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Zilda Arns pode ser mais uma santa brasileira

O processo de beatificação e canonização será iniciado em 2015, cinco anos após a morte da sanitarista no terremoto do Haiti

Zilda Arns, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, sendo beijada por crianças em foto de 2001 (ANTONIO MILENA/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 09h45.

São Paulo - A médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, poderá ser mais uma santa brasileira.

O processo de beatificação e canonização será iniciado em 2015, cinco anos após sua morte no terremoto do Haiti, anunciou o arcebispo da Paraíba, d. Aldo di Cillo Pagotto, presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança, durante comemoração dos 30 anos de criação da entidade.

D. Aldo, citado com destaque em reportagem da Rádio Vaticano, informou que caberá ao arcebispo de Curitiba, d. Moacyr Vitti, iniciar o processo, após obter a autorização da Congregação para as Causas dos Santos.

"Começaremos então a coletar os testemunhos, que são imensos, casos de salvação de vidas e também todos os ensinamentos e práticas da doutora Zilda", disse d. Aldo. Para ele, o "pleito terá fácil aprovação".

Para o arcebispo da Paraíba, o que importa é "o gesto de valorização e de reconhecimento de todas as virtudes da médica, além do legado deixado para as pastorais". D. Aldo lembrou que Zilda concorreu ao Prêmio Nobel da Paz, "o que já é um reconhecimento de dimensão universal".

Zilda morreu aos 75 anos, no dia 12 de janeiro de 2010, sob os escombros de um prédio, enquanto fazia uma palestra para voluntários e colaboradores da Pastoral da Criança, em Porto Príncipe.

Viúva de Aloysio Neumann, deixou quatro filhos e dez netos. Outros dois filhos morreram - Marcelo, recém-nascido, e Sílvia, aos 30 anos. Era a 12.ª de 13 irmãos, sete mulheres e seis homens, entre eles o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.

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D. Aldo, citado com destaque em reportagem da Rádio Vaticano, informou que caberá ao arcebispo de Curitiba, d. Moacyr Vitti, iniciar o processo, após obter a autorização da Congregação para as Causas dos Santos.

"Começaremos então a coletar os testemunhos, que são imensos, casos de salvação de vidas e também todos os ensinamentos e práticas da doutora Zilda", disse d. Aldo. Para ele, o "pleito terá fácil aprovação".

Para o arcebispo da Paraíba, o que importa é "o gesto de valorização e de reconhecimento de todas as virtudes da médica, além do legado deixado para as pastorais". D. Aldo lembrou que Zilda concorreu ao Prêmio Nobel da Paz, "o que já é um reconhecimento de dimensão universal".

Zilda morreu aos 75 anos, no dia 12 de janeiro de 2010, sob os escombros de um prédio, enquanto fazia uma palestra para voluntários e colaboradores da Pastoral da Criança, em Porto Príncipe.

Viúva de Aloysio Neumann, deixou quatro filhos e dez netos. Outros dois filhos morreram - Marcelo, recém-nascido, e Sílvia, aos 30 anos. Era a 12.ª de 13 irmãos, sete mulheres e seis homens, entre eles o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.

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