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3 novas tecnologias que prometem reduzir os gastos da Ultracargo em até R$ 1 mi ao ano

A empresa vem investindo em inteligência artificial, análise de campo magnético e drones, aumentando a eficiência nos portos de Itaqui (MA), Aratu (BA) e Santos (SP)

Terminal do Itaqui (Ultracargo/Divulgação)
Bússola

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Publicado em 6 de novembro de 2023 às 07h00.

Inteligência artificial , monitoramento acústico do campo magnético e drones têm garantido mais segurança, eficiência e otimização do uso de recursos da Ultracargo. Com a implementação das novas tecnologias, a empresa de soluções logísticas integradas, que é líder em terminais independentes de granéis líquidos do país, estima uma economia de R$ 1 milhão ao ano.

Sensores com inteligência artificial

Uma das inovações implementadas pela Ultracargo envolve a instalação de sensores nas bombas de carregamento para medir qualquer indício de vibração excessiva, aumento de temperatura ou outro comportamento inadequado que possa indicar uma provável parada no funcionamento do equipamento.

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Os dados coletados são enviados para uma plataforma de monitoramento online que utiliza Inteligência Artificial para fazer análises e disparar alertas em tempo real via e-mail, WhatsApp e aplicativo. Para que a instalação dos sensores fosse possível em ambiente inflamável, foram desenvolvidos sensores antiexplosão, uma tecnologia diferenciada no segmento.

Os primeiros sensores foram instalados no Terminal de Itaqui, em São Luís (MA). Atualmente já são 50 equipamentos em funcionamento em terminais da Ultracargo por todo o Brasil. A expectativa da empresa é instalar a tecnologia em outros equipamentos como compressores, unidades de recuperação de calor, caldeiras e plataformas de carregamento.

“Além de nos fornecer dados, a Inteligência Artificial também sugere um direcionamento de como utilizar essas informações. Assim, conseguimos ter uma maior visibilidade do que precisamos fazer no curto e médio prazo para que uma eventual ocorrência não ocorra”, explica Leopoldo Gimenes, Diretor Executivo de Operações e Engenharia da Ultracargo.

Inspeção com Método de Memória Magnética

Outra tecnologia que está sendo implementada é a inspeção de tubulações subterrâneas. No terminal de Aratu, na Bahia, a Ultracargo está testando o Método de Memória Magnética (MMM), sistema capaz de identificar a interferência do campo magnético da Terra nas tubulações. Dessa forma, quando a tubulação se encontra íntegra, essa interferência apresenta um determinado padrão, que é alterado caso haja pontos de corrosão.

A inspeção é realizada sem a necessidade de escavação. Com isso, a empresa pode programar com precisão intervenções pontuais, diminuindo custo e tempo indisponível da tubulação. A estimativa é que o sistema pode contribuir para uma economia de mais de R$ 500 mil neste processo.

“Quanto mais cedo detectamos alterações em nossos sistemas e estruturas, melhor é o planejamento das intervenções necessárias para manutenção, com isso contamos com mais confiabilidade desses ativos e mais segurança. Cada vez mais trabalhamos para aprimorar as técnicas diagnósticas para que a tecnologia consiga nos mostrar aquilo que não seria facilmente detectável usando os nossos cinco sentidos”, complementa Leopoldo.

Inspeção por meio de drones

O uso de drones em inspeções é mais uma solução que tem proporcionado segurança e economia, já que substitui o trabalho em altura necessário para verificação de corrosões nos tanques. No terminal de Santos, onde o projeto começou, são 117 tanques que são regularmente inspecionados para identificação de possíveis pontos de corrosão.

Com o uso de drone, é possível obter imagens em alta resolução e realizar em 30 minutos uma inspeção com auxílio de software para identificação de desgaste na estrutura. Além do ganho de tempo, já que não é necessário montar andaimes, os colaboradores não ficam expostos aos riscos do trabalho em altura.

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