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LIVE: Com passaporte vacinal e ambiente adequado cidades voltam à vida

Lideranças do setor falam sobre os desafios e oportunidades para a retomada segura das atividades

“É urgente definir políticas públicas para o setor”, diz Marinho Filippo, convidado da live (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Bússola

Publicado em 16 de dezembro de 2021 às 19h12.

Com o avanço da vacinação no Rio e o aumento da flexibilização para realização de atividades de lazer e de negócios com a presença de público na cidade, o setor de eventos vem retomando, aos poucos, sua programação. A união entre empreendedores de diferentes portes, adaptação ao meio digital, sobretudo a conversa estabelecida com o poder público para entendimento da operação de cada categoria, contribuíram para a retomada das atividades de cada setor, de forma segura, mas principalmente, viável.

Esses foram alguns dos pontos abordados durante a conversa de hoje na Bússola Live “A retomada dos eventos: diversão segura e responsável em foco” que contou com a participação de João Marcello Barreto, presidente da Orla Rio; Marinho Filippo, sócio e organizador do Universo Spanta; Milena Palumbo, CEO da GL Events; e Pedro de Lamare, vice-presidente do SindRio (Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro) e sócio do Quiosque de Lamare. A moderação foi realizada por Rafael Lisbôa, diretor d a Bússola.

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Para Milena Palumbo, CEO da GL Events, empresa que funciona a partir da concessão de diversos ativos, como o Riocentro, Jeunesse Arena, Anhembi e a Expo São Paulo, foi um desafio dialogar e explicar como o setor funciona no início da pandemia.

“É muito importante que exista um entendimento do que é o setor de eventos, principalmente por parte do poder público. Segmentar o setor em negócios, técnico-científico e entretenimento, por exemplo, é um grande desafio que precisa ser superado. Durante a pandemia, os eventos foram associados à aglomeração e, enquanto outras atividades foram flexibilizadas mais rapidamente, o nosso setor demorou a retomar as atividades, mesmo fazendo todas as adequações necessárias para oferecer segurança ao público”, diz Milena.

Marinho Filippo, sócio e organizador do Universo Spanta ainda foi além. “Ficou claro, ao longo desse processo, que é urgente definir políticas públicas para o setor. No Spanta nossa preocupação sempre foi com a segurança do nosso público. Em 2022, vamos ampliar o espaço aberto e cumprir rigorosamente as regras estabelecidas para a Covid. 80% da área será ao ar livre. Agora, nesse  momento da retomada, a comunicação com o nosso cliente tem sido fundamental. Nosso desafio é fazer com que o nosso público entenda que, ao comprar o ingresso, adquire atração, diversão, entretenimento, associados a muita segurança”, afirma Marinho.

Já para a Orla Rio, houve também um melhor entendimento tanto pela Prefeitura da operação dos quiosques, com equiparação a bares e restaurantes, mas também uma percepção tanto da população quanto do poder público que é um local seguro por ser ao ar livre e que proporciona experiências únicas e ao vivo.

“Os quiosques são um local seguro, ao ar livre. E esse foi um entendimento percebido ao longo da pandemia, e se reflete no aumento da procura pelos cariocas e turistas, assim como por empresários que estão apostando na gastronomia à beira mar. Neste ano, veio a onda de qualificação dos quiosques, com novas aberturas, proporcionando um leque ainda mais variado dos tipos de serviços oferecidos, da mais alta gastronomia a comidas mais naturais, ligados ao esporte”, diz João Marcello Barreto, presidente da Orla Rio.

E para Pedro de Lamare, empreendedor carioca do quiosque de Lamare e também vice-presidente do SindRio, os aprendizados com a pandemia foram grandes e também geraram resultados.

“A pandemia trouxe diversos aprendizados, desde a conversa entre os diversos setores na cidade com o poder público, mas também a necessidade dos empresários e staff se capacitarem, aprenderem para conseguirem se reinventar. E, hoje, vemos o fruto disso, que são novos negócios, a retomada de eventos e setores que reverberam de forma positiva em outros negócios, trazem receita para a cidade. É preciso que os setores conversem entre si, de forma realística. Assim, a cidade vai se desenvolver”, diz Lamare.

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