Viracopos quer reduzir burocracia no transporte de carga
O aeroporto começa a operar em dezembro um sistema no país que elimina as guias de papel para trâmite de cargas internacionais
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 08h50.
Campinas, SP - O Aeroporto Internacional de Viracopos , em Campinas, no interior de São Paulo, começa a operar em dezembro um sistema no país que elimina as guias de papel para trâmite de cargas internacionais.
O sistema deve agilizar em pelo menos 10% o tempo de desembaraço das mercadorias no terminal, que hoje é o segundo maior em movimento, com 300 mil toneladas em 2012.
Desenvolvido pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), em parceria com a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, o projeto e-AWB (Air Way Bill) vai desburocratizar o sistema de liberação de cargas internacionais no terminal, adotando o processo eletrônico de conhecimento aéreo. Só em 2012, foram geradas 38 mil guias de papel - cada uma delas tem 12 cópias.
"De 10% a 20% das cargas têm problemas pelo sistema atual. O novo sistema eletrônico agiliza o processo e dá maior segurança e rastreabilidade para o usuário, além de eliminar o uso absurdo de papel", afirma o diretor da Iata para o Brasil, Carlos Ebner.
Hoje, a liberação para exportação passa das 20 horas. A meta é chegar a 5 horas. "A revolução desse sistema será a mesma provocada com o bilhete eletrônico para passageiros quando ele foi criado."
Viracopos será o primeiro aeroporto do País a adotar esse sistema, difundido no mundo. Segundo o representante da Iata, o terminal de Campinas foi o primeiro por vocação, mas o fim das guias de papel deve ser adotado pelos demais terminais cargueiros.
"Começou por Viracopos porque é um aeroporto que tem no seu DNA o movimento de carga, o que facilita. Tanto as companhias como o aeroporto se mostraram dispostos a implantar", disse.
O diretor-presidente da concessionária, Luiz Alberto Küster, disse que há uma expectativa de que todas as companhias adotem o sistema em 2014 por causa da agilização do processo e redução de custos.
"A homologação de Viracopos para a utilização do e-AWB trará mais agilidade às exportações brasileiras." A Lufthansa e a DB Schenker começam a usar o sistema em dezembro na rota Viracopos-Frankfurt (Alemanha). Inicialmente o e-AWB será utilizado apenas na exportação. A partir de 2014, a expectativa é que novas empresas adotem o processo eletrônico.
"Nossa expectativa é reduzir em até 25% o tempo de nossas liberações, com base nas experiências que já temos em outros aeroportos do mundo", afirmou o gerente da Lufthansa em Viracopos, Ditmar Schoendorf.
Abner afirmou que a administração privada dos aeroportos concedidos no Brasil tem agilizado a adoção de novas tecnologias e a busca de maior eficiência na operação. "A gestão privada tem influído nos investimentos, na infraestrutura. Os aeroportos vão se transformar. A Infraero tem seus problemas burocráticos, a Lei de Licitações", disse o diretor da Iata.
Hoje, Viracopos tem 70% de sua receita originária do movimento de cargas. "Pretendemos, ao longo da concessão, equilibrar as receitas em 33% de carga, 33% das tarifas aeroportuárias e 33% de exploração comercial e publicitária", explica Kuster. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Campinas, SP - O Aeroporto Internacional de Viracopos , em Campinas, no interior de São Paulo, começa a operar em dezembro um sistema no país que elimina as guias de papel para trâmite de cargas internacionais.
O sistema deve agilizar em pelo menos 10% o tempo de desembaraço das mercadorias no terminal, que hoje é o segundo maior em movimento, com 300 mil toneladas em 2012.
Desenvolvido pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), em parceria com a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, o projeto e-AWB (Air Way Bill) vai desburocratizar o sistema de liberação de cargas internacionais no terminal, adotando o processo eletrônico de conhecimento aéreo. Só em 2012, foram geradas 38 mil guias de papel - cada uma delas tem 12 cópias.
"De 10% a 20% das cargas têm problemas pelo sistema atual. O novo sistema eletrônico agiliza o processo e dá maior segurança e rastreabilidade para o usuário, além de eliminar o uso absurdo de papel", afirma o diretor da Iata para o Brasil, Carlos Ebner.
Hoje, a liberação para exportação passa das 20 horas. A meta é chegar a 5 horas. "A revolução desse sistema será a mesma provocada com o bilhete eletrônico para passageiros quando ele foi criado."
Viracopos será o primeiro aeroporto do País a adotar esse sistema, difundido no mundo. Segundo o representante da Iata, o terminal de Campinas foi o primeiro por vocação, mas o fim das guias de papel deve ser adotado pelos demais terminais cargueiros.
"Começou por Viracopos porque é um aeroporto que tem no seu DNA o movimento de carga, o que facilita. Tanto as companhias como o aeroporto se mostraram dispostos a implantar", disse.
O diretor-presidente da concessionária, Luiz Alberto Küster, disse que há uma expectativa de que todas as companhias adotem o sistema em 2014 por causa da agilização do processo e redução de custos.
"A homologação de Viracopos para a utilização do e-AWB trará mais agilidade às exportações brasileiras." A Lufthansa e a DB Schenker começam a usar o sistema em dezembro na rota Viracopos-Frankfurt (Alemanha). Inicialmente o e-AWB será utilizado apenas na exportação. A partir de 2014, a expectativa é que novas empresas adotem o processo eletrônico.
"Nossa expectativa é reduzir em até 25% o tempo de nossas liberações, com base nas experiências que já temos em outros aeroportos do mundo", afirmou o gerente da Lufthansa em Viracopos, Ditmar Schoendorf.
Abner afirmou que a administração privada dos aeroportos concedidos no Brasil tem agilizado a adoção de novas tecnologias e a busca de maior eficiência na operação. "A gestão privada tem influído nos investimentos, na infraestrutura. Os aeroportos vão se transformar. A Infraero tem seus problemas burocráticos, a Lei de Licitações", disse o diretor da Iata.
Hoje, Viracopos tem 70% de sua receita originária do movimento de cargas. "Pretendemos, ao longo da concessão, equilibrar as receitas em 33% de carga, 33% das tarifas aeroportuárias e 33% de exploração comercial e publicitária", explica Kuster. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.