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E a nova política, hein? Deixou de ser assunto?

Coluna de Alon Feuerwerker analisa o aparente cansaço com o movimento que ganhou as urnas nas eleições anteriores mas perdeu força em 2020

Pessoas esperam na fila para votar nas eleições municipais na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro (Sergio Moraes/Reuters)

Mariana Martucci

Publicado em 26 de novembro de 2020 às 20h45.

Os índices de sucesso de prefeitos e vereadores candidatos à reeleição ou a outro cargo parecem ter voltado ao patamar costumeiro, entre 50 e 60%, depois de uma certa queda em 2016. Eis mais um sinal do possível cansaço com a chamada nova política.

Mas a melhor indicação da mudança é um fato observável sem a necessidade de fazer conta. A nova política deixou de ser assunto. Talvez porque em meio a uma pandemia experimentações extremas não sejam tão atraentes. Ou talvez porque tenha cansado mesmo.

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Ou uma combinação das duas coisas.

Vamos então aguardar mais sinais neste segundo turno, no domingo. Mas, regra geral, e mesmo quando estão no páreo propostas de renovação política local, as disputas se dão entre personagens conhecidos.

Em 2020, a nova política está com cara de bananeira que já deu cacho. Será uma sinalização para 2022?

* Analista político da FSB Comunicação

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