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ETFs são opção para diversificar carteira com pouco dinheiro

Como esses fundos vêm ganhando espaço no mercado como alternativa para quem quer diversificar investimentos

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ETFs facilitam o acesso a investimentos de renda variável e renda fixa (Epiximages/Getty Images)

ETFs facilitam o acesso a investimentos de renda variável e renda fixa (Epiximages/Getty Images)

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James Cherry

Publicado em 16 de junho de 2022 às, 14h38.

A sigla ETF significa Exchange Traded Funds. Em português, são chamados fundos de índices. Consistem em fundos de investimento negociados em qualquer Bolsa de Valores como se fossem uma ação.

É uma categoria de investimento que vem ganhando espaço no mercado e pode ser uma ótima alternativa para quem quer diversificar a carteira de investimentos. No Brasil, os ETFs foram regulamentados em 2002 e começaram a se popularizar recentemente. Já nos Estados Unidos, são ativos bem conhecidos e bastante  procurados pelos investidores de todo o mundo.

Os ETFs facilitam o acesso a investimentos de renda variável e renda fixa. Isso porque possibilitam investir de um jeito simples e com pouco dinheiro. Ao comprar um ETF, o investidor aplica o dinheiro diretamente em um índice, sem precisar de intermediadores, como ocorre com fundos de investimento tradicionais — para investir nesses fundos, a operação necessita de uma  corretora ou de um banco, como é mais comum nos Estados Unidos. Além da praticidade, há  cotas com preços acessíveis.

Por isso, os ETFs têm sido bem procurados por pequenos investidores e contribuem com a diversificação da carteira de investimentos — um dos caminhos mais indicados por analistas para investir com mais segurança. Na prática, o ETF permite investir em vários ativos de uma única vez, já que as cotas carregam uma diversidade de ações de diferentes empresas. Assim, o investimento tende a ficar mais prático e com menor risco, pois acaba diluído nos vários ativos presentes nas cotas.

É possível comprar cotas de ETFs em Bolsa, da mesma forma com que se compram ações individuais de empresas, por exemplo. Isso é feito por corretoras ou de plataformas de investimentos, como a Sproutfi — especializada no mercado de capitais dos EUA. A diferença entre um ETF e uma ação é que os ETFs — os mais comuns — replicam índices de mercado, como Ibovespa ($EWZ), S&P 500 ($SPY) e Nasdaq ($QQQ). E se movimenta conforme os índices: se eles sobem, as cotas também sobem e vice-versa.

Ao optar por investir em um ETF indexado pelo S&P 500, por exemplo, o investidor estará comprando as mesmas ações contempladas nesse índice, na mesma proporção. No caso do S&P 500, tratam-se das ações das 500 grandes empresas que compõem o índice. São ações mais qualificadas, que estão entre as mais negociadas na NASDAQ e na NYSE (Bolsa de  Nova Iorque). Isso é algo que, “manualmente”, é muito complexo de fazer — investir nas ações das 500 maiores empresas das bolsas citadas. Mas, se torna simples com um ETF que replica o índice S&P 500.

Pesquisa da Brown Brothers Harriman (BBH) mostra como os investidores estão buscando cada vez mais os ETFs para compor seus portfólios e construir patrimônio. Até o fim de 2021, o mercado de ETFs movimentou mais de US$ 10 trilhões em ativos sob gerenciamento e adquiriu  US$ 1,2 trilhão em fluxos — volume recorde. Os investimentos em ETFs podem ser relacionados a diversos segmentos e indústrias, como automotiva e de tecnologia. Há também ETFs focados em regiões, como mercados emergentes ou europeu, e setores, como agricultura, energia e moda. Na verdade, dá para dizer haver ETFs de "quase tudo". Dentre os que têm chamado mais atenção do mercado, estão ETFs de cannabis, ETFs de commodities, ETFs de bens de consumo e ETFs de Ouro.

Essa diversificação e a dinâmica do ETF possibilitam que mais pessoas tenham acesso ao universo dos investimentos, principalmente quem procura um formato menos convencional e mais prático de iniciar a jornada como investidor.

*James Cherry é diretor de Conteúdo na Sproutfi, uma plataforma social de investimentos.

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