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Zezé Perrella defende filho sobre caso do helicóptero

Senador saiu em defesa do filho no escândalo da apreensão de um helicóptero que transportava 443 quilos de cocaína

Senador Zezé Perrella (PDT-MG): pedetista acusou a imprensa de querer atingir sua família a qualquer custo no episódio (Lia de Paula/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 18h49.

Brasília - O senador Zezé Perrella (PDT-MG) saiu em defesa do filho, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), no escândalo da apreensão pela Polícia Federal de um helicóptero que transportava 443 quilos de cocaína . A aeronave, de uma empresa que foi fundada por ele e tem como sócio seu filho, foi apreendida há duas semanas pela Polícia Federal no interior do Espírito Santo.

No seu primeiro discurso após a divulgação do caso, o pedetista acusou a imprensa de querer atingir sua família a qualquer custo no episódio e disse jamais ter passado "um período mais difícil" na sua vida. "Eu não preciso de política", afirmou ele, ex-presidente do Cruzeiro e que assumiu em definitivo o mandato após a morte, em meados de 2011, do senador Itamar Franco.

O senador mineiro afirmou que seu filho autorizou o piloto do helicóptero a fazer um frete, pelo qual receberia R$ 12 mil, de um voo que sairia de Minas Gerais para São Paulo. Contudo, Perrella disse que o piloto não comunicou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que o voo iria para o Espírito Santo. Foi lá que, segundo o pedetista, a Polícia Federal "capturou esses bandidos", que estavam sendo monitorados pelo órgão.

Em defesa de Gustavo, Zezé Perrella disse que o piloto, ao depor na PF, disse que seu filho não sabia de "absolutamente nada" sobre o que estava sendo transportado na aeronave. Ele afirmou ainda que o piloto, que foi exonerado do gabinete do deputado estadual, foi cooptado pelo copiloto, que não era funcionário da empresa da família. Os dois dividiriam R$ 104 mil, dos quais R$ 60 mil ficariam com o piloto e o restante com o copiloto.

O senador do PDT ressaltou ainda que o delegado que conduz as investigações do caso disse que seu filho "não constava sequer como suspeito". Mas, segundo Perrella, reportagens começaram a explorar ligações contra o deputado e até ele próprio. "A imprensa quando não quer entender, quer ver sangue, quer massacrar", criticou, ao dizer que jamais imaginaria que iria à tribuna para tratar de um assunto que o deixasse "tão triste".

Sem citar os veículos, Zezé Perrella disse que chegaram a sugerir que o "voo maldito" pode ter sido abastecido com recursos da cota parlamentar do seu filho. Ele defendeu-o, dizendo que Gustavo usou em todo o ano R$ 14 mil e que o último ressarcimento da verba indenizatória ocorreu em outubro, portanto, antes da apreensão da droga. O pedetista afirmou que ele poderia usar até R$ 20 mil por mês. "Se está errado, que se mude o regimento.

Ao final do discurso, o senador do PDT foi questionado por jornalistas se iria se pronunciar sobre a investigação aberta pela Anac para realizar fretamento. O órgão informou que o helicóptero não tinha autorização para prestar esse tipo de serviço. Ele não quis comentar, dizendo que tudo o que tinha a falar foi dito da tribuna.

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Brasília - O senador Zezé Perrella (PDT-MG) saiu em defesa do filho, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), no escândalo da apreensão pela Polícia Federal de um helicóptero que transportava 443 quilos de cocaína . A aeronave, de uma empresa que foi fundada por ele e tem como sócio seu filho, foi apreendida há duas semanas pela Polícia Federal no interior do Espírito Santo.

No seu primeiro discurso após a divulgação do caso, o pedetista acusou a imprensa de querer atingir sua família a qualquer custo no episódio e disse jamais ter passado "um período mais difícil" na sua vida. "Eu não preciso de política", afirmou ele, ex-presidente do Cruzeiro e que assumiu em definitivo o mandato após a morte, em meados de 2011, do senador Itamar Franco.

O senador mineiro afirmou que seu filho autorizou o piloto do helicóptero a fazer um frete, pelo qual receberia R$ 12 mil, de um voo que sairia de Minas Gerais para São Paulo. Contudo, Perrella disse que o piloto não comunicou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que o voo iria para o Espírito Santo. Foi lá que, segundo o pedetista, a Polícia Federal "capturou esses bandidos", que estavam sendo monitorados pelo órgão.

Em defesa de Gustavo, Zezé Perrella disse que o piloto, ao depor na PF, disse que seu filho não sabia de "absolutamente nada" sobre o que estava sendo transportado na aeronave. Ele afirmou ainda que o piloto, que foi exonerado do gabinete do deputado estadual, foi cooptado pelo copiloto, que não era funcionário da empresa da família. Os dois dividiriam R$ 104 mil, dos quais R$ 60 mil ficariam com o piloto e o restante com o copiloto.

O senador do PDT ressaltou ainda que o delegado que conduz as investigações do caso disse que seu filho "não constava sequer como suspeito". Mas, segundo Perrella, reportagens começaram a explorar ligações contra o deputado e até ele próprio. "A imprensa quando não quer entender, quer ver sangue, quer massacrar", criticou, ao dizer que jamais imaginaria que iria à tribuna para tratar de um assunto que o deixasse "tão triste".

Sem citar os veículos, Zezé Perrella disse que chegaram a sugerir que o "voo maldito" pode ter sido abastecido com recursos da cota parlamentar do seu filho. Ele defendeu-o, dizendo que Gustavo usou em todo o ano R$ 14 mil e que o último ressarcimento da verba indenizatória ocorreu em outubro, portanto, antes da apreensão da droga. O pedetista afirmou que ele poderia usar até R$ 20 mil por mês. "Se está errado, que se mude o regimento.

Ao final do discurso, o senador do PDT foi questionado por jornalistas se iria se pronunciar sobre a investigação aberta pela Anac para realizar fretamento. O órgão informou que o helicóptero não tinha autorização para prestar esse tipo de serviço. Ele não quis comentar, dizendo que tudo o que tinha a falar foi dito da tribuna.

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