Fundação Dom Cabral fala ao terceiro setor: como unir governança e sustentabilidade?
Fundação discute sustentabilidade ambiental, inclusão social e governança no maior evento sobre gestão para o terceiro setor no Brasil
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Publicado em 22 de maio de 2023 às 15h04.
Última atualização em 22 de maio de 2023 às 15h04.
A Fundação Dom Cabral (FDC) embarcou para Belém para discutir como trabalhar com sustentabilidade ambiental, inclusão social e governança no maior evento sobre gestão para o terceiro setor no Brasil. No Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica (FIFE), Sérgio Rabelo, diretor de Jovens e Organizações Sociais do FDC - Centro Social Cardeal Dom Serafim, participará do painel "Governança e procedimentos de gestão no terceiro setor” e o professor da FDC, Carlos Braga Penteado, dará uma palestra sobre como mobilizar capital filantrópico para investimentos de impacto.
Ele também conduzirá as dinâmicas, junto com o professor Edgard Pitta de Almeida, de um espaço exclusivo da Fundação Dom Cabral, que durante uma tarde, irá aprofundar o tema ESG , com discussão de um case da escola de educação executiva com o ChildFund, participante do Pilaris – Programa de Gestão para Organizações Sociais. Além disso, Carlos Braga e Pitta discutirão a adoção de práticas ESG para ONGs e as melhores práticas de governança no setor.
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Para Sérgio Rabelo, a governança pode ser pensada a partir de quatro pilares, “algo que aprendemos na prática, pois a Fundação Dom Cabral tem mais de quatro décadas de experiência no social e essa curva de aprendizado também está presente na nossa governança”, explica o diretor.
Quais são os quatro pontos essenciais para a governança sustentável?
1. Interdependência para agilidade
Criar uma estrutura com autonomia para tomada de decisões rápidas, alinhadas com a missão e a visão estratégica;
2. Rigor nos processos
3. Atuação global
Governança é visão do todo. Tem que estar presente em todos os momentos - da operação aos indicadores;
4. Foco em resultados
A governança “amarra” a atuação em rede, suportando as trocas de aprendizado para o melhor resultado final.
“A governança, portanto, é tão importante quanto a velocidade das ações empreendidas. A necessidade de rapidez não pode ser um artifício para relaxar a vigilância sobre a governança. Pelo contrário, é essencial criar modelos que permitam agir com velocidade sem descuidar dos processos. Além disso, a governança permite o alinhamento e propicia clareza sobre entendimento dos papéis de diferentes parceiros, para potencializar o que cada um tem de melhor”, afirma Sérgio Rabelo.
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