Outubro Rosa: mês dá início à campanha anual sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama (Igor Alecsander/Getty Images)
Mariana Martucci
Publicado em 30 de setembro de 2020 às 19h33.
Última atualização em 30 de setembro de 2020 às 19h50.
As organizações estão olhando cada vez mais para temas como transformação digital, treinamento e orientação para equipes de alto desempenho, metas claras e engajamento de todo o time. Mas e a saúde para além da pandemia? Onde ela entra na lista de prioridades e como ela segue impactando os negócios?
Estamos saindo do Setembro Amarelo e amanhã entraremos no Outubro Rosa, mês que dá início à campanha anual sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Excluídos os tumores de pele do tipo não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente no Brasil. Só em 2020, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou mais de 66.000 novos casos. Em 2018, foram quase 18.000 mortes causadas pela doença. Mesmo sendo raro, o câncer de mama também acomete homens.
Os profissionais de comunicação sabem que é necessário ir além da simples inclusão protocolar de campanhas de saúde. De todas as cores. Não só em outubro, mas nos demais meses do calendário também. Os dados alarmantes de doenças crônicas na população brasileira, aumento de casos de burnout e a sobrecarga dos sistemas públicos e privados de saúde mostram um Brasil que ainda precisa de informação e conscientização em seu nível mais básico.
Por isso, talvez valha investir tempo e recurso no simples, mesmo que ele pareça clichê. Alertas sobre sintomas, exames preventivos e promoção do autocuidado. Dentro das organizações, a comunicação pode ter o papel estratégico de estimular a prática de hábitos regulares e saudáveis de alimentação e de atividades físicas, eficazes na prevenção do câncer de mama e de outras tantas doenças. Trazer luz ao tema da saúde mental também tem sido cada vez mais necessário. E tudo isso impacta diretamente os resultados de negócio.
Informações corretas, confiáveis e compartilhadas na hora certa podem fazer a diferença e salvar vidas. E, só para reforçar, continuem usando máscara e higienizando as mãos com álcool em gel.
*Coordenadora de comunicação interna da FSB Comunicação
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