Copa do Mundo: Na hora de torcer, nenhum pet precisa sofrer
Petlove lança movimento social #Chegadefogos e retrata reações reais de pets amedrontados para gerar conscientização
Bússola
Publicado em 29 de novembro de 2022 às 15h30.
Compreendendo seu papel ativista, a companhia se une à Ampara Animal, Instituto Luisa Mell e Delegado Bruno Lima, potências da causa animal, para promover informações e fomentar políticas públicas mais efetivas em relação aos rojões com estampido. Realidade impactante é utilizada como ferramenta de estímulo para mudança coletiva
O mundial de futebol teve seu início no último domingo, 20, e a primeira partida do time brasileiro aconteceu ontem, 28. Seguindo um padrão histórico de comemorações, o momento foi repleto de barulhos excessivos causados pela queima de fogos de artifício. Nesse contexto, os tutores de pets vivenciaram – novamente – as consequências graves de um sério problema que aflige a maior parte da população animal: o pânico causado pelo estampido dos rojões.
A problemática é tão real que, nas redes sociais, o medo dos animais durante a queima de rojões aparece entre os termos mais mencionados em épocas de final de ano e, também, durante as partidas da modalidade esportiva - principalmente em finais de campeonato e no período da competição internacional, que acontece a cada quatro anos. Importante destacar que não apenas os pets sofrem com a questão, como, também, as crianças, os bebês e pessoas dentro do espectro autista - entre outros.
Uma pesquisa inédita, realizada pela Petlove entre os meses de setembro e outubro, indica que quase 85% dos pets sofrem com o barulho intenso proveniente de rojões e, também, que esse medo desenfreado pode ter como resultado acidentes fatais. Portanto, como desdobramento desses dados e compreendendo seu papel ativista, a Petlove se uniu a potências da proteção animal, como Ampara Animal, Instituto Luisa Mell e Delegado Bruno Lima, para o lançamento do movimento #Chegadefogos, que tem como objetivo conscientizar, promover informações, dar dicas de proteção e acolhimento aos pets, esclarecer dúvidas e mitigar os riscos desse problema.
Para além de promover melhores práticas - para os tutores e para profissionais da área –, por meio da parceria com entidades relevantes do setor, a Petlove também vai trabalhar em prol de políticas públicas mais efetivas em relação ao assunto. Por isso, a marca vai apoiar e divulgar, junto aos institutos de proteção animal citados mais acima, um abaixo assinado que cobra fiscalização e medidas mais rígidas na indústria que produz fogos de artifício. O objetivo é que, após o ciclo de assinaturas, o documento seja compartilhado com os órgãos competentes para as tratativas necessárias do ponto de vista legal.
Pesquisa inédita #chegadefogos
Para a criação de uma campanha baseada em fatos e problemáticas reais, a Petlove realizou uma pesquisa que evidencia a quantidade de pets e tutores que sofrem em consequência do estampido dos fogos de artifício. Com mais de mil respondentes, o estudo demonstrou uma verdade já esperada: quase 85% dos cães e gatos têm medo de rojão. Mais do que isso: cerca de 72% dos animais tentam, desesperadamente, se esconder em lugares seguros do barulho excessivo.
Os dados são alarmantes e as principais reações apresentadas pelos pets estão relacionadas a tremores em decorrência do pânico (52,3% dos tutores alegam esse tipo de demonstração de medo paralisante). Tentativas de fuga e busca por colo dos humanos também são destaque na pesquisa e aparecem, respectivamente, em 37,2% e 36,1% dos casos. Ainda, todas as respostas e dados coletados têm um denominador comum: a possibilidade de acidentes fatais como consequência, seja pelas tentativas de se esconder ou evitar ouvir os fogos ou pela intensa carga de estresse que pode sobrecarregar todo o organismo.
Campanha
O Brasil é conhecido mundialmente pela comoção em torno do futebol e sua torcida calorosa. Tão grande quanto o amor do brasileiro pelo esporte, é sua paixão pelos pets. O que muitos torcedores não sabem, no entanto, é que pode haver uma ligação negativa entre a euforia desses momentos e o bem-estar dos animais. Quanto mais barulho, mais medo sente a imensa maioria dos peludos. Como consequência, a ocasião que deveria ser de festa, se transforma em um sofrimento silencioso e solitário pelo qual passam os filhos de quatro patas da população - uma verdade tão chocante quanto inconveniente.
Para fomentar uma mudança coletiva usando a realidade como agente de transformação, a Petlove lança o movimento social #Chegadefogos, que será amplamente comunicado a partir do título “Na hora de torcer, nenhum pet precisa sofrer”. O objetivo é disseminar, em todo o País, uma mensagem essencial sobre o bem-estar e a saúde dos animais e retratar o triste cenário consequente da soltura dos rojões com estampido, endossando a necessidade de políticas mais rígidas em relação a essa frente.
O intuito da Petlove não é de que os torcedores deixem de vibrar na celebração, mas, sim, que os fogos de artifício com estampido não façam mais parte da realidade do brasileiro. Com uma mensagem simples e impactante, a marca quer conscientizar o público de que a festa pode - e deve - acontecer, porém, com responsabilidade, parcimônia e empatia àqueles que sofrem de maneira extrema a exposição a barulhos excessivos
Para que o movimento ganhe relevância e tração, entre os dias 29/11 e 5/12, a Petlove vai estampar espaços públicos - e de destaque - das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com vídeos e manchetes que retratam o pânico de fogos de artifício que aflige os pets. A marca vai se utilizar da tecnologia para demonstrar reações reais dos animais ao barulho excessivo: todas as vezes em que se iniciarem sons exagerados de estampidos de rojões, principalmente nas partidas de futebol do time Brasil, os OOH contratados para a ativação entrarão no modo pânico e mostrarão as fortes imagens que evidenciam o desespero dos pets.
A dinâmica da ativação é, portanto, a seguinte: ao longo do dia, os painéis vão mostrar títulos marcantes de matérias dos maiores veículos de comunicação do país sobre acidentes que ocorreram com os pets em decorrência do barulho excessivo, normalmente, em momentos de comemoração - principalmente relacionados ao futebol. Quando o som intenso dos fogos começar, em tempo real, um gatilho é acionado e os vídeos reais dos pets em situação de medo começam a ser transmitidos.
A ideia é que todos os apaixonados por pets, sejam eles de organizações não governamentais, tutores, médicos-veterinários e, inclusive, outros players do mercado, se juntem em favor da causa aderindo ao movimento e fazendo uso da hashtag #Chegadefogos nas redes sociais, no dia 02 de dezembro.
Parcerias & Políticas Públicas
Com o objetivo de mobilizar a população em prol do bem-estar animal, a Petlove se uniu a duas das entidades de maior potência do País no setor, AMPARA Animal e Instituto Luisa Mell, além do Delegado Bruno Lima, fundador do Projeto Cadeia Para Maus-Tratos. A partir da parceria, iniciativa pública e privada juntam forças para transformar a realidade dos pets que passam por situações de sofrimento extremo a partir da soltura de fogos de artifício com estampido.
Petlove, Ampara Animal, Instituto Luisa Mell e Delegado Bruno Lima vão disseminar, juntos, um abaixo assinado para estimular uma fiscalização mais rígida na indústria de fogos de artifício com barulho. Importante destacar que, no Estado de São Paulo, já existe uma lei sancionada contra tais artefatos com ruído excessivo, no entanto, muitos fabricantes continuam produzindo-os. O objetivo é que, ao final do ciclo de assinaturas, o documento seja enviado aos órgãos competentes para promover mudanças relevantes no que diz respeito ao controle das vendas de tais artigos e aplicação de multas e penalidades em caso de infração da lei - que tem reflexo direto no bem-estar e na saúde animal.
“A Petlove por ser uma das empresas mais éticas e conscientes do setor pet, tem um papel muito importante em ajudar a sensibilizar e a conscientizar a sociedade sobre as ameaças e os maus-tratos, nem sempre tão evidentes, que os animais sofrem. É inaceitável que animais continuem morrendo ou se machucando por causa de fogos de artifícios. Não é razoável que com apelo de “diversão” outras vidas sejam sacrificadas. Precisamos evoluir, e essa soma de forças vai ajudar e muito a espalhar essa mensagem!” Diz Juliana Camargo, Presidente da AMPARA Animal
Em complemento, segundo Luisa Mell: “Copa é época de festa e alegria! Mas jamais podemos colocar nossos melhores amigos, nossos peludos, em perigo. Fogos podem causar até a morte de muitos pets. Por isso conto com vocês para divulgarmos esta campanha e assim termos uma copa realmente feliz e alegre para todos! Na campanha vocês poderão ver momentos reais de aflição dos nossos adotados em suas casas e o desespero de seus donos”, afirma Luisa.
“O bem-estar dos animais é inegociável. Vamos mobilizar todos mecanismos de proteção para garantir os direitos deles. Muito boa essa articulação entre a Petlove e o terceiro setor. Agora vamos cobrar do poder público ações firmes e eficientes, levando a representatividade e força das assinaturas ao Congresso e STF para que essa cultura seja suprimida em prol dos animais”, declara Delegado Bruno Lima.
Dicas e seleção de produtos
Como o medo pode ser um grande problema para os pets e até colocar suas vidas em risco, o campeonato mundial de futebol e o final do ano são ocasiões em que os tutores, essencialmente, precisam oferecer o suporte adequado aos seus animais. Para isso, é recomendado que eles nunca fiquem sozinhos em casa em momentos de barulho excessivo, tenham um local devidamente preparado, seguro e confortável para se abrigarem e jamais sejam punidos caso demonstrem sinais de pânico ou desconforto com a situação.
“Atualmente, temos diversos produtos no mercado pet que podem nos auxiliar como é o caso dos feromônios sintéticos que conferem bem-estar e relaxamento; petiscos com propriedades calmantes, que contêm ingredientes como camomila e maracujá; suplementos/ nutracêuticos à base de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina - popularmente conhecida como ‘hormônio da felicidade’ - e até mesmo medicamentos controlados que em quadros extremos podem ser prescritos por um médico-veterinário”, afirma Jade Petronilho, médica-veterinária e Coordenadora de Conteúdo da Petlove.
A médica-veterinária alerta, ainda, a respeito de práticas comuns que podem ser bastante prejudiciais para cães e gatos. “Ignorar o pet, tentar tirá-lo à força do local em que se escondeu e/ ou usar produtos sem a indicação de um profissional devidamente qualificado podem fazer com que o medo aumente ainda mais. Evite seguir dicas de pessoas leigas e não faça uso de fármacos sem a orientação e supervisão de um médico-veterinário. Essas atitudes podem acarretar em outros problemas para o pet", diz.
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