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Zara não assina acordo com Ministério Público do Trabalho

Empresa recusou assinar o Termo de Ajuste de Conduta proposto pelo MPT e apresentou um plano de ação alternativo durante reunião realizada em São Paulo.

Inspeções realizas pelo Ministério do Trabalho e pelo MPT identificaram funcionários de uma empresa fornecedora da Zara trabalhando em condições consideradas análogas à escravidão (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 20h16.

São Paulo - O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a confecção espanhola Zara , acusada de usar o serviço de empresas terceirizadas quem empregavam trabalhadores em condições precárias, não chegaram nesta quarta-feira a um acordo para a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

As duas partes, no entanto, afirmaram que pretendem continuar negociando e querem evitar que o caso seja levado para a justiça. A Zara recusou assinar o Termo de Ajuste de Conduta proposto pelo MPT e apresentou um plano de ação alternativo durante reunião realizada em São Paulo.

Em entrevista coletiva, o procurador do Ministério Público do Trabalho, Luiz Carlos Fabre, explicou os termos do TAC, que prevê uma indenização de R$ 20 milhões, que a Zara teria que pagar como compensação por danos morais coletivos.

Fabre explicou que a confecção não concordou com o prazo de validade do TAC e nem em se responsabilizar sobre a cadeia produtiva terceirizada.

O procurador disse que estudará a contra-proposta da companhia, e que se for necessário o MP ajuizará uma ação civil pública, embora recorrer aos tribunais seja a última opção.

Félix Ribeira, diretor de Responsabilidade Social Corporativa do Grupo Inditex, ao qual pertence a Zara, explicou que um dos motivos da recusa da empresa a assinar o documento é a falta de "propostas concretas" para pôr fim ao problema.

"Para nós a questão não é o valor da indenização", mas sim que o acordo contemple "projetos que sejam realistas e eficazes para resolver a situação", afirmou Ribeira.

Inspeções realizas pelo Ministério do Trabalho e pelo MPT identificaram funcionários de uma empresa fornecedora da Zara trabalhando em condições consideradas análogas à escravidão.

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As duas partes, no entanto, afirmaram que pretendem continuar negociando e querem evitar que o caso seja levado para a justiça. A Zara recusou assinar o Termo de Ajuste de Conduta proposto pelo MPT e apresentou um plano de ação alternativo durante reunião realizada em São Paulo.

Em entrevista coletiva, o procurador do Ministério Público do Trabalho, Luiz Carlos Fabre, explicou os termos do TAC, que prevê uma indenização de R$ 20 milhões, que a Zara teria que pagar como compensação por danos morais coletivos.

Fabre explicou que a confecção não concordou com o prazo de validade do TAC e nem em se responsabilizar sobre a cadeia produtiva terceirizada.

O procurador disse que estudará a contra-proposta da companhia, e que se for necessário o MP ajuizará uma ação civil pública, embora recorrer aos tribunais seja a última opção.

Félix Ribeira, diretor de Responsabilidade Social Corporativa do Grupo Inditex, ao qual pertence a Zara, explicou que um dos motivos da recusa da empresa a assinar o documento é a falta de "propostas concretas" para pôr fim ao problema.

"Para nós a questão não é o valor da indenização", mas sim que o acordo contemple "projetos que sejam realistas e eficazes para resolver a situação", afirmou Ribeira.

Inspeções realizas pelo Ministério do Trabalho e pelo MPT identificaram funcionários de uma empresa fornecedora da Zara trabalhando em condições consideradas análogas à escravidão.

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