Bússola

Um conteúdo Bússola

Home office: como fazer networking sem sair de casa?

Laís Macedo, empresária e especialista em networking, explica como se conectar quando não existe olho no olho diário

Um ensinamento que a pandemia deixou é que existem atalhos para driblar a distância (Divulgação: Jasmin Merdan/Getty Images)

Um ensinamento que a pandemia deixou é que existem atalhos para driblar a distância (Divulgação: Jasmin Merdan/Getty Images)

Bússola
Bússola

Plataforma de conteúdo

Publicado em 26 de agosto de 2024 às 10h00.

Por Laís Macedo, empresária e presidente do Future is Now*

Se uma das premissas de uma verdadeira conexão é o olho no olho e um saudoso aperto de mão, como manter nossa rede ativa e em expansão trabalhando nos modelos híbrido e, principalmente, remoto? Como realmente criar laços mesmo sem sair de casa? 

Um ensinamento que a pandemia deixou é que existem atalhos para driblar a distância. Embora esse caminho de conexão seja um pouco mais frio, é possível humanizá-lo. 

Que tal começar segmentando sua lista de networking? 

O primeiro caminho é mapear com quem deseja falar, mas, antes de seguir aos próximos passos, é também o momento de se atualizar sobre cada um deles, ter um primeiro gatilho de contato, e a melhor alternativa é que seja emocional.

E como dividir essa lista? 

Primeiro pense em novos contatos, quem são as pessoas que estão em seu radar de meta de relacionamento. Pode ser uma oportunidade de negócio, um líder que admira, alguém da sua empresa, ou mesmo o desejo de uma conexão amigável com um amigo de um amigo.

Liste então 10 pessoas e tenha como meta se conectar a 5. No final dessa jornada, o ideal é terminar com acesso a pelo menos 2 delas. Sim, lembre-se que conexão é apenas estar na rede desse contato, e isso pode acontecer no instagram, Linkedin ou até conseguir o contato do WhatsApp, e que talvez não seja respondido. O acesso tem outra configuração, porque independente do modo como estão conectados, há troca entre vocês e interesse mútuo. 

Se aproximando

Busque então essas pessoas nas redes ou, no melhor cenário, quem possa ser canal de conexão a este contato. Não há razão para qualquer bloqueio ou timidez nesse acesso, desde que sua mensagem não seja uma “cópia e cola” ou nem uma abordagem de venda

Escreva verdadeiramente a intenção daquela conexão, seja por admiração ao negócio, história pessoal ou profissional, ou o carinho por essa pessoa. E, diante de uma declaração genuína, manifeste seu interesse em ter 15 ou 20 minutos para essa troca, sugerindo uma videochamada, algo informal, mas que permita que tenham um tempo exclusivo para vocês.

É importante se preparar para esse papo, reforçando a motivação do seu contato e buscando ouvir mais do que falar. Procure gatilhos emocionais (consequência da sua busca prévia) e se interesse pela vida e história do outro. Conclua então propondo irem adiante nesse contato, se comprometa com uma oportunidade de apoio a algum tema que tenham conversado, encontre alguma razão para seguirem nessa conexão. 

Vá nutrindo esse contato e, quando as agendas baterem, é hora de propor aquele café que possibilita voltar para os olhos nos olhos, com aquele bom e verdadeiro aperto de mão – ou, por que não, um abraço? Afinal, é um momento de reflexão e reconhecimento do quanto o afeto preenche e nutre nossas relações.

*Laís Macedo é Presidente do Future Is Now (plataforma de networking para lideranças que protagonizam a nova economia) conselheiras do CJE (Comitê de Jovens Empreendedores da FIESP), mentora do IFTL (Instituto de Formação em Tecnologia e Liderança) e embaixadora do Sweet Club (business club de grandes líderes empresariais). 

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube 

Assine nossa newsletter e fique por dentro de todas as novidades 

Acompanhe tudo sobre:Networking

Mais de Bússola

Grupo SBF promove mutirão no Dia Nacional do Voluntariado 

PMEs: Stone cria alternativa de investimento que pode render 100% do CDI e tem liquidez diária

Pesquisa global mostra que 40% dos brasileiros acreditam que aparência justifica assédio

Ele queria ser presidente e CLT. Hoje, é empreendedor e fatura R$ 70 milhões com fast food italiano

Mais na Exame