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Viúva de Jango diz que exumação é "resgate da memória"

"É um resgate da memória do meu marido", desabafou viúva do ex-presidente, logo após cerimônia oficial de recepção dos restos mortais, na Base Aérea de Brasília

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2014 às 21h36.

Brasília - A viúva do ex-presidente João Goulart, Maria Thereza Goulart, acompanhou nesta quinta-feira, 14, bastante emocionada, a chegada dos restos mortais de Jango a Brasília. "É um resgate da memória do meu marido", desabafou, logo após a cerimônia oficial de recepção dos restos mortais, na Base Aérea de Brasília.

Ao lado de Maria Thereza estava a presidente Dilma Rousseff . Também acompanharam a cerimônia mais de 20 ministros. "A presença de todo mundo aqui foi muito importante, um momento que não vou esquecer mais na minha vida. Foi um momento muito bonito", disse a viúva.

Os restos mortais serão analisados para apurar se o ex-presidente morreu de causas naturais ou foi vítima de envenenamento. Jango foi exumado nesta quarta-feira, 13, em São Borja, interior gaúcho. Ele morreu na Argentina em 6 de dezembro de 1976. Quando faleceu, vivia em Mercedes, província de Corrientes, vizinha do Rio Grande do Sul.

A viúva disse que na época eles moravam "muito longe" e que por esse motivo não foi feito um exame detalhado do corpo de Jango na época de sua morte . "Não teve esse momento de fazer uma autópsia. Acho que até poderiam ter feito, mas ninguém fez e ninguém foi capaz de fazer".

Embora o processo de análise dos restos mortais de Jango esteja sendo tratado sob sigilo pelo governo, a viúva deu um sinal de que haverá exames no Exterior.

Maria Thereza não descartou que Jango tenha morrido por causas naturais. "Essa hipótese também é viável, todas são consideradas. De qualquer maneira, é importante", disse a viúva.

Ela destacou, porém, que a decisão de realizar neste momento a análise representa "coragem e de reconhecimento pelo presidente que ele foi".

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Ao lado de Maria Thereza estava a presidente Dilma Rousseff . Também acompanharam a cerimônia mais de 20 ministros. "A presença de todo mundo aqui foi muito importante, um momento que não vou esquecer mais na minha vida. Foi um momento muito bonito", disse a viúva.

Os restos mortais serão analisados para apurar se o ex-presidente morreu de causas naturais ou foi vítima de envenenamento. Jango foi exumado nesta quarta-feira, 13, em São Borja, interior gaúcho. Ele morreu na Argentina em 6 de dezembro de 1976. Quando faleceu, vivia em Mercedes, província de Corrientes, vizinha do Rio Grande do Sul.

A viúva disse que na época eles moravam "muito longe" e que por esse motivo não foi feito um exame detalhado do corpo de Jango na época de sua morte . "Não teve esse momento de fazer uma autópsia. Acho que até poderiam ter feito, mas ninguém fez e ninguém foi capaz de fazer".

Embora o processo de análise dos restos mortais de Jango esteja sendo tratado sob sigilo pelo governo, a viúva deu um sinal de que haverá exames no Exterior.

Maria Thereza não descartou que Jango tenha morrido por causas naturais. "Essa hipótese também é viável, todas são consideradas. De qualquer maneira, é importante", disse a viúva.

Ela destacou, porém, que a decisão de realizar neste momento a análise representa "coragem e de reconhecimento pelo presidente que ele foi".

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