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"Zika não é um problema olímpico", diz ministro do Esporte

"O zika é um problema de saúde pública no mundo inteiro, mas justamente pelas tipicidades do clima, não é um problema olímpico", afirmou George Hilton


	George Hilton: "O zika é um problema de saúde pública no mundo inteiro, mas justamente pelas tipicidades do clima, não é um problema olímpico", afirmou
 (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

George Hilton: "O zika é um problema de saúde pública no mundo inteiro, mas justamente pelas tipicidades do clima, não é um problema olímpico", afirmou (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 18h52.

Brasília - Em reação à informação extraoficial de que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos decidiu liberar seus atletas da Olimpíada do Rio de Janeiro por medo das doenças provocadas pelo Aedes aegypti, o governo brasileiro unificou o discurso sob a alegação que em agosto, mês de realização dos Jogos, é "baixa a circulação do mosquito" e que, portanto, o risco de contágio de atletas e visitantes "são mínimos".

O ministro do Esporte, George Hilton, disse à reportagem do Estado de S. Paulo que o governo está levando estes esclarecimentos às federações esportivas de todo mundo para mostrar que não há risco para a participação dos Jogos.

"O zika é um problema de saúde pública no mundo inteiro, mas justamente pelas tipicidades do clima, não é um problema olímpico", afirmou George Hilton.

Hilton reagiu ainda à postura do comitê olímpico norte-americano. "Muitas opiniões atualmente estão sendo formadas sem os esclarecimentos necessários", respondeu ele.

"O governo brasileiro está tratando de fazer esses esclarecimentos, sobretudo junto às federações esportivas", disse.

Segundo o ministro, o mês de agosto, quando será realizada a Olimpíada, é um período em que diminui a quantidade do mosquito transmissor.

Por isso os riscos de contágio são bem menores. "Isso já foi informado em carta formal da equipe científica do Comitê Olímpico Internacional", frisou ele, acrescentando que "o que posso dizer é que a Olimpíada brasileira vai acontecer e vai ser a melhor da história".

Forças armadas

O Ministério da Saúde também tentou minimizar a decisão do comitê norte-americano.

"O Brasil está fazendo uma grande mobilização para combater o mosquito Aedes aegypti e o Ministério da Saúde disponibilizou 2.277 agentes de endemia e 14.600 agentes comunitários de saúde, além do reforço disponibilizados pelas Forças Armadas", informou a assessoria do ministro Marcelo Castro.

"Tudo isso mostra o esforço que o governo federal, estados e municípios estão fazendo para proteger a população brasileira e todas as pessoas que virão para a Olimpíada, incluindo visitantes e atletas", prosseguiu o Ministério da Saúde, reiterando que "vale destacar que o período das olimpíadas, que é agosto, é de baixa circulação do mosquito".

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