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CPI decide seguir as curtidas e convoca executivos de plataformas sociais

Sites bolsonaristas funcionam como grande elo entre o presidente e sua base eleitoral

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Novas convocações da CPI podem inibir financiadores de campanha em 2022. (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Novas convocações da CPI podem inibir financiadores de campanha em 2022. (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

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Bússola

Publicado em 23 de junho de 2021 às, 19h54.

Por Márcio de Freitas*

A convocação de executivos de algumas das plataformas sociais mais ativas e usadas pelos brasileiros abre outro flanco de investigação na CPI da Pandemia – e cria nova pressão sobre o governo. Se antes tínhamos os escândalos como slogan “siga o dinheiro”, agora pode haver algo como siga as curtidas.

O presidente Jair Bolsonaro era um fenômeno de comunicação nas redes sociais em 2018, antes de chegar à mídia tradicional, com a qual nunca teve boa relação e mantém os atritos no governo. Construiu seu nome ao largo das emissoras de TV e redes de comunicação, outrora consideradas fundamentais para candidaturas presidenciais. Ao começar a campanha de 2018 com grande popularidade na internet, Bolsonaro surpreendeu e, com a facada de Juiz de Fora, fechou os caminhos dos adversários.

A resistência popular ainda se mantém. É por isso que a comissão aperta o garrote nesse segmento de comunicação, com evidências de muitas notícias equivocadas sobre a covid-19, mas também de que os sites bolsonaristas funcionam como grande elo entre o presidente e sua base eleitoral.

Se estiverem certos, eles podem pelo menos entender como funciona a remuneração de certos tipos de canais do YouTube ou páginas do Facebook, com pagamentos por cliques que permitem arrecadar milhões.

Está claro que não é caixa oficial do governo, basta um olhar nos sites oficiais de transparência acessíveis a qualquer cidadão. Mas entender como funciona, se tudo for normal, dará pelo menos gás para a oposição e pode inibir certos financiadores para 2022. No fundo, o jogo político é sempre eleitoral.

*Márcio de Freitas é analista político da FSB Comunicação

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