Vinho em lata por Artse Vinhos (Bússola/Divulgação)
Bússola
Publicado em 21 de novembro de 2022 às 19h00.
Última atualização em 22 de novembro de 2022 às 18h47.
A startup de vinhos Artse chegou ao mercado brasileiro para descomplicar o consumo de vinhos e movimentar a cadeia de pequenos produtores. Para romper com as formalidades da bebida, a marca aposta na produção de vinhos de qualidade em lata.
A proposta é posicionar-se como uma opção de consumo para encontro entre amigos, festas e outras ocasiões. Na primeira edição a marca lançou as versões branco, rosé e tinto. Foi uma edição limitada, composta por vinhos secos, jovens, leves e saborosos feitos em lotes mínimos de mil litros por ano.
“Descomplicar o ato de beber vinho é a nossa missão. Por isso, antes de criar nossa marca, fizemos um estudo minucioso com enólogos, sommeliers e consumidores para definir qual seria o nosso conceito, posicionamento e como seriam os vinhos, tudo desenhado com base no perfil dos consumidores. Beber vinho na lata pode ser muito prático e prazeroso. A Artse Vinhos entrou no mercado para provar como isso é possível”, afirmou a fundadora da Artse Vinhos, Jaqueline Barsi.
Além de Barsi, a Artse tem como sócia a chef Izabela Dolabela, que conheceu durante a fase de pesquisa. Juntas deram vida ao projeto que tem como parceiros de produção pequenas vinícolas do Rio Grande do Sul. “Conheci essas vinícolas quando morei em Caxias do Sul enquanto me formei como sommelier pela ABS-RS. São produtores de vinhos artesanais e de qualidade. Queremos que nossos consumidores possam conhecer os mais variados vinhos brasileiros, por isso, no nosso portfólio, cada vinho é elaborado em uma vinícola diferente e a ideia é termos todo ano novos lançamentos”, declarou Jaqueline.
O primeiro lote do vinho rosé precisou de reposição de estoque apenas 3 meses depois do lançamento. Após o primeiro trimestre de vendas a Artse já atingiu um faturamento mensal de R$ 40 mil. As latas da Artse são encontradas em hotéis, restaurantes, eventos e lojas de conveniência. Os vinhos também estão à venda online no e-commerce próprio da marca. Assim, com venda direta, ela diz saber exatamente quem é o seu público e o que ele deseja.
“Nossa audiência é formada principalmente por mulheres, de 25 a 45 anos anos, com maior concentração em São Paulo. O nosso vinho mais consumido durante o verão foi o rosé, mas agora que estamos no inverno na região sudeste o mais vendido tem sido o vinho tinto”, disse Barsi.
“As mulheres enxergam uma vantagem em não ter que consumir uma garrafa inteira de vinho de uma vez, elas querem evitar o desperdício e muitas procuram um consumo mais moderado de álcool, também enxergam uma vantagem sobre o fato do vinho não ter rolha, elas querem maneiras de facilitar o consumo e inclusive de gastar menos cada vez que vão consumir, também são elas que parecem estar mais atentas e abertas a novidades.”
Nos próximos meses, em antecipação ao verão, a startup foca seus esforços de marketing e vendas no segundo lote de vinhos e já planeja para o final do ano algumas novidades. A meta é diversificar a produção e lançar pelo menos mais dois vinhos em breve. No futuro, a marca também pretende ir ao mercado captar investimentos para ampliação de linha e outras iniciativas.
"Passei 11 anos na Ambev liderando diversas marcas e acredito no potencial de mercado que existe para o vinho e categorias prontas para beber, mais conhecidas como Ready to Drink. Acredito que vinho em lata é para quem gosta de vinho, então nesse primeiro momento, procuramos nos diferenciar pela qualidade aliada a praticidade, colocando opções no nosso portfólio de vinhos secos, leves, jovens e fáceis de beber. É dessa forma que pretendemos conquistar o nosso espaço no mercado e provar que para consumir um bom vinho não precisa de formalidades, você cria a sua própria ocasião”, disse Barsi.
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