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Vírus não ameaça controle da pólio, diz ministério

Ministério da Saúde informou que detecção de vírus causador da poliomielite, em Campinas, não ameaça a erradicação da doença no país

Vacina contra poliomelite: vírus foi achado no sistema de esgoto do aeroporto de Viracopos (Parwiz/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 13h55.

Brasília -O Ministério da Saúde informou que a detecção do poliovírus selvagem tipo 1, causador da poliomielite , no sistema de esgoto do Aeroporto Internacional de Viracopos , em Campinas (SP), não tem qualquer relação com a vinda de turistas estrangeiros ao país para a Copa do Mundo nem ameaça a erradicação da doença no Brasil.

A assessoria de imprensa ressaltou que a coleta foi feita pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nos sistemas de esgoto sanitário do aeroporto em março deste ano – bem antes do início do mundial.

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O monitoramento, segundo a pasta, é considerado de rotina e precisa ser feito para garantir a não circulação do vírus no país.

“O Ministério da Saúde acompanha a situação epidemiológica da poliomielite no mundo e mantém o controle da erradicação da doença com coberturas vacinais superiores a 95%. Desde 1990, não há circulação de poliovírus selvagem da poliomielite no Brasil, resultado das políticas de prevenção e vigilância adotadas pelo governo federal”, informou.

O comunicado destacou que, embora a doença tenha sido erradicada do Brasil, alguns países continuam detectando casos de poliomielite, como Síria, Paquistão, Afeganistão, Guiné Equatorial, Etiópia, Iraque, Israel, Somália e Nigéria.

“Esta situação levou a OMS a declarar emergência mundial para garantir a mobilização de recursos e apoio internacional capazes de garantir que a erradicação global da doença seja alcançada”, completou.

“É importante esclarecer que esse achado não significa qualquer mudança na situação epidemiológica do Brasil ou ameaça à eliminação da doença. O Ministério da Saúde reforça a importância de manutenção da cobertura vacinal adequada e da vigilância ativa para todos os municípios. Com o aumento dos deslocamentos internacionais, é esperado que pessoas portando agentes infecciosos presentes em outras partes do mundo circulem no Brasil.”

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