O desafio é aumentar o consumo de peixes no Brasil. (Bússola/Reprodução)
Bússola
Publicado em 1 de dezembro de 2022 às 15h49.
A história da Frescatto começa no porto do Rio, em 1944, quando Carmelo De Luca viu no comércio de pescados, que acontecia na região do Mercado Municipal, uma forma de se estabelecer na cidade. Abriu a primeira peixaria, em 1945, e ali começou a trajetória de sucesso da carioca Frescatto Company, uma das principais indústrias de pescados do Brasil, que produz 20 mil toneladas de peixe por ano. Para 2022, a expectativa é de atingir a receita de R$ 1 bilhão e tem como desafio aumentar o consumo de peixes no Brasil, atualmente na casa de 10 quilos por ano, abaixo da média mundial, de 20 quilos per capita. Em 2021, o faturamento da Frescatto aumentou 30% e alcançou R$ 820 milhões.
Com quase 80 anos de experiência no setor e atuando em âmbito nacional e internacional, a Frescatto Company possui duas marcas de produto – a Frescatto e a Buona Pesca. Os produtos da Frescatto Company estão presentes em mais de 12 mil pontos de venda em todo o país, incluindo seu canal de vendas direto ao consumidor, a Porto Frescatto. São mais de 40 espécies e mais de 300 itens que combinam cortes e embalagens para surpreender e atender aos clientes e opções de pescados e frutos do mar para todos os gostos, bolsos e mesas. Com um rígido controle de qualidade, da origem à entrega, a empresa garante eficiência para o foodservice e excelência e versatilidade para o autosserviço.
Mais recentemente, a empresa firmou parceria com a maior empresa de salmão do mundo, a Mowi. Entre as novidades que o cobranding está trazendo para o mercado brasileiro está o salmão fresco em porção individual de 200g, com a tecnologia Skinpack, cuja principal função é prolongar a vida útil do produto. O lançamento, assim como toda a Linha Alfresco, já pode ser encontrado em várias redes de supermercados no Brasil. O carro-chefe da Frescatto é o salmão fresco, representando entre 50% e 60% das vendas da companhia.
Apesar da pressão vinda de altos custos de produção, dificuldades logísticas, carga tributária e do achatamento do poder de compra dos consumidores, a companhia acaba de anunciar investimento de R$ 40 milhões na construção de uma nova fábrica. As obras no terreno de 30 mil m², em Duque de Caxias (RJ), devem iniciar dentro de três meses, com previsão de estar em plena operação na metade de 2024. A nova unidade, mais moderna, substituirá a atual, erguida nos anos 1980.
A empresa conta ainda com quatro filiais: Brasília (DF), Contagem (MG), Recife (PE) e São Paulo (SP); e uma equipe global que soma mais de 1.000 funcionários, que a posiciona como referência no mercado. Para suprir os desafios da logística brasileira, a empresa possui um Centro de Distribuição em São Paulo, com quatro câmaras frigoríficas de alta capacidade de armazenamento. Com isso, consegue atender aos pedidos do varejo em até 24 horas, propiciando aos clientes uma linha completa de frutos do mar frescos e congelados, com a garantia de procedência da marca Frescatto Company.
Práticas sustentáveis
A empresa também está cada vez mais engajada em buscar soluções que gerem impacto positivo para o meio ambiente e tragam mais eficiência para o negócio. Foi através de boas práticas sustentáveis que a Frescatto Company alcançou resultados positivos nos últimos anos.
Desde 2016, 100% da energia consumida pelo processo industrial é proveniente de recursos renováveis. A água, o bem mais precioso do planeta e habitat natural dos peixes, é captada, utilizada e reutilizada com consciência, reutilizando 13,5 milhões de litros de água, volume suficiente para encher 5,4 piscinas olímpicas. E os resíduos de pescados são reaproveitados integralmente na fabricação de subprodutos para o mercado pet, evitando o envio de 1,2 milhões de quilos de resíduos de pescado para aterros sanitários, em três anos.
A empresa conquistou recentemente o Selo Mais Integridade, chancela concedida pelo governo federal às empresas do agronegócio que apresentam boas práticas relacionadas à ética, mitigação de fraude e corrupção, responsabilidade social e sustentabilidade. Essa é a primeira vez que o selo, lançado em 2018, é concedido a uma empresa do setor de pescados.
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