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Covid longa

Coluna de Alon Feuerweker aborda como será o desenrolar da Covid-19 diante do surgimento de novas cepas, mais infecciosas e mais letais

 (Andriy Onufriyenko/Getty Images for National Geographic Magazine)

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Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 16 de fevereiro de 2021 às 16h42.

Uma coalizão de hospitais realiza estudo sobre efeitos de longo prazo em quem foi infectado pelo SARS-CoV-2. Tenha tido a forma grave da Covid-19 ou mesmo as formas leves. O leitor saberá mais detalhes aqui (leia). É uma das múltiplas frentes de investigação mundo afora.

Se estamos no começo da vacinação (veja aqui o andamento dela pelo Brasil), mais incipiente ainda vai o conhecimento sobre a doença. A segunda onda global, por exemplo, foi em boa medida uma surpresa. Uma explicação é ela ter sido provocada pelo relaxamento após a primeira onda.

Mas essa é apenas uma tentativa de explicação. Na Gripe Espanhola, de cem anos atrás, uma hipótese bem aceita é a segunda onda (a mais mortal das três) ter sido provocada por mutação do vírus para uma forma bem mais agressiva (leia). Será igual aqui?

Como vai ser o desenrolar da Covid-19 diante do surgimento de novas cepas, mais infecciosas e mais letais? Enquanto se quebra a cabeça para responder, a humanidade corre atrás das vacinas. E torce para o espectro delas ser amplo o suficiente, pois o vírus não está "parado".

*Analista político da FSB Comunicação

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