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Bússola Trends: logotipos sonoros, anúncios de áudio e assistentes de voz

O som ganha mais protagonismo em 2022 e promete ser a peça que faz a diferença nos planejamentos de marketing

Sons promovem conexões emocionais (Nipitphon Na Chiangmai / EyeEm/Getty Images)
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Bússola

Publicado em 18 de agosto de 2022 às 18h45.

Última atualização em 18 de agosto de 2022 às 19h01.

Por Alexandre Loures e Flávio Castro*

Já reparou que você pode reconhecer uma notificação de um aplicativo só de ouvi-lo?

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Não necessariamente você tem de olhar para seu smartphone, ou tela do computador, para entender de onde vem aquela informação.

Isso porque muitas empresas usam esse recurso sonoro para trazer o usuário para o seu universo.

É dessa maneira que as marcas criam associações por meio do som. A identidade vira “chiclete”, termo usado para aquela música que não sai da cabeça.

Sons promovem conexões emocionais.

Não é à toa que o TikTok faz tanto sucesso e ganha mais adeptos a cada ano. A plataforma foi criada para o compartilhamento de vídeos curtos onde dublagens, edições divertidas, duetos e afins têm o som como protagonista.

A era do rádio ecoa em 2022 e se infiltra na publicidade mudando a forma de comunicação.

Não dá para negar que os assistentes de voz vieram para ficar, que a audição de podcasts cresce exponencialmente, que as marcas estão investindo em áudio das mais diversas maneiras porque ele é um meio de comunicação altamente eficaz.

Estamos na era do áudio. Profissionais de marketing investem em sons de marca porque entendem que vivemos em um universo sonoro em constante evolução e que oferecer experiência do usuário por meio desse recurso é fazê-lo imergir dentro de uma marca.

O uso criativo de sons, seja para criação de logotipos sonoros ou mesmo para um aviso de atualização do feed, como fez o Twitter recentemente que reintroduziu um chilrear charmoso para avisar que o conteúdo foi carregado, tem sido uma ferramenta importante para expandir o marketing da empresa e posicioná-la por meio de sua identidade sonora.

Imagine quantas pessoas ouvem os mesmos ativos de sons de notificações por dia. O alcance e a exposição são inimagináveis e o recurso é barato. Um som inocente, muitas vezes imprime mais identidade à marca do que uma logomarca ou mesmo uma campanha inteira.

Vários canais de conteúdo e formatos podem ser trabalhados com a premissa do som como protagonista. É só começar a prestar a atenção como esses “mini sons” estão por toda parte, assim como a música, os jingles, etc.

Quando você joga um arquivo na lixeira de seu computador, existe um barulhinho lá. Ele identifica que o lixo foi mesmo jogado fora.

Pense nesses sons adaptados ao metaverso!

Se trabalhados com estratégia, estudo e muitas pesquisa, sons podem afetar positivamente na percepção da marca e na experiência do cliente.

Se antes experimentamos o compartilhamento de fotos, depois de vídeos, agora é o som que abre um mundo novo repleto de possibilidades.

Isso soa com lugar comum? Então imagine se tivesse ouvido essa frase. Dependendo do locutor, poderia ser absolutamente assertiva ou definitivamente “um tiro no pé”.

Músicas e sons capturam a nossa atenção. Trazem memórias, despertam emoções. Nos fazem sorrir ou até chorar. Que outra mídia tem esse poder?

Cinema sem efeitos sonoros, design de som e música, não produz as mesmas sensações. Já tentou ver uma cena que você geralmente se emociona, sem som? Faça o teste. Você compreenderá o poder do áudio muito rapidamente.

Até marcas de carros estão aderindo ao uso do sound design como diferencial para seus veículos.

É o caso da Fiat que investiu em novos sons para a criação de uma identidade sonora, pensada junto aos usuários, que visa transformar a experiência do cliente. Painel de instrumentos, portas abertas, cinto de segurança, central de multimídia, cada um tem um sinal próprio e único.

Na Copa do Mundo da Fifa deste ano, que deve atrair por volta de 5 bilhões de espectadores, segundo previsões da Wavemaker, assim como em outras Copas, o som tem relevante importância.

A começar pela torcida, o apito, o canto dos hinos. Sem som, podemos até afirmar que uma partida de futebol perderia a graça.

A experiência do torcedor está diretamente ligada ao som. Debates, entrevistas, músicas de campanhas, jingles; existem inúmeras maneiras pelas quais as empresas podem investir em futebol com foco no som. É só se inserirem nas inúmeras conversas.

O Sound Branding se faz necessário nos tempos atuais. Ele reforça o reconhecimento de marca e aprimora experiências.

Em um mundo que promete ser cada vez mais automatizado, o som significa a promoção de conexões emocionais, joia rara em um universo de robôs.

Marcas sônicas podem contar histórias e histórias faladas são bem-vindas desde os primórdios.

Que público você quer atingir?

Como é a sua marca?

Dicas sonoras surgirão a partir dessas respostas e elas devem ser desenvolvidas com o uso inteligente do som.

Leia mais:

Como os anúncios de áudio podem manter os torcedores da Copa do Mundo torcendo pelas marcas

#TheSocialAshTag: branding centrado no som nas mídias sociais

14 maneiras únicas de as marcas aproveitarem o som no marketing

Você não está ouvindo coisas – sim, o aplicativo do Twitter apita agora

Com Toro e Pulse, Fiat apresenta nova identidade sonora

 

*Alexandre LoureseFlávio Castrosão sócios do Grupo FSB

Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a EXAME. O texto não reflete necessariamente a opinião da EXAME.

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