(Thomas Barwick/Getty Images)
Bússola
Publicado em 7 de fevereiro de 2022 às 07h09.
Última atualização em 6 de julho de 2022 às 15h02.
Se as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço e reconhecimento na sociedade e no mercado, a desigualdade ainda está longe de ser superada. Além de representarem a maioria da população brasileira, elas são mais instruídas que os homens e têm mais acesso ao ensino superior, mas, ainda assim, ocupam apenas 37,5% dos cargos gerenciais nas empresas do país, segundo o último levantamento do IBGE.
Os indicadores revelam que as mulheres seguem em desvantagem nas posições de liderança e também ganham muito menos. O rendimento médio delas é 23% menor que o deles. No caso das mulheres negras, a realidade é ainda mais difícil. Elas recebem uma remuneração 55% inferior à dos homens brancos.
Ainda que as estratégias de promoção da diversidade e inclusão no mundo corporativo tenham ganhado maior visibilidade nos últimos anos, os números deixam claro que é preciso avançar nesta pauta e evoluir métricas para que as distorções sejam corrigidas e as companhias tenham representada nas suas equipes a pluralidade da sociedade brasileira.
Mais equidade no ambiente corporativo significa também mais diferencial competitivo. Empresas com um quadro plural de funcionários – que têm diferentes origens, experiências e histórias de vida – são mais inovadoras e mais capazes de atrair talentos e conquistar novos mercados. Estudo da McKinsey & Company mostra que companhias com maior diversidade de gênero em cargos de chefia têm 21% mais chance de apresentar resultados acima da média. No caso da diversidade étnica, esse número sobe para 33%.
Quais os principais desafios na busca por mais equidade no mercado de trabalho? Que obstáculos ainda impedem lideranças femininas de avançarem? Qual a importância de ampliar a participação de mulheres nos conselhos empresariais, que dobrou desde 2014, mas o índice é ainda de apenas 14%? Como a agenda ESG pode contribuir para tornar as empresas mais inclusivas e menos desiguais? E o que revela a experiência de executivas que têm contribuído para essa jornada mais diversa do mundo corporativo brasileiro?
Essas e outras questões serão debatidas em webinar promovido pela Bússola, na próxima quarta-feira, 9 de fevereiro, às 12h. Participarão da live: Lídia Abdalla, Presidente do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica; Maíra Habimorad, CEO do Inteli (Instituto de Tecnologia e Liderança); Helen Andrade, Head de Diversidade & Inclusão da Nestlé; e Margareth Goldenberg, CEO na Goldenberg Diversidade e Gestora Executiva do Movimento Mulher 360. A moderação será feita por Rafael Lisbôa, diretor da Bússola.
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