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Vice-presidente representará Dilma em cúpula da CPLP

A cúpula terá como assunto central um debate sobre ''os desafios da segurança alimentar e nutricional''

O ministro das Relações Exteriores brasileiro Antonio Patriota integrará a delegação brasileira (©AFP / Evaristo Sa)

O ministro das Relações Exteriores brasileiro Antonio Patriota integrará a delegação brasileira (©AFP / Evaristo Sa)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 22h01.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer representará a presidente Dilma Rousseff na 9ª Cúpula da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que será realizada nesta semana em Moçambique, segundo nota oficial divulgada nesta terça-feira.

A delegação brasileira será integrada também pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. A delegação brasileira deve chegar em Maputo, onde será realizada a conferência, na quarta-feira.

A CPLP foi constituída em 1996 e é formada por Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A cúpula terá como assunto central um debate sobre ''os desafios da segurança alimentar e nutricional''.

No entanto, também está previsto que se discuta a intenção da Guiné Equatorial de fazer parte da comunidade lusófona, inclusão que conta com apoio do Brasil mas que é rejeitada por Portugal.

O ministro das Relações Exteriores português, Paulo Portas, manifestou na semana passada a oposição de seu governo ao ingresso deste país. O ministro justificou o veto devido à falta de progressos em matéria de direitos humanos em Guiné, antiga colônia espanhola.

O Brasil, por sua parte, mantém uma estreita cooperação com o país nas áreas de agricultura, energia, formação profissional, saúde, defesa e divulgação do português, entre outras, e declarou seu apoio à entrada da nação na CPLP.

Segundo comunicado oficial, durante a estadia em Maputo, Temer e Patriota realização encontros bilaterais com o presidente de Moçambique, Armando Guebuza, e com o primeiro-ministro do país, Ares Ali.

Além disso, visitarão um laboratório no qual se desenvolvem remédios contra a Aids, que foi construído em Moçambique com cooperação brasileira.

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