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A sigla ESG precisa estar conectada a outras três letras: DNA

BR Marinas investe em iniciativas que vão de autossuficiência hídrica a redução de pobreza no entorno de suas áreas de atuação

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Acreditamos na educação ambiental como ferramenta de transformação (BR Marinas/Divulgação)

Acreditamos na educação ambiental como ferramenta de transformação (BR Marinas/Divulgação)

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Gabriela Lobato*

Publicado em 19 de março de 2021 às, 12h14.

Última atualização em 19 de março de 2021 às, 12h23.

Três letras estão no centro das discussões de empresários, empreendedores e investidores: ESG. Do inglês Environmental, Social and Governance, esta sigla traduz princípios incorporados por investimentos que têm questões ambientais, sociais e de governança como critérios na análise, indo além das tradicionais métricas econômico-financeiras. Para serem realmente eficazes, no entanto, as letras precisam estar conectadas a outras três: DNA.

Se as questões que envolvem sustentabilidade não estiverem enraizadas nas empresas, fazendo parte da sua cultura e do dia a dia dos seus colaboradores, as regras ESG não terão sucesso. Ligada aos oceanos por origem e vocação, a BR Marinas, maior rede de pontos de atracação do Brasil, implementa uma série de iniciativas voltadas à proteção deste ecossistema.

Todos os nossos valores sempre envolveram sustentabilidade, muito antes que o tema ganhasse relevância. Esse olhar precisa vir de dentro para fora nas corporações. As metas da BR Marinas permeiam todas as atividades do grupo e incluem autossuficiências hídrica e energética, zero consumo de plástico; redução da pobreza em sua área de atuação; educação ambiental e, acima de tudo, fazer do mar uma fonte de desenvolvimento sustentável.

A Marina da Glória, por exemplo, cartão postal do Rio de Janeiro, tem energia 100% renovável.

Um percentual que serve como meta para o trabalho que vem sendo desenvolvido nos nossos outros sete pontos de atracação, seja através da instalação de painéis solares, seja via parceria de mercado livre. A meta é chegar ao final de 2021 com 96% da energia consumida em todas as marinas oriunda de fontes sustentáveis. Nossos esforços incluem ainda a proteção dos recursos hídricos com a instalação de um sistema de dessalinização que torna potável a água do mar.

As iniciativas têm como um dos principais objetivos influenciar positivamente a sociedade. Os projetos sociais e ambientais da BR Marinas impactam diretamente a vida de mais de 16 mil colaboradores, suas famílias e pessoas próximas às nossas marinas.

Atuamos na gestão de resíduos recolhidos e tratados, fazendo da coleta seletiva mais do que consciência ecológica, mas uma ferramenta de inclusão social, do fim do desperdício e da fome. Além disso, eliminamos de nossas instalações copos de plástico, o que já impediu o descarte de aproximadamente 150 mil copos no meio ambiente.

Iniciativas que já promovemos há anos e agora são motivo de orgulho para nossos clientes e colaboradores. É gratificante ver que o mercado cobra cada vez mais critérios ESG e que essas três letras são levadas em consideração por fundos de investimentos e nas bolsas de valores. Mas, mais do que esses balizadores, é fundamental que a sociedade esteja imbuída desta necessidade.

A atual pandemia da covid-19 escancarou que somos dependentes – países, empresas e sociedade – uns dos outros. A doença que parou o mundo mostrou que tudo está interligado e conectado. Questões sociais e ambientais de uma nação interferem, em menor ou maior grau, no sistema mundial. A empresa que continuar tendo como meta apenas o lucro financeiro, ficará para trás.

Levamos nossos princípios para além das nossas marinas com visitas a escolas para conscientizar os jovens sobre a importância dos oceanos e os cuidados que devem ser adotados pela preservação deste ecossistema.

Acreditamos na educação ambiental como ferramenta de transformação e apostamos na juventude como a liderança que atuará na defesa do meio ambiente, de um mundo mais consciente de seus deveres. Porque assim como acontece com os jovens, a verdadeira mudança precisa estar presente no seu crescimento.  A adoção de práticas ESG é um processo longo e contínuo. Nunca um pacote pronto. Elas precisam fazer parte da essência, da formação da empresa. Do seu DNA.

* Gabriela Lobato, CEO da BR Marinas

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