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Grupo Soma conquista Certificação B com suas 15 marcas

Com a certificação internacional, o grupo reforça o compromisso com altos padrões de desempenho ESG

Até 2021, a Cia. Hering era a única marca do grupo certificada (Grupo SOMA/Divulgação)
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Publicado em 24 de outubro de 2023 às 17h20.

Última atualização em 24 de outubro de 2023 às 18h38.

O Grupo Soma , maior conglomerado de varejo de moda do país, passa a integrar o Movimento B, índice internacional que certifica empresas comprometidas em gerar resultados positivos tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental e social.

O Soma se tornou uma Empresa B após responder a detalhada Avaliação de Impacto B (BIA), que tem o objetivo de comprovar o valor que a companhia gera para o bem-estar das pessoas e do planeta.

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“O Sistema B acredita que as empresas têm o papel de acelerar a implantação de uma nova economia, em que o maior indicador de sucesso seja o de promover impactos positivos que beneficiem a sociedade e o planeta”, diz Rodrigo Santini, diretor executivo do Sistema B Brasil.

Como funciona a Avaliação de Impacto?

Para obter a certificação , as empresas precisam atingir uma pontuação mínima, gerada com base em aproximadamente 300 questões, que abrangem cinco dimensões:

De uma vasta gama de empresas que preenchem o formulário para dar início ao processo de Certificação, pouco mais de 300 estavam aptas a se certificar no Brasil, e destas, 25 (aproximadamente 8%), fazem parte do setor de moda.

“Queremos colaborar para a aceleração da agenda ESG na moda, gerando resultados positivos para os nossos stakeholders: clientes, colaboradores, parceiros, acionistas, ou seja, toda a comunidade com a qual nos relacionamos. A Certificação B é uma grande validação de que estamos no caminho certo, criando uma moda cada vez mais consciente e responsável”, comenta Roberto Jatahy, CEO do Grupo Soma.

A trajetória do grupo até a certificação

A jornada do Grupo Soma com oSistema Bcomeçou em 2016, com a participação da Farm no Rio+B, projeto que incentivou empresas cariocas a tomarem consciência de seu impacto socioambiental, e se engajarem numa agenda comum desustentabilidade. Na ocasião, a Farm respondeu pela primeira vez a Avaliação de Impacto B.

Em 2020, o grupo aderiu ao “Caminho+B”, jornada de preenchimento da Avaliação de Impacto B guiada pelo time do Sistema B Brasil, com o olhar de seus consultores. Esse trabalho gerou um planejamento de melhorias em processos e projetos internos, visando expandir as ações de ESG da empresa.

No ano de 2021, aconteceu a criação da Área de Sustentabilidade Corporativa e a incorporação de duas operações, a NV e a Cia. Hering, que já estava passando pelo processo de Certificação B, que foi finalizado em dezembro de 2021. Até então, a Cia. Hering era a única marca do grupo certificada.

Em 2022, o Soma deu entrada na sua certificação em 2023 obteve a certificação em todas as suas quinze marcas: Animale, Animale Oro, Farm, Farm Global, Fábula, Dzarm, Foxton, Cris Barros, Off Premium, Maria Filó, NV, Hering, Hering Kids, Hering Intimates e Hering Sports.

Taciana Abreu, Head de sustentabilidade do Grupo Soma, que esteve à frente do processo desde 2016, reforça a importância da evolução do grupo: “A Avaliação de Impacto B foi o grande diagnóstico que guiou a nossa agenda de sustentabilidade institucional e das marcas, embasando, junto com nossa matriz de materialidade, as estratégias e metas ESG do Grupo Soma. Toda imersão no processo nos tornou mais maduros e ajudou a criar uma cultura transversal na empresa, que hoje pensa tudo que faz considerando as lentes do impacto positivo social, ambiental e econômico", diz.

Principais destaques ESG que contribuíram para a Certificação B:

Modelos de negócio de impacto:

Para o Sistema B, modelos de negócio de impacto são iniciativas extraordinárias, verificáveis e duradouras cujos produtos ou serviços geram benefícios para os públicos de interesse. No caso do Grupo Soma, os modelos de negócio de impacto classificados na sua Certificação B estiveram relacionados à atualização da missão da empresa em seu Estatuto Social, ao desenvolvimento da cadeia de valor, à empregabilidade de imigrantes e à parceria com o povo índigena Yawanawá.

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