Em menos de um ano de fundação, a Magie já movimentou mais de R$ 100 milhões. Como a fintech conseguiu esse crescimento operacional acelerado? Com uma proposta de serviço fora da curva: a substituição dos aplicativos de banco pelo WhatsApp.

Utilizando inteligência artificial para executar comandos transmitidos por texto e voz, a empresa pretende simplificar o processo de administração financeira.

Na plataforma, o usuário consegue agendar, consultar e pagar contas — seja por boleto ou PIX. Ele ainda pode utilizar uma funcionalidade nativa de senha para segurança adicional. 

E dá certo isso?

Segundo a empresa, a aceitação tem sido considerável. Os números exatos não foram divulgados, mas a quantidade de usuários aumentou 190% nos últimos três meses.

• Entre junho e agosto, cresceu 197% em São Paulo, 222% na Bahia e 191% em Goiás.

O plano nacional de expansão da ferramenta prevê que o mercado fora do Centro-Sul do país reconheça a Magie como uma plataforma simples e acessível.

“Estamos revolucionando a maneira como as pessoas gerenciam suas finanças, simplificando processos bancários para torná-los tão intuitivos quanto enviar uma mensagem para um amigo”, diz Luiz Ramalho, CEO da Magie. 

Mas é seguro usar o WhatsApp como aplicativo de banco?

A segurança é ponto de atenção na operação da fintech. Utilizando recursos e sistemas de segurança fora do chat direto do WhatsApp, a empresa visa:

• Garantir que as senhas dos usuários não fiquem registradas nas conversas do WhatsApp
• Garantir a segurança das transações bancárias 

A plataforma já utiliza biometria nos processos, mas os próximos passos incluem integrar um sistema de reconhecimento facial.

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