Foodservice deve crescer 7% ao ano até 2028. Vale a pena empreender no setor?
Brasil é um dos maiores mercados de alimentação fora de casa do mundo, com mais de 1,6 milhão de estabelecimentos ativos, segundo dados do Instituto Foodservice Brasil (IFB)
Plataforma de conteúdo
Publicado em 23 de setembro de 2024 às 13h00.
Nos Estados Unidos a participação das grandes redes no foodservice gira em torno de 30%. No Brasil, este número é de apenas 10%, e é justamente essa fragmentação que acelera o mercado da alimentação fora de casa.
Segundo estudo realizado pela, Redirection International , empresa especializada em assessoria de fusões e aquisições (M&A), o foodservice deve crescer em média 7% ao ano até 2028.
Segundo informações do Instituto Foodservice Brasil (IFB), em 2023, o mercado brasileiro era composto por aproximadamente 1,6 milhão de estabelecimentos em atividade, com faturamento de R$ 217,6 bilhões.
“O Brasil tem um dos cinco maiores mercados de foodservice do mundo, com muitos pequenos e médios negócios em funcionamento. Por isso entendemos que há um grande espaço para consolidação do setor”, analisa o economista Adam Patterson, sócio da Redirection International e um dos responsáveis pelo estudo.
Vale a pena empreender no foodservice?
Para os empreendedores interessados em começar no segmento, a pesquisa também detalha fatores e tendências que irão proporcionar esse crescimento:
- Implantação de soluções tecnológicas desde a cadeia de fornecimento até o atendimento ao cliente
- Integração entre o físico e o digital
- Programas de fidelidade dos clientes
- Busca por uma alimentação orgânica e mais saudável.
O crescimento populacional nos centros urbanos, ampliação da modalidade de “ delivery ” e a transformação digital do setor estão entre os principais fatores que estimulam os negócios, de acordo com o levantamento da Redirection International.
Bom momento para empreender, mas cuidado ainda é necessário
Uma possível estagnação da economia pode segurar os investimentos no setor, que tambémtem que lidar com os altos custos operacionais e com as mudanças nos hábitos alimentares dos consumidores, que demandam mais resiliência dos empreendedores.
“Desafios como altos custos operacionais, contratações de mão de obra e pressões inflacionárias devem ser gerenciados para manter o ímpeto”, conclui Adam Patterson.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube
Assine nossa newsletter e fique por dentro de todas as novidades