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Walter Feldman relativiza demandas de Marina a Aécio

Feldman reforçou que a Rede e Marina não tratam o processo atual como "negociação" mas como apresentação de pontos programáticos

Walter Feldman: aliado de Marina relativizou a questão da quantidade de demandas apresentadas pela ex-ministra (Agencia Camara)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 18h28.

São Paulo - O deputado licenciado Walter Feldman, que coordenou a campanha presidencial de Marina Silva (PSB), relativizou a questão da quantidade de demandas apresentadas pela ex-ministra para definir um possível apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.

"Não tem nenhum sentido acreditar que qualquer partido político, qualquer candidatura que não tenha ido ao segundo turno tem autoridade para fazer o seu programa valer", afirmou.

Feldman reforçou que a Rede - projeto de partido da ex-ministra do qual ele é porta-voz - e Marina não tratam o processo atual como "negociação" mas como apresentação de pontos programáticos.

"Se essas questões forem tratadas no segundo turno já será uma vitória para nós", disse.

Os documentos entregues ao PSDB trazem mais de uma dezenas de temas, entre eles algumas questões polêmicas como manter a demarcação de terras indígenas uma prerrogativa do Executivo - há projeto de lei em trâmite transferindo essa prerrogativa para o Congresso - e a manutenção da idade penal em 18 anos - Aécio já se manifestou na campanha de primeiro turno a favor do projeto de seu vice, Aloysio Nunes, de reduzi-la para 16 anos em casos de crimes hediondos.

Pessoas próximas a Marina têm dito que a questão da maioridade seria essencial para ela, enquanto interlocutores tucanos indicam que seria um ponto inegociável para Aécio. Feldman, por sua vez, diz que a conversa não se dá nesses termos.

Questionado sobre o motivo da demora de Marina em se posicionar - os partidos que a apoiaram já deram suas posições e a própria Rede já indicou voto nulo ou em Aécio -, Feldman repetiu que Marina aguarda um contato do candidato do PSDB e que o compasso da decisão depende agora dos tucanos.

O deputado disse também que é normal Marina se posicionar depois dos partidos. "Ela é a síntese de todo o processo político que revestiu aquele caminho que denominamos de terceira via."

Feldman fez questão de dizer que não há qualquer ansiedade por parte da ex-ministra em receber a resposta sobre os pontos apresentados ao PSDB. "A Marina está muito bem, muito tranquila, muito consciente de seu papel", reforçou.

Perguntado sobre a agenda de Aécio em Pernambuco amanhã, terra de Eduardo Campos, Feldman disse que seria um "espaço bastante adequado" para uma manifestação do candidato.

O PSB, em especial no Pernambuco, já adotou a campanha de Aécio à Presidência. No sábado, 11, o candidato do PSDB se encontrará com a viúva de Campos, Renata.

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São Paulo - O deputado licenciado Walter Feldman, que coordenou a campanha presidencial de Marina Silva (PSB), relativizou a questão da quantidade de demandas apresentadas pela ex-ministra para definir um possível apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.

"Não tem nenhum sentido acreditar que qualquer partido político, qualquer candidatura que não tenha ido ao segundo turno tem autoridade para fazer o seu programa valer", afirmou.

Feldman reforçou que a Rede - projeto de partido da ex-ministra do qual ele é porta-voz - e Marina não tratam o processo atual como "negociação" mas como apresentação de pontos programáticos.

"Se essas questões forem tratadas no segundo turno já será uma vitória para nós", disse.

Os documentos entregues ao PSDB trazem mais de uma dezenas de temas, entre eles algumas questões polêmicas como manter a demarcação de terras indígenas uma prerrogativa do Executivo - há projeto de lei em trâmite transferindo essa prerrogativa para o Congresso - e a manutenção da idade penal em 18 anos - Aécio já se manifestou na campanha de primeiro turno a favor do projeto de seu vice, Aloysio Nunes, de reduzi-la para 16 anos em casos de crimes hediondos.

Pessoas próximas a Marina têm dito que a questão da maioridade seria essencial para ela, enquanto interlocutores tucanos indicam que seria um ponto inegociável para Aécio. Feldman, por sua vez, diz que a conversa não se dá nesses termos.

Questionado sobre o motivo da demora de Marina em se posicionar - os partidos que a apoiaram já deram suas posições e a própria Rede já indicou voto nulo ou em Aécio -, Feldman repetiu que Marina aguarda um contato do candidato do PSDB e que o compasso da decisão depende agora dos tucanos.

O deputado disse também que é normal Marina se posicionar depois dos partidos. "Ela é a síntese de todo o processo político que revestiu aquele caminho que denominamos de terceira via."

Feldman fez questão de dizer que não há qualquer ansiedade por parte da ex-ministra em receber a resposta sobre os pontos apresentados ao PSDB. "A Marina está muito bem, muito tranquila, muito consciente de seu papel", reforçou.

Perguntado sobre a agenda de Aécio em Pernambuco amanhã, terra de Eduardo Campos, Feldman disse que seria um "espaço bastante adequado" para uma manifestação do candidato.

O PSB, em especial no Pernambuco, já adotou a campanha de Aécio à Presidência. No sábado, 11, o candidato do PSDB se encontrará com a viúva de Campos, Renata.

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