e avalia quanto tempo o maior elemento da página leva para carregar e exibir seu principal conteúdo (como um vídeo, banner ou bloco de texto).

FID (interação): o First Input Delay mede o tempo de resposta da página ao usuário ao receber um comando, como o clique em um botão, por exemplo.

CLS (estabilidade visual): o Cumulative Layout Shift avalia se a página apresenta comportamentos inesperados em relação ao layout assim que ela é carregada — por exemplo, se um elemento é deslocado de posição à medida em que o site vai sendo carregado.

No estudo da Neil Patel Brasil, além do Core Web Vitals, foram analisados outros pontos que garantem uma navegação de qualidade:

Mobile-friendly: se o site é amigável para dispositivos móveis.

Navegação segura: sites livres de conteúdo suspeito e de malwares.

Certificado de segurança (HTTPS): garantia de que os dados trocados entre o usuário e o website estão protegidos por criptografia.

Pop ups intrusivos

Na análise da agência, a maioria das empresas proporciona ambiente seguro de navegação, com informações dos usuários criptografadas e sites adaptados para diferentes telas de dispositivos móveis. Mas, no quesito Core Web Vitals, as marcas não atendem às especificações do Google Page Experience. Ou seja, das cem marcas avaliadas, nenhuma está totalmente preparada para a atualização do algoritmo.

Além disso, praticamente todas (98%) terão problemas com visitas orgânicas por demorarem mais que o necessário para exibir o conteúdo principal em suas páginas (LCP). Sem contar que uma parcela expressiva (24%) ainda usa banners intrusivos para expor seus produtos. E quatro em cada dez já podem estar sofrendo com problemas de interação do usuário em seus sites (FID), com impacto nas vendas e demais pontos de conversão.

O tempo para se aprimorar um site de modo a alcançar melhor desempenho nas Métricas Essenciais vai variar de acordo com a necessidade de implementação, a complexidade e a plataforma utilizada. Algumas implementações são mais simples de se resolver – por exemplo, otimização de imagens para melhoria do tempo de carregamento. Otimizações que dependem do servidor tendem a ser mais complexas, levar mais tempo e exigir mais recursos.

“A experiência em um website reflete os valores e a imagem que a empresa deseja transmitir aos clientes. É preciso transmitir e entregar ao usuário uma navegação funcional, confiável e acessível”, afirma Zanella.

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