Visita de Xi Jinping será novo marco em relação Brasil-China
O ministro de Negócios Exteriores da China, Wang Yi, citou intenção de se criar um fundo de investimentos para o desenvolvimento na América Latina e no Caribe
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2014 às 19h22.
Brasília - O ministro de Negócios Exteriores da China , Wang Yi, disse hoje, após se reunir com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo , que a visita oficial do presidente Xi Jinping ao país, em julho, deve se tornar “um novo marco” na história do relacionamento entre os dois países.
A presidente Dilma Rousseff receberá o ministro chinês na manhã deste sábado (26).
Wang Yi disse que a visita do presidente chinês terá três focos: aprofundar a cooperação China-Brasil em todas as áreas e demonstrar apoio à reunião da cúpula do Brics, em Fortaleza.
Além disso, ele quer participar de encontro dos chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos (Celac) mais China e Brasil.
“A China, o Brasil e a Celac vão fazer uma reunião de líderes e, nesse encontro, vão declarar o estabelecimento de um fórum China-Celac".
O ministro Yi disse que a reforma implementada pelo governo chinês abre oportunidades para o aumento da participação de empresas latino-americanas no mercado do país.
Ele destacou também que a China tem alta dependência de petróleo e gás natural no longo prazo e apenas 10% de suas importações saem da região.
“Gostaríamos de desenvolver um plano estratégico conjunto na área nos próximos anos”, disse.
Além disso, dos mais de US$ 90 bilhões de investimentos chineses no exterior em 2013, apenas US$ 16,5 bilhões foram aplicados na América Latina e no Caribe, o que abre um grande espaço a ser explorado, disse o ministro, citando a intenção de se criar um fundo de investimentos para o desenvolvimento da região.
Sobre o Brasil, Wang Yi disse que a China se interessa em investir em todos os setores de infraestrutura e que suas empresas são as mais competitivas do mundo em ferrovias, rodovias, hidrovias e energia elétrica.
Ele disse esperar que, com a abertura da economia, mais empresas brasileiras façam negócios na China. Grandes empresas brasileiras têm se consolidado na China, como a Embraer, Vale, BRFoods e o Grupo Votorantim.
Aliado ao chanceler Luiz Alberto Figueiredo, o ministro chinês defendeu a reforma de organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional e outros ligados à ONU, como fundamentais para a nova governança global, que se desenha com a ascensão dos países emergentes como importantes atores globais.
Sobre o banco de desenvolvimento, discutido no fórum do Brics, os chanceleres não falaram sobre os aportes que cada país fará, mas confirmaram a expectativa de que seja anunciado na Cúpula de Fortaleza, em julho.
Figueiredo disse que a presidente Dilma convidou Xi Jinping para assistir à final da Copa do Mundo, no Rio, no dia 13 de julho.
Brasília - O ministro de Negócios Exteriores da China , Wang Yi, disse hoje, após se reunir com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo , que a visita oficial do presidente Xi Jinping ao país, em julho, deve se tornar “um novo marco” na história do relacionamento entre os dois países.
A presidente Dilma Rousseff receberá o ministro chinês na manhã deste sábado (26).
Wang Yi disse que a visita do presidente chinês terá três focos: aprofundar a cooperação China-Brasil em todas as áreas e demonstrar apoio à reunião da cúpula do Brics, em Fortaleza.
Além disso, ele quer participar de encontro dos chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos (Celac) mais China e Brasil.
“A China, o Brasil e a Celac vão fazer uma reunião de líderes e, nesse encontro, vão declarar o estabelecimento de um fórum China-Celac".
O ministro Yi disse que a reforma implementada pelo governo chinês abre oportunidades para o aumento da participação de empresas latino-americanas no mercado do país.
Ele destacou também que a China tem alta dependência de petróleo e gás natural no longo prazo e apenas 10% de suas importações saem da região.
“Gostaríamos de desenvolver um plano estratégico conjunto na área nos próximos anos”, disse.
Além disso, dos mais de US$ 90 bilhões de investimentos chineses no exterior em 2013, apenas US$ 16,5 bilhões foram aplicados na América Latina e no Caribe, o que abre um grande espaço a ser explorado, disse o ministro, citando a intenção de se criar um fundo de investimentos para o desenvolvimento da região.
Sobre o Brasil, Wang Yi disse que a China se interessa em investir em todos os setores de infraestrutura e que suas empresas são as mais competitivas do mundo em ferrovias, rodovias, hidrovias e energia elétrica.
Ele disse esperar que, com a abertura da economia, mais empresas brasileiras façam negócios na China. Grandes empresas brasileiras têm se consolidado na China, como a Embraer, Vale, BRFoods e o Grupo Votorantim.
Aliado ao chanceler Luiz Alberto Figueiredo, o ministro chinês defendeu a reforma de organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional e outros ligados à ONU, como fundamentais para a nova governança global, que se desenha com a ascensão dos países emergentes como importantes atores globais.
Sobre o banco de desenvolvimento, discutido no fórum do Brics, os chanceleres não falaram sobre os aportes que cada país fará, mas confirmaram a expectativa de que seja anunciado na Cúpula de Fortaleza, em julho.
Figueiredo disse que a presidente Dilma convidou Xi Jinping para assistir à final da Copa do Mundo, no Rio, no dia 13 de julho.