Preço dos combustíveis é tema de embate entre oposição e governo nas redes
Suspensão do Telegram agita redes sociais de parlamentares
Bússola
Publicado em 25 de março de 2022 às 12h00.
Última atualização em 25 de março de 2022 às 12h50.
Um dos recordistas do Senado em redes sociais, o líder da Minoria, Jean Paul Prates (PT-RN), é mais uma vez destaque no FSBinfluênciaCongresso. Ele foi o senador que mais avançou no ranking entre 15 e 21 de março, ao ganhar 16 colocações. O desempenho é resultado de publicações como a que ele critica entrevista do presidente Jair Bolsonaro sobre os altos preços dos combustíveis. Post no Facebook sobre o tema angariou mais de 7,6 mil curtidas e 4,6 mil compartilhamentos.
O ranking, produzido pelo Instituto FSB Pesquisa, mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais.
Por outro lado, a defesa do governo Bolsonaro impulsionou os perfis de Luiz do Carmo (MDB-GO), nome que, igualmente, esteve em evidência no período. Ele atingiu o posto de 13º após subir nove colocações, com posts divulgando iniciativas da gestão federal. Agradou seus seguidores ainda publicação sobre a suspensão no Telegram no Brasil, que obteve 3,9 mil curtidas e 1,3 mil compartilhamentos no Twitter. Quem também teve uma semana positiva foi Eduardo Girão (Podemos-CE), que ganhou cinco lugares e ingressou no levantamento em 14º.
Já os campeões de redes mantiveram suas posições. Humberto Costa (PT-PE), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Romário (PL-RJ) continuam a ostentar primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente, mesma sequência da semana anterior. Entre os partidos, PL e Podemos dividem a liderança, com quatro representantes cada um no levantamento.
Câmara
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de suspender temporariamente o Telegram no Brasil provocou reações acaloradas dos parlamentares. Um deles foi o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que publicou uma série de posts contra a medida, com alto grau de engajamento. Apenas uma publicação obteve mais de 46 mil curtidas e 13,5 mil compartilhamentos no Twitter. A polêmica o fez avançar 23 colocações e posicionar-se em décimo no ranking FSBinfluênciaCongresso.
O assunto também ressoou nas redes de Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), que subiu 21 posições e alcançou o 17º lugar. Mas o assunto que mais repercutiu em seus perfis foi a crítica ao comentário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre privatizações e a atual composição do Congresso Nacional. Em menos de 24h, seu post sobre o assunto conquistou 12 mil curtidas e 4,9 mil compartilhamentos no Facebook, contribuindo para seu avanço na lista que aponta os 20 mais influentes da Câmara dos Deputados.
No topo do FSBinfluênciaCongresso, a principal mudança foi a troca de lugares entre Bia Kicis (DF) e Eduardo Bolsonaro (SP), ambos do União Brasil. Ela subiu uma colocação e retomou o posto de segunda, perdido há duas semanas. O filho do presidente da República, por sua vez, caiu para terceiro lugar. Carla Zambelli (PL-SP) continua a reinar como a líder dos mais influentes da Câmara dos Deputados no ambiente online. Seu partido também é o que mais possui representantes no levantamento, com seis filiados.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedIn | Twitter | Facebook | Youtube
Veja também
Parlamento: a eleição esquecida
Tribunal administrativo paulista decide sobre créditos de ICMS da ZFM