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Cães, pássaros, gatos e unicórnios: por que investir em uma PetTech?

Mercado voltado para os cuidados de bichinhos de estimação já bateu bilhões em faturamento

Cachorros: com isolamento social, cresceu o número dos pets  (Bússola/Divulgação)

Cachorros: com isolamento social, cresceu o número dos pets (Bússola/Divulgação)

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Publicado em 19 de junho de 2022 às 11h13.

Por Alaíde Barbosa*

O Brasil é o terceiro colocado no ranking de população de animais domésticos. A Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) estima que existam 54,2 milhões de cães, 23,9 milhões de gatos, 19,1 milhões de peixes, 39,8 milhões de aves e mais de 2,3 milhões de outras espécies, somando mais de 139 milhões de bichinhos de estimação, que trazem amor e alegria aos lares brasileiros.

Os animais domésticos movimentam um mercado que chegou a faturar R$ 51,7 bilhões no ano passado, apontando um crescimento de 27%, segundo o Instituto Pet Brasil. Esses números possivelmente têm relação com as medidas de isolamento social, quando as pessoas buscaram companhias em um momento tão delicado.

Com números tão altos, esse segmento desperta interesse em empresários, investidores e startups — as chamadas PetTechs. No âmbito geral, os investimentos em startups brasileiras atingiram a marca de US$ 9,4 bilhões em 2021, uma expansão 2,5 vezes maior que em 2020, conforme aponta a Distrito.

Somando os 27% a mais em faturamento do setor com as demandas por startups para atender às diversas dores desse mercado pet, entendemos que teremos uma nova onda com investimentos voltados ao segmento. Já observamos unicórnios como o iFood “pivotando” para atender também o mercado. Portanto, as linhas de investimentos direcionadas às teses PetTechs são mais que necessárias e acontecerão em breve.

A boa notícia é que já existem PetTechs com esse olhar para atender às dores do setor, com foco em desenvolver as startups, contando com todo o apoio necessário para o crescimento e a escala e a garantia alta de retorno.

Além de ótimas companhias, os bichinhos de estimação se tornaram atrativos para diversos elos da cadeia, desde o tutor, passando pelo mercado pet e até mesmo investidores com possibilidades de se transformarem em grandes unicórnios.

*Alaíde Barbosa é CEO da Capri Venture, corporate venture builder dedicada ao ecossistema pet

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